Sacerdote e Sacrifício
Um dos papéis principais dos sacerdotes do Antigo Testamento foi
oferecer sacrifícios. Representavam o povo pecador quando entravam na presença
de Deus com o sangue de animais. O livro de Levítico inclui instruções
detalhadas sobre esse trabalho.
Um dos temas principais do livro de Hebreus é a posição de Jesus como
eterno sumo sacerdote. Do capítulo 2 ao 10, o autor mostra o significado do
sacerdócio de Cristo, que entrou uma vez por todas no Santo dos Santos (Hebreus
9:12).
O mesmo livro explica um fato curioso. "Pois todo sumo sacerdote é
constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário
que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer" (Hebreus 8:3).
Diferente dos sacerdotes levíticos, que levaram animais como sacrifícios, Jesus
se ofereceu como o sacrifício. O sacerdote também é o sacrifício! O sumo
sacerdote entrou no Santo dos Santos levando seu próprio sangue! (Hebreus
9:12).
Considere a importância desse fato. Jesus é a perfeita e completa
solução para o problema do pecado. No Velho Testamento, o sacerdote tinha o seu
papel e o animal sacrificado tinha o seu. O homem, por si só, não era (e ainda
não é) capaz de apagar seus pecados. O sangue de animais, também, não tinha poder
para remover pecados (Hebreus 10:4,11). Os dois juntos, homem e animal, ainda
não conseguiram perdoar pecados. Jesus, porém, é o perfeito e suficiente
sacrifício e o único sacerdote qualificado para entrar e ficar eternamente na
presença do Pai. "Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos,
para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele,
residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz,
por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra,
quer nos céus" (Colossenses 1:18-20).
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