A prosperidade segundo a Bíblia
Hoje mais do que em qualquer outra época da vida da Igreja o assunto prosperidade tem invadido o arraial evangélico, despertando nele uma sofreguidão pelo que é material. As Igrejas que tem optado como diretriz básica do seu ministério a ênfase nesse assunto, numa ânsia de um crescimento numérico rápido, têm muitas delas, explorado esse tema até as últimas consequências, inclusive comprometendo a pureza do Evangelho.
Mas o que é prosperidade? Entendendo o assunto conforme o significado da palavra, vemos que prosperar é “melhorar de condição; progredir; crescer, desenvolver-se; enriquecer”.
Muitos evangélicos acham que pelo fato de serem filhos de Deus (por adoção) deve ser necessariamente rico financeiramente e o argumento que usam é que se a Deus pertence à riqueza (Ag 2.8), então os seus filhos têm que ser ricos também. E o pior de tudo é quando se ensina que se o crente não é próspero (rico) tem problema na sua vida espiritual, ou falta de fé, ou algum pecado que impede a sua prosperidade.
Mas será que no Novo Testamento é isso que é enfatizado? (Lembramos aos irmãos que um determinado assunto para ser normativo na vida da Igreja tem que ter necessariamente o respaldo do Novo Testamento, pois a revelação foi dada de forma progressiva. Se não há confirmação do Novo Testamento para um assunto do Antigo Testamento, o mesmo teve o seu valor circunstancial, mas não é normativo para a Igreja – isto é uma regra básica da
Hermenêutica Bíblica, que é a ciência de interpretação dos textos bíblicos).
Não restam dúvidas de que o Novo Testamento enfatiza a prosperidade do ponto de vista espiritual. Em Efésios 1.3 nos é dito que Deus já abençoou a Sua Igreja com toda a sorte de bênçãos espirituais. Pedro disse sobre o assunto, que Deus nos deu grandes e preciosas promessas pelas quais nos tornamos participantes da natureza divina (2 Pe 1.3,4). João também tratou do assunto quando se dirigiu a Gaio, o destinatário da sua 3ª carta, dizendo que ele era um homem próspero espiritualmente (3 Jo 1,2).
A luz da Bíblia, Deus é soberano e tem gerência direta na vida de todos os seres humanos. A uns Ele dá riquezas, a outros não. “O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o Senhor” Pv 22.2. “Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz” Sl 115.3. (Veja ainda o Salmo 103.19). Ainda sobre a questão da soberania de Deus é bom que todos saibam que ninguém pode ter coisa alguma se não lhe for dada do Céu (Jo 3.27). Tiago também via o assunto dessa maneira quando disse que toda a boa dádiva e todo dom perfeito vinha do alto, descendo do Pai das luzes (Tg 1.17).
Se você irmão tem alguma coisa, algum recurso, prosperou, tem um bom emprego, uma boa casa para morar, um automóvel para se locomover, tem influência, o seu futuro e o dos seus filhos estão garantidos (?) não se ensoberbeça, mas adore a Deus que graciosamente lhe deu essas coisas. Se você querido irmão não tem as coisas citadas acima ou as tem em menor escala não se entristeça, pois Deus não lhe deu isso ou lhe deu pouco, mas por outro lado Ele cuida de você com um cuidado todo especial. Observe os textos a seguir: “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” Sl 37.25. “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem” Hb 13.5,6. Dê graças a Deus por isso em obediência ao que Ele disse em 1 Ts 5.18: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.
Não estou com isso pregando um determinismo, nem sou adepto da “síndrome da Gabriela” (eu nasci assim, vou viver assim e vou morrer assim). Esforce-se, estude, trabalhe, progrida, mas não venda a sua alma por causa disso. Lembre-se de que o Senhor censurou aquelas pessoas que eram ricas materialmente, mas que eram pobres para com Deus (veja a parábola do rico insensato em Lucas 12.13−21).
EDNEIDE SANTANA!!
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
ALMA, ESPÍRITO E CORPO
Alma, Espírito & Corpo
O homem em sua essência possui uma estrutura triúna, todos somos: espírito, alma e corpo. Em 1Ts 5.23 esta verdade é expressa de forma clara e inquestionável: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Há uma grande confusão a respeito de Espírito e Alma, muitos afirmam que se trata da mesma coisa; mas, ao lermos Hb 4.12 concluímos que são distintas entre si. Leia o texto: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Como servos de Deus precisamos conhecer alguns pontos fundamentais da fé, o objetivo deste estudo e mostrar de forma clara e inequívoca que possuímos uma dimensão tríplice: espírito, alma e corpo.
1- ESPÍRITO HUMANO
A nossa vida consiste em aprendermos a exercitar o nosso espírito humano recriado para contatar o Senhor e sermos por ele guiados. Tudo o que necessitamos para alcançarmos uma vida vitoriosa, plena e produtiva, já nos foi dado pelo Espírito Santo residem em nós.
E como o nosso desejo é crescer na presença de Deus, precisamos de revelação. Revelação é o conhecimento que é transmitido pelo Espírito Santo ao nosso espírito.
Há uma diferença considerável entre o conhecimento mental (intelectual) e o conhecimento espiritual. Observe como há tantos que estão nas igrejas, conhecem a Bíblia, mas, este conhecimento não os faz frutificar para a vida eterna. Isto ocorre, pois muitos conhecem a Bíblia apenas intelectualmente (a letra); desprovida da revelação.
Ao lermos as cartas de Paulo percebemos que a sua maior preocupação era a de que os crentes tivessem a revelação de Deus. A revelação transforma através da Palavra as pessoas e a fé se manifesta de forma espontânea, a unção de Deus é transbordante. Veja: Ef 1.17 “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” e “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. Fp 1.9
A revelação é ocorre primeiramente em nosso espírito. O Espírito Santo transmite uma verdade ao nosso espírito, e o nosso espírito para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de Deus; esta função é do nosso espírito. Muitos membros de igrejas estão vivendo apenas como homens naturais, não conseguem discernir as coisas do espírito, pois não sabem usar seu próprio espírito para discernir a verdade de Deus.
O Espírito Santo que habita em nós fala conosco. Se alguém nunca ouviu o Senhor no espírito, então provavelmente não se converteu, pois somos gerados pela Palavra de Deus, se Deus não falou, então não houve Palavra e, e o novo nascimento não ocorreu.
Mas, como posso perceber e ou ouvir o espírito? Entendemos que o nosso espírito é muitas vezes chamado de coração na Bíblia. No texto, Paulo explica que o coração é o espírito, ou pelo menos é o meio pelo qual ele é percebido. Quando a Bíblia faz referência ao coração, aponta para algo íntimo, das profundezas de nosso ser (comunhão, intuição e consciência).
Em Rm 2.29 lemos: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”.
Veja mais sobre o espírito humano:
a) Deus é Espírito – Jo 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Entende-se que, para que possamos ter contato com a matéria precisamos ser matéria, da mesma forma, para que possamos ter contato com Deus que é Espírito, precisamos ser um espírito também. Não ouvimos a voz de Deus com os nosso ouvidos físicos e tão pouco o veremos com os olhos da carne. Mas, a Bíblia afirma que é possível conhecer a Deus e este contato é possível apenas através de nosso espírito.
b) Através do espírito, adquirimos conhecimento espiritual – 1Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
O conhecimento importante que há em nossa vida cristã é adquirido espiritualmente. Há no meio cristão muitos usando a mente para entender as coisas que só é possível discerni-las espiritualmente, em conseqüência lêem a Bíblia e não a entendem e sobre conclusões erradas edificam a vida.
c) O nascer de novo é no espírito – Jo 3.6 “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”.
O pecado de Adão produziu uma série de conseqüências que se estendeu a toda humanidade. Quando falamos da morte de Adão, não nos referimos à morte física, sim espiritual. O seu espírito morreu para o Eterno, esta morte se estendeu a todos os homens “naturais”. A morte espiritual não extinguiu o espírito, encontra-se morto, incapaz de estabelecer contato com o Criador. O Nascer de novo é o renascimento deste espírito para Deus.
d) Andar no espírito.
O Novo Testamento exorta-nos a andar no espírito e quando entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, numa união indissolúvel, necessitamos que o nosso espírito esteja vivo, pois é através dele que recebemos toda a direção que procede do Espírito de Deus. O nosso espírito é a parte do nosso ser que tem como função contatar a Deus.
A nossa vida consiste em sermos guiados pelo Espírito, se não consigo ouvir o que o Espírito Santo está dizendo, como serei guiado?
Deus habita em nós na pessoa do Espírito Santo, nos molda e nos guia a toda verdade; estas ações não são frutos de doutrinas teológicas, sim, revelação de Deus.
e) Somos espirituais – 1Co 14.14 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera”.
Paulo afirma que: “se eu orar... então o meu espírito ora”. O apostolo mostra de forma clara que o “eu” e o “espírito” são a mesma coisa, concluímos que Paulo se via como um ser espiritual.
É evidente que não somos apenas espírito, somos também alma e corpo. Paulo ao escrever aos crentes de Roma afirma que é também matéria (corpo): Rm 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne...”
A divisão que apresentamos tem como objetivo facilitar a compreensão. O homem é um ser constituído de três partes, a saber: espírito, alma e corpo.
O corpo que hoje possuímos é apenas a nossa morada terrestre, quando estivermos com o Senhor, nos céus, receberemos uma habitação celestial. Leia: 1Co 5.1,2 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.
2- ALMA
A palavra de Deus aponta-nos a alma como composta de três partes, são elas: a mente, a vontade e a emoção. Estas três faculdades constitui a personalidade humana. A alma é a sede da nossa personalidade, é o nosso “EU”. É por esse motivo que a Bíblia, em alguns textos, chama o homem de “alma”. A alma concentra as principais características do homem, tais como: amor, idéias, pensamentos, etc.
a) Função da Vontade:
Buscar - 1Cr 22.19 “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus”. Buscar é uma função da vontade e ela está na alma.
Recusar - Jó 6.7 “Aquilo que a minha alma recusava tocar”. Recusar é uma função da vontade.
Escolher - Jó 7.15 “pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”. Escolher também é uma função da vontade.
À luz dos textos citados, concluímos que a vontade é uma das funções da alma.
A vontade é o instrumento para nossas decisões e indisposições. Sem a existência da vontade seriamos semelhantes a um robô. O pecar ou não pecador está relacionado à vontade.
b) Função da Emoção:
A emoção é extremamente importante, ela traz “cor” à vida humana, no entanto, jamais podemos nos deixar guiar por ela. As emoções se manifestam de muitas formas, entre elas: amor, ódio, alegria, tristeza, pesar, saudade, desejo, etc.
Alguns exemplos de emoções:
Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.
Ódio – 2Sm 5.8 “Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece”. (ver também: Ez 36.5) Expressões como: menosprezo, aborrecimento, desprezo, etc. significam ódio e, vemos que procedem da alma.
Alegria – Is 61.10 “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus”. Sl 86.4 “Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma”. A alegria, segundo os textos citados é uma emoção da alma.
c) Função da Mente:
Os textos de Romanos e Provérbios sugerem que a alma necessita de conhecimento.
Conhecimento - Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Pv 2.10 “Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma”. Conforme os textos, Conhecimento é uma função da mente, logo, a mente é uma função da alma.
Saber – Sl 139.14 “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. Saber é uma função da mente, e, portanto, também da alma.
Lembrar – Lm 3.20 “Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim”. O texto de Lamentações afirma claramente que a alma pode se lembrar. A Lembrança é uma das funções da mente. Podemos afirmar que a mente é uma função da alma.
A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa mente for obscurecida, jamais chegaremos ao pleno conhecimento da Verdade. A renovação da mente nos possibilita experimentar e entender a vontade de Deus, que é revelada em nosso espírito.
Os tópicos apresentados, com base na Bíblia, não deixam dúvidas quanto às funções da alma, são elas: mente, vontade e emoção.
A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo os padrões da alma (vontade, mente e emoções) são chamados de carnais. Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado; pois, os que andam no pecado possivelmente ainda não nasceram (1Jo 3.9 “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”). Os cristãos que vivem segundo os padrões da alma tendem a seguir a função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo:
a) Os emotivos usam as emoções como critério da vida espiritual. Se forem tomados por calafrios e fortes emoções conseguem fazer a Obra de Deus, mas, se as emoções acabam, também o ânimo se esvai.
b) Padrões da Mente, estes recusam as emoções; até criticam os emotivos como sendo carnais. O que não percebem é que andar segundo a mente também é da alma. Os que andam segundo o padrão da mente tendem a ser extremamente críticos e naturais na Obra. Geralmente, não aceitam o sobrenatural e quere colocar o Espírito Santo nos seus padrões de mente.
c) Empolgados pela Vontade (oba-oba) é a características de alguns crentes. Sempre dispostos a iniciar alguma atividade, porém, em pouco tempo o “fogo se apaga”, não são dotados de perseverança. E até afirmam: “Se não tenho vontade, não preciso orar, ler a Bíblia e jejuar, afinal, Deus não quer sacrifício”. Tem aparência de piedosos, mas se trata apenas de desculpas da carne para não servir a Deus.
Se o nosso andar é segundo a alma, invariavelmente cairemos em um dos três pontos expostos acima ou em todos eles. Lembre-se: “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Rm 8.8
Concluirmos que a nossa alma é ruim não é correto. O Erro é andarmos confiados em sua capacidade de pensar, entender e sentir. Os que andam segundo a alma não andam por fé.
Devemos transformá-la e este processo de transformação dura a vida inteira. Como transformar a alma? Renovando a mente!
A mente é a primeira função da alma, se a mudamos, os reflexos da transformação envolve toda a nossa vida. E a única forma de mudar a nossa mente e conformando-a com a Palavra de Deus. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).
sou eu mesmo quem me transformo na medida que me encho com a Palavra de Deus.
3- O CORPO
A Bíblia nos diz de forma clara que o nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre. É o lugar onde moramos nesse mundo. A função básica do corpo é ter contato com o mundo físico.
Paulo escreve aos irmãos de Corinto e afirma:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. 2Co 5.1-4
O nosso corpo não tem conserto e nem salvação. Precisamos receber um novo corpo. No céu não teremos uma nova alma, mas, teremos um novo corpo. O nosso espírito foi regenerado e a nossa alma está sendo transforma e o nosso corpo será glorificado. Estes são os aspectos passado, presente e futuro da nossa salvação.
EDNEIDE SANTANA!!
O homem em sua essência possui uma estrutura triúna, todos somos: espírito, alma e corpo. Em 1Ts 5.23 esta verdade é expressa de forma clara e inquestionável: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Há uma grande confusão a respeito de Espírito e Alma, muitos afirmam que se trata da mesma coisa; mas, ao lermos Hb 4.12 concluímos que são distintas entre si. Leia o texto: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Como servos de Deus precisamos conhecer alguns pontos fundamentais da fé, o objetivo deste estudo e mostrar de forma clara e inequívoca que possuímos uma dimensão tríplice: espírito, alma e corpo.
1- ESPÍRITO HUMANO
A nossa vida consiste em aprendermos a exercitar o nosso espírito humano recriado para contatar o Senhor e sermos por ele guiados. Tudo o que necessitamos para alcançarmos uma vida vitoriosa, plena e produtiva, já nos foi dado pelo Espírito Santo residem em nós.
E como o nosso desejo é crescer na presença de Deus, precisamos de revelação. Revelação é o conhecimento que é transmitido pelo Espírito Santo ao nosso espírito.
Há uma diferença considerável entre o conhecimento mental (intelectual) e o conhecimento espiritual. Observe como há tantos que estão nas igrejas, conhecem a Bíblia, mas, este conhecimento não os faz frutificar para a vida eterna. Isto ocorre, pois muitos conhecem a Bíblia apenas intelectualmente (a letra); desprovida da revelação.
Ao lermos as cartas de Paulo percebemos que a sua maior preocupação era a de que os crentes tivessem a revelação de Deus. A revelação transforma através da Palavra as pessoas e a fé se manifesta de forma espontânea, a unção de Deus é transbordante. Veja: Ef 1.17 “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” e “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. Fp 1.9
A revelação é ocorre primeiramente em nosso espírito. O Espírito Santo transmite uma verdade ao nosso espírito, e o nosso espírito para a nossa mente. A mente por si só não pode ter revelação de Deus; esta função é do nosso espírito. Muitos membros de igrejas estão vivendo apenas como homens naturais, não conseguem discernir as coisas do espírito, pois não sabem usar seu próprio espírito para discernir a verdade de Deus.
O Espírito Santo que habita em nós fala conosco. Se alguém nunca ouviu o Senhor no espírito, então provavelmente não se converteu, pois somos gerados pela Palavra de Deus, se Deus não falou, então não houve Palavra e, e o novo nascimento não ocorreu.
Mas, como posso perceber e ou ouvir o espírito? Entendemos que o nosso espírito é muitas vezes chamado de coração na Bíblia. No texto, Paulo explica que o coração é o espírito, ou pelo menos é o meio pelo qual ele é percebido. Quando a Bíblia faz referência ao coração, aponta para algo íntimo, das profundezas de nosso ser (comunhão, intuição e consciência).
Em Rm 2.29 lemos: “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus”.
Veja mais sobre o espírito humano:
a) Deus é Espírito – Jo 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Entende-se que, para que possamos ter contato com a matéria precisamos ser matéria, da mesma forma, para que possamos ter contato com Deus que é Espírito, precisamos ser um espírito também. Não ouvimos a voz de Deus com os nosso ouvidos físicos e tão pouco o veremos com os olhos da carne. Mas, a Bíblia afirma que é possível conhecer a Deus e este contato é possível apenas através de nosso espírito.
b) Através do espírito, adquirimos conhecimento espiritual – 1Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.
O conhecimento importante que há em nossa vida cristã é adquirido espiritualmente. Há no meio cristão muitos usando a mente para entender as coisas que só é possível discerni-las espiritualmente, em conseqüência lêem a Bíblia e não a entendem e sobre conclusões erradas edificam a vida.
c) O nascer de novo é no espírito – Jo 3.6 “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”.
O pecado de Adão produziu uma série de conseqüências que se estendeu a toda humanidade. Quando falamos da morte de Adão, não nos referimos à morte física, sim espiritual. O seu espírito morreu para o Eterno, esta morte se estendeu a todos os homens “naturais”. A morte espiritual não extinguiu o espírito, encontra-se morto, incapaz de estabelecer contato com o Criador. O Nascer de novo é o renascimento deste espírito para Deus.
d) Andar no espírito.
O Novo Testamento exorta-nos a andar no espírito e quando entendemos que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com Deus, numa união indissolúvel, necessitamos que o nosso espírito esteja vivo, pois é através dele que recebemos toda a direção que procede do Espírito de Deus. O nosso espírito é a parte do nosso ser que tem como função contatar a Deus.
A nossa vida consiste em sermos guiados pelo Espírito, se não consigo ouvir o que o Espírito Santo está dizendo, como serei guiado?
Deus habita em nós na pessoa do Espírito Santo, nos molda e nos guia a toda verdade; estas ações não são frutos de doutrinas teológicas, sim, revelação de Deus.
e) Somos espirituais – 1Co 14.14 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera”.
Paulo afirma que: “se eu orar... então o meu espírito ora”. O apostolo mostra de forma clara que o “eu” e o “espírito” são a mesma coisa, concluímos que Paulo se via como um ser espiritual.
É evidente que não somos apenas espírito, somos também alma e corpo. Paulo ao escrever aos crentes de Roma afirma que é também matéria (corpo): Rm 7.18 “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne...”
A divisão que apresentamos tem como objetivo facilitar a compreensão. O homem é um ser constituído de três partes, a saber: espírito, alma e corpo.
O corpo que hoje possuímos é apenas a nossa morada terrestre, quando estivermos com o Senhor, nos céus, receberemos uma habitação celestial. Leia: 1Co 5.1,2 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.
2- ALMA
A palavra de Deus aponta-nos a alma como composta de três partes, são elas: a mente, a vontade e a emoção. Estas três faculdades constitui a personalidade humana. A alma é a sede da nossa personalidade, é o nosso “EU”. É por esse motivo que a Bíblia, em alguns textos, chama o homem de “alma”. A alma concentra as principais características do homem, tais como: amor, idéias, pensamentos, etc.
a) Função da Vontade:
Buscar - 1Cr 22.19 “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus”. Buscar é uma função da vontade e ela está na alma.
Recusar - Jó 6.7 “Aquilo que a minha alma recusava tocar”. Recusar é uma função da vontade.
Escolher - Jó 7.15 “pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura”. Escolher também é uma função da vontade.
À luz dos textos citados, concluímos que a vontade é uma das funções da alma.
A vontade é o instrumento para nossas decisões e indisposições. Sem a existência da vontade seriamos semelhantes a um robô. O pecar ou não pecador está relacionado à vontade.
b) Função da Emoção:
A emoção é extremamente importante, ela traz “cor” à vida humana, no entanto, jamais podemos nos deixar guiar por ela. As emoções se manifestam de muitas formas, entre elas: amor, ódio, alegria, tristeza, pesar, saudade, desejo, etc.
Alguns exemplos de emoções:
Amor – 1Sm 18.1 “...e Jônatas o amou como à sua própria alma”. (ver também: Ct 1.7 e Sl 42.1) O amor é algo que surge em nossas almas e isso confirma que dentro da alma existe uma função como a emoção.
Ódio – 2Sm 5.8 “Davi, naquele dia, mandou dizer: Todo o que está disposto a ferir os jebuseus suba pelo canal subterrâneo e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece”. (ver também: Ez 36.5) Expressões como: menosprezo, aborrecimento, desprezo, etc. significam ódio e, vemos que procedem da alma.
Alegria – Is 61.10 “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus”. Sl 86.4 “Alegra a alma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevo a minha alma”. A alegria, segundo os textos citados é uma emoção da alma.
c) Função da Mente:
Os textos de Romanos e Provérbios sugerem que a alma necessita de conhecimento.
Conhecimento - Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Pv 2.10 “Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma”. Conforme os textos, Conhecimento é uma função da mente, logo, a mente é uma função da alma.
Saber – Sl 139.14 “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. Saber é uma função da mente, e, portanto, também da alma.
Lembrar – Lm 3.20 “Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim”. O texto de Lamentações afirma claramente que a alma pode se lembrar. A Lembrança é uma das funções da mente. Podemos afirmar que a mente é uma função da alma.
A mente é a função mais importante da alma. Se a nossa mente for obscurecida, jamais chegaremos ao pleno conhecimento da Verdade. A renovação da mente nos possibilita experimentar e entender a vontade de Deus, que é revelada em nosso espírito.
Os tópicos apresentados, com base na Bíblia, não deixam dúvidas quanto às funções da alma, são elas: mente, vontade e emoção.
A Palavra de Deus nos mostra que aqueles que andam segundo os padrões da alma (vontade, mente e emoções) são chamados de carnais. Carnal não é exatamente aquele que anda na prática do pecado; pois, os que andam no pecado possivelmente ainda não nasceram (1Jo 3.9 “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”). Os cristãos que vivem segundo os padrões da alma tendem a seguir a função da alma que lhes é mais peculiar. Por exemplo:
a) Os emotivos usam as emoções como critério da vida espiritual. Se forem tomados por calafrios e fortes emoções conseguem fazer a Obra de Deus, mas, se as emoções acabam, também o ânimo se esvai.
b) Padrões da Mente, estes recusam as emoções; até criticam os emotivos como sendo carnais. O que não percebem é que andar segundo a mente também é da alma. Os que andam segundo o padrão da mente tendem a ser extremamente críticos e naturais na Obra. Geralmente, não aceitam o sobrenatural e quere colocar o Espírito Santo nos seus padrões de mente.
c) Empolgados pela Vontade (oba-oba) é a características de alguns crentes. Sempre dispostos a iniciar alguma atividade, porém, em pouco tempo o “fogo se apaga”, não são dotados de perseverança. E até afirmam: “Se não tenho vontade, não preciso orar, ler a Bíblia e jejuar, afinal, Deus não quer sacrifício”. Tem aparência de piedosos, mas se trata apenas de desculpas da carne para não servir a Deus.
Se o nosso andar é segundo a alma, invariavelmente cairemos em um dos três pontos expostos acima ou em todos eles. Lembre-se: “os que estão na carne não podem agradar a Deus”. Rm 8.8
Concluirmos que a nossa alma é ruim não é correto. O Erro é andarmos confiados em sua capacidade de pensar, entender e sentir. Os que andam segundo a alma não andam por fé.
Devemos transformá-la e este processo de transformação dura a vida inteira. Como transformar a alma? Renovando a mente!
A mente é a primeira função da alma, se a mudamos, os reflexos da transformação envolve toda a nossa vida. E a única forma de mudar a nossa mente e conformando-a com a Palavra de Deus. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).
sou eu mesmo quem me transformo na medida que me encho com a Palavra de Deus.
3- O CORPO
A Bíblia nos diz de forma clara que o nosso corpo é apenas a nossa casa terrestre. É o lugar onde moramos nesse mundo. A função básica do corpo é ter contato com o mundo físico.
Paulo escreve aos irmãos de Corinto e afirma:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. 2Co 5.1-4
O nosso corpo não tem conserto e nem salvação. Precisamos receber um novo corpo. No céu não teremos uma nova alma, mas, teremos um novo corpo. O nosso espírito foi regenerado e a nossa alma está sendo transforma e o nosso corpo será glorificado. Estes são os aspectos passado, presente e futuro da nossa salvação.
EDNEIDE SANTANA!!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
JOSÉ: DA PRISÃO AO PALÁCIO
JOSÉ: Da Prisão ao Palácio
"Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?" Gênesis 39:9
QUE HISTÓRIA! A história emocionante. A história de José tem todas as partes de um enredo - (1) os detalhes de seu nascimento; (2) a trama invejosa de seus irmãos mais velhos; (3) o complô do assassinato; (4) o encobrimento; (5) a apavorante viagem para o Egito (com tempo para pensar na rápida mudança de filho favorito a escravo); (6) a política da casa de Potifar e a esposa de Potifar interessada em José; (7) o horror da prisão; (8) a subida para o poder como intérprete de sonhos; (9) os anos de fartura e os anos de escassez; (10) o esforço para manter o controle emocional à vista de seus irmãos; (11) o dinheiro nos sacos e o copo perdido; (12) a prova do caráter mudado de seus irmãos; (13) José contando aos irmãos quem ele realmente era; (14) a emocionante reunião de pai e filho. A verdade é às vezes muito estranha!
Os Primeiros Anos - Gên. 30:22-24
Duas irmãs estão casadas com o mesmo homem, que tem mais amor por uma do que pela outra. Este não é um plano para um lar feliz! A rivalidade cresce quando a esposa menos amada, Léia, tem seis filhos - e Raquel, a outra esposa, não tem nenhum.
"Dê-me filhos; se não, eu morro!" Raquel finalmente suplica (Gên. 30:1 BLH). Então, quando José nasce, Raquel comemora pedindo outro filho (Gên. 30:24).
O que acontece no nascimento do segundo filho de Raquel? Gên. 35:16-20
José nasceu em um lar cheio de brigas. Então, ele é deixado sem mãe. Ele aparece na Bíblia novamente como um rapaz de dezessete anos, cuidando de ovelhas com seus irmãos mais velhos. Os irmãos de José não são muito amigos. Leia Gênesis 37:2.
Os problemas aumentam quando Jacó mostra que José é seu filho favorito, mandando fazer uma roupa especial para ele. Leia Gênesis 37:4. A situação piora quando José decide contar aos irmãos um sonho que teve.
Que partes do sonho de José ofendem ainda mais os irmãos? Gên. 37:5-8
Para piorar as coisas, José teve outro sonho! Até Jacó ficou zangado! Gênesis 37:10.
A história dos primeiros anos de José mostra como é importante uma boa vida familiar para as crianças. Quando temos cinco ou seis anos, nosso caráter está formado para toda a vida. Como é importante que os pais façam tudo o que puderem para apoiar os filhos a fim de que cresçam emocionalmente equilibrados.
"Aí Vem o Sonhador" - Gên. 37:13-26
Imagine uma família tão complicada que alguns irmãos planejassem matar um deles. Felizmente, um dos irmãos sugeriu outro plano.
Que fato ajudou os irmãos a decidirem que seria melhor não matar José? Gên. 37:27
Mas dificilmente os momentos decisivos são tão dramáticos quanto a mudança de José, de filho mimado a escravo! Mesmo neste momento terrível, a Bíblia diz que "o Senhor era com José" (Gên. 39:2).
Que fatos na história de José nos permitem ver que o Senhor era com ele? Gên. 37:27; Gên. 39:5, 23; Gên. 41:25,39,40
Muitas pessoas, no lugar de José, ficariam revoltadas; "sua terrível calamidade transformara-o de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si". ( Patriarcas e Profetas)
As tragédias podem tornar as pessoas ainda mais fiéis. Mas as tragédias também podem fazer as pessoas perderem a fé. É fácil receber coragem de cristãos fortalecidos pela tragédia.
A Sedutora - Gên. 39:6-23
No caso de José, ele recusou ceder às palavras tentadoras da esposa do seu senhor. A experiência de José é outro exemplo de obedecer a uma lei mais elevada, em lugar de uma lei escrita pelo povo.
Como a resposta de José à esposa do seu senhor mostra que ele estava agindo por uma lei mais elevada do que alguma lei humana contra o adultério? Gên. 39:9
Vamos imaginar que José tivesse caído na armadilha de ter relações com a esposa de seu senhor. Logo José teria pecado contra si mesmo, contra seu senhor, e até contra a esposa do seu senhor. Mas a resposta de José mostrou que ele estava mais preocupado com o pecado "contra Deus". É evidente que José entendeu que o pecado é contra a natureza de Deus. Muitos séculos mais tarde, Davi cometeu adultério e assassinato. Leia a oração de confissão de Davi, registrada no Salmo 51:4. José e Davi entenderam que seu pecado chegava até o Céu.
A quem Davi considerava haver ofendido com seu pecado? Sal. 51:4.
Agora, José estava preso. Não era por sua culpa que ele estava em outra situação difícil. "Os seus pés foram presos com correntes, e no seu pescoço puseram uma coleira de ferro" (Sal. 105:18,). Teria sido normal se José ficasse revoltado e desanimado.
Da Prisão ao Palácio
Mesmo na prisão, os talentos de José se desenvolveram: "[E o carcereiro] confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali. E nenhum cuidado tinha o carcereiro de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava" (Gên. 39:22, 23).
"A parte que José desempenhou na sombria prisão foi o que o ergueu finalmente à prosperidade e à honra. Deus determinara que ele obtivesse uma experiência pelas tentações, adversidades e lutas, a fim de prepará-lo para ocupar uma posição exaltada."
Leia os sonhos do copeiro, do padeiro, e de Faraó em Gên. 40, 41.
José deixou seus irmãos tão zangados com seus sonhos e interpretações, que eles o lançaram em uma cova. Mas agora, José estava sendo tirado de uma cova da prisão porque podia interpretar sonhos!
Sabiamente, a interpretação de José sobre o sonho dos sete anos gordos e dos sete anos magros veio com uma proposta: "Escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito." Ajunte alimento nos anos de fartura para ter o que fornecer nos anos de escassez (Gên. 41:33-36). O homem escolhido para aquela tarefa foi José. Deste modo, ele deixou de ser um prisioneiro desprezado para ser um dos mais poderosos, honrados e influentes homens em todo o Egito. Veja Gênesis 41:39-43.
José conservou seu caráter puro através de dificuldades e sofrimento. Agora, José foi promovido a uma posição de grande riqueza, poder e honra.
O Sonho Cumprido
"E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos" (Gên. 41:57 BLH). Então, também vieram os irmãos de José. E embora tivessem vendido José à escravidão muitos anos antes, seus primeiros pensamentos depois que José os pôs na prisão foi que essa provação era um castigo por seu pecado!
"Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos; por isso, nos vem esta ansiedade. Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue" (Gên. 42:21, 22).
Como José soube que seus irmãos haviam mudado? Gênesis 42, 43, 44
José podia ter-se revelado a seus irmãos imediatamente. Mas ele os submeteu a uma dolorosa prova a fim de testar seu caráter e ver se haviam mudado. O apelo de Judá foi especialmente doloroso: disposto a ficar na escravidão do Egito em lugar de deixar lá seu irmão mais moço, Benjamim, para sofrer aquele destino (Gên. 44:33). José, satisfeito com a mudança, finalmente revelou-se a eles (Gên. 45:3).
Apesar de a súbita e feliz reviravolta dos acontecimentos ter certamente ajudado José a perdoar, seria compreensível, pelo menos de uma perspectiva humana, que ele aproveitasse para vingar-se de seus irmãos. Em vez de procurar vingança, ele buscou ensinar algumas lições aos seus irmãos, para seu próprio bem. As ações de José mostram a graça de Deus em ação em sua vida, mesmo quando ele estava no auge do poder, em uma terra abertamente pagã.
Leia Gênesis 50:20, 21. José é um símbolo de Jesus. Deus transformou o mal que os irmãos de José lhe fizeram em algo bom. Assim, muitas pessoas foram salvas. Da mesma maneira, Deus tornou o mal que o povo fez a Jesus em bem para que milhares de pessoas fossem salvas. A história de José alcança muitos capítulos em Gênesis. Outros doze livros da Bíblia também mencionam José. Mas ser um símbolo de Jesus é a maior honra. "A integridade de José e sua maravilhosa obra em preservar a vida de todo o povo egípcio era uma representação da vida de Cristo." (Parábolas de Jesus).
A vida inteira de José também reflete a luta da humanidade. A humanidade começou com paz e felicidade no Éden. Então, Adão e Eva logo caíram no abismo do mal. Milhares de anos mais tarde, a humanidade ainda procura a salvação e a liberdade prometidas em Apocalipse. Assim também, a infância mimada de José terminou em um verdadeiro abismo. Por milagre, ele sobreviveu e teve provações e vitórias no Egito. Devemos lembrar-nos da verdade gloriosa de que o amor de Deus ainda salva os pecadores do abismo do desespero!
EDNEIDE SANTANA!!
"Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?" Gênesis 39:9
QUE HISTÓRIA! A história emocionante. A história de José tem todas as partes de um enredo - (1) os detalhes de seu nascimento; (2) a trama invejosa de seus irmãos mais velhos; (3) o complô do assassinato; (4) o encobrimento; (5) a apavorante viagem para o Egito (com tempo para pensar na rápida mudança de filho favorito a escravo); (6) a política da casa de Potifar e a esposa de Potifar interessada em José; (7) o horror da prisão; (8) a subida para o poder como intérprete de sonhos; (9) os anos de fartura e os anos de escassez; (10) o esforço para manter o controle emocional à vista de seus irmãos; (11) o dinheiro nos sacos e o copo perdido; (12) a prova do caráter mudado de seus irmãos; (13) José contando aos irmãos quem ele realmente era; (14) a emocionante reunião de pai e filho. A verdade é às vezes muito estranha!
Os Primeiros Anos - Gên. 30:22-24
Duas irmãs estão casadas com o mesmo homem, que tem mais amor por uma do que pela outra. Este não é um plano para um lar feliz! A rivalidade cresce quando a esposa menos amada, Léia, tem seis filhos - e Raquel, a outra esposa, não tem nenhum.
"Dê-me filhos; se não, eu morro!" Raquel finalmente suplica (Gên. 30:1 BLH). Então, quando José nasce, Raquel comemora pedindo outro filho (Gên. 30:24).
O que acontece no nascimento do segundo filho de Raquel? Gên. 35:16-20
José nasceu em um lar cheio de brigas. Então, ele é deixado sem mãe. Ele aparece na Bíblia novamente como um rapaz de dezessete anos, cuidando de ovelhas com seus irmãos mais velhos. Os irmãos de José não são muito amigos. Leia Gênesis 37:2.
Os problemas aumentam quando Jacó mostra que José é seu filho favorito, mandando fazer uma roupa especial para ele. Leia Gênesis 37:4. A situação piora quando José decide contar aos irmãos um sonho que teve.
Que partes do sonho de José ofendem ainda mais os irmãos? Gên. 37:5-8
Para piorar as coisas, José teve outro sonho! Até Jacó ficou zangado! Gênesis 37:10.
A história dos primeiros anos de José mostra como é importante uma boa vida familiar para as crianças. Quando temos cinco ou seis anos, nosso caráter está formado para toda a vida. Como é importante que os pais façam tudo o que puderem para apoiar os filhos a fim de que cresçam emocionalmente equilibrados.
"Aí Vem o Sonhador" - Gên. 37:13-26
Imagine uma família tão complicada que alguns irmãos planejassem matar um deles. Felizmente, um dos irmãos sugeriu outro plano.
Que fato ajudou os irmãos a decidirem que seria melhor não matar José? Gên. 37:27
Mas dificilmente os momentos decisivos são tão dramáticos quanto a mudança de José, de filho mimado a escravo! Mesmo neste momento terrível, a Bíblia diz que "o Senhor era com José" (Gên. 39:2).
Que fatos na história de José nos permitem ver que o Senhor era com ele? Gên. 37:27; Gên. 39:5, 23; Gên. 41:25,39,40
Muitas pessoas, no lugar de José, ficariam revoltadas; "sua terrível calamidade transformara-o de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si". ( Patriarcas e Profetas)
As tragédias podem tornar as pessoas ainda mais fiéis. Mas as tragédias também podem fazer as pessoas perderem a fé. É fácil receber coragem de cristãos fortalecidos pela tragédia.
A Sedutora - Gên. 39:6-23
No caso de José, ele recusou ceder às palavras tentadoras da esposa do seu senhor. A experiência de José é outro exemplo de obedecer a uma lei mais elevada, em lugar de uma lei escrita pelo povo.
Como a resposta de José à esposa do seu senhor mostra que ele estava agindo por uma lei mais elevada do que alguma lei humana contra o adultério? Gên. 39:9
Vamos imaginar que José tivesse caído na armadilha de ter relações com a esposa de seu senhor. Logo José teria pecado contra si mesmo, contra seu senhor, e até contra a esposa do seu senhor. Mas a resposta de José mostrou que ele estava mais preocupado com o pecado "contra Deus". É evidente que José entendeu que o pecado é contra a natureza de Deus. Muitos séculos mais tarde, Davi cometeu adultério e assassinato. Leia a oração de confissão de Davi, registrada no Salmo 51:4. José e Davi entenderam que seu pecado chegava até o Céu.
A quem Davi considerava haver ofendido com seu pecado? Sal. 51:4.
Agora, José estava preso. Não era por sua culpa que ele estava em outra situação difícil. "Os seus pés foram presos com correntes, e no seu pescoço puseram uma coleira de ferro" (Sal. 105:18,). Teria sido normal se José ficasse revoltado e desanimado.
Da Prisão ao Palácio
Mesmo na prisão, os talentos de José se desenvolveram: "[E o carcereiro] confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali. E nenhum cuidado tinha o carcereiro de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava" (Gên. 39:22, 23).
"A parte que José desempenhou na sombria prisão foi o que o ergueu finalmente à prosperidade e à honra. Deus determinara que ele obtivesse uma experiência pelas tentações, adversidades e lutas, a fim de prepará-lo para ocupar uma posição exaltada."
Leia os sonhos do copeiro, do padeiro, e de Faraó em Gên. 40, 41.
José deixou seus irmãos tão zangados com seus sonhos e interpretações, que eles o lançaram em uma cova. Mas agora, José estava sendo tirado de uma cova da prisão porque podia interpretar sonhos!
Sabiamente, a interpretação de José sobre o sonho dos sete anos gordos e dos sete anos magros veio com uma proposta: "Escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito." Ajunte alimento nos anos de fartura para ter o que fornecer nos anos de escassez (Gên. 41:33-36). O homem escolhido para aquela tarefa foi José. Deste modo, ele deixou de ser um prisioneiro desprezado para ser um dos mais poderosos, honrados e influentes homens em todo o Egito. Veja Gênesis 41:39-43.
José conservou seu caráter puro através de dificuldades e sofrimento. Agora, José foi promovido a uma posição de grande riqueza, poder e honra.
O Sonho Cumprido
"E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos" (Gên. 41:57 BLH). Então, também vieram os irmãos de José. E embora tivessem vendido José à escravidão muitos anos antes, seus primeiros pensamentos depois que José os pôs na prisão foi que essa provação era um castigo por seu pecado!
"Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos; por isso, nos vem esta ansiedade. Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue" (Gên. 42:21, 22).
Como José soube que seus irmãos haviam mudado? Gênesis 42, 43, 44
José podia ter-se revelado a seus irmãos imediatamente. Mas ele os submeteu a uma dolorosa prova a fim de testar seu caráter e ver se haviam mudado. O apelo de Judá foi especialmente doloroso: disposto a ficar na escravidão do Egito em lugar de deixar lá seu irmão mais moço, Benjamim, para sofrer aquele destino (Gên. 44:33). José, satisfeito com a mudança, finalmente revelou-se a eles (Gên. 45:3).
Apesar de a súbita e feliz reviravolta dos acontecimentos ter certamente ajudado José a perdoar, seria compreensível, pelo menos de uma perspectiva humana, que ele aproveitasse para vingar-se de seus irmãos. Em vez de procurar vingança, ele buscou ensinar algumas lições aos seus irmãos, para seu próprio bem. As ações de José mostram a graça de Deus em ação em sua vida, mesmo quando ele estava no auge do poder, em uma terra abertamente pagã.
Leia Gênesis 50:20, 21. José é um símbolo de Jesus. Deus transformou o mal que os irmãos de José lhe fizeram em algo bom. Assim, muitas pessoas foram salvas. Da mesma maneira, Deus tornou o mal que o povo fez a Jesus em bem para que milhares de pessoas fossem salvas. A história de José alcança muitos capítulos em Gênesis. Outros doze livros da Bíblia também mencionam José. Mas ser um símbolo de Jesus é a maior honra. "A integridade de José e sua maravilhosa obra em preservar a vida de todo o povo egípcio era uma representação da vida de Cristo." (Parábolas de Jesus).
A vida inteira de José também reflete a luta da humanidade. A humanidade começou com paz e felicidade no Éden. Então, Adão e Eva logo caíram no abismo do mal. Milhares de anos mais tarde, a humanidade ainda procura a salvação e a liberdade prometidas em Apocalipse. Assim também, a infância mimada de José terminou em um verdadeiro abismo. Por milagre, ele sobreviveu e teve provações e vitórias no Egito. Devemos lembrar-nos da verdade gloriosa de que o amor de Deus ainda salva os pecadores do abismo do desespero!
EDNEIDE SANTANA!!
domingo, 26 de janeiro de 2014
MULHERES NA BIBLIA
Mulheres da Bíblia: (lições de vida) ANA, ESPOSA DE ELCANA
Ana era esposa de Elcana, que viveu na cidade de Ramá por volta de 1170 a.C. O seu marido contrairia novo casamento com uma mulher de nome Penina, por ser Ana estéril; o novo casamento estava dentro das possibilidades de Elcana, que buscou a aplicação do Código de Hamurabi, dispositivo que foi recepcionado pela Lei Judaica, de acordo com o livro de Deuteronômio, que diz: "Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e a amada e a desprezada lhe derem filhos, e o filho primogênito for da desprezada." (Deuteronômio 21:15)
Anualmente a família de Elcana viajava em torno de 18km para a cidade de Siló, ao norte de Betel, para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Elcana provinha de uma família de alto nível social e muito religiosa.
Neste período havia uma tradição entre as mulheres que aquela que não tivesse filhos tinha sobre si uma maldição, o que fazia Ana sofrer de dores de amargura e de humilhação, assim como diz o livro de Samuel: "Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha". (1 Samuel 1:10-11)
Certa manhã, o sacerdote Eli, pela madrugada, encontrou a mulher chamada Ana, deitada em pratos em frente ao santuário, logo pensou que estava embriagada e a repreendeu, porém Ana lhe disse que estava com a alma amargurada e ele, ao ver seu semblante, sentiu a presença de Deus na vida de Ana e profetizou: "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste". (1 Samuel 1:17)
Naquele mesmo dia, Elcana conheceu sua mulher e ela concebeu a um filho chamado Samuel, que significa: foi chamado pelo Senhor. A maldição de Ana, Deus transformou em bênção para ela e para todo o povo de Israel.
A sua bênção foi tão grande que mais tarde Samuel foi eleito por Deus e pelo povo juiz e profeta sobre Israel. A dor, a tristeza e o desprezo, Deus pode transformar em grande bênção, basta apenas crer. Creia... Creia... E aceite, pois a sua misericórdia dura para sempre.
REFLEXÃO
A mulher que ama a Deus
Governa bem a sua casa e os seus filhos (Pv. 31: 10 ao 12 )
Executa tarefas manuais com habilidade e disposição (Pv. 31:13)
É atenta com sua casa e em nada sua família tem falta (Pv. 31: 14 e 15)
Seu colar é a sabedoria e a prudência (Pv. 31:16)
Cuida do seu corpo e tem um espírito forte em Cristo (Pv. 31:17)
Utiliza suas dádivas para servir com amor, é conselheira (Pv. 31: 18 e 19)
EDNEIDE SANTANA!!
Ana era esposa de Elcana, que viveu na cidade de Ramá por volta de 1170 a.C. O seu marido contrairia novo casamento com uma mulher de nome Penina, por ser Ana estéril; o novo casamento estava dentro das possibilidades de Elcana, que buscou a aplicação do Código de Hamurabi, dispositivo que foi recepcionado pela Lei Judaica, de acordo com o livro de Deuteronômio, que diz: "Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e a amada e a desprezada lhe derem filhos, e o filho primogênito for da desprezada." (Deuteronômio 21:15)
Anualmente a família de Elcana viajava em torno de 18km para a cidade de Siló, ao norte de Betel, para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Elcana provinha de uma família de alto nível social e muito religiosa.
Neste período havia uma tradição entre as mulheres que aquela que não tivesse filhos tinha sobre si uma maldição, o que fazia Ana sofrer de dores de amargura e de humilhação, assim como diz o livro de Samuel: "Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha". (1 Samuel 1:10-11)
Certa manhã, o sacerdote Eli, pela madrugada, encontrou a mulher chamada Ana, deitada em pratos em frente ao santuário, logo pensou que estava embriagada e a repreendeu, porém Ana lhe disse que estava com a alma amargurada e ele, ao ver seu semblante, sentiu a presença de Deus na vida de Ana e profetizou: "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste". (1 Samuel 1:17)
Naquele mesmo dia, Elcana conheceu sua mulher e ela concebeu a um filho chamado Samuel, que significa: foi chamado pelo Senhor. A maldição de Ana, Deus transformou em bênção para ela e para todo o povo de Israel.
A sua bênção foi tão grande que mais tarde Samuel foi eleito por Deus e pelo povo juiz e profeta sobre Israel. A dor, a tristeza e o desprezo, Deus pode transformar em grande bênção, basta apenas crer. Creia... Creia... E aceite, pois a sua misericórdia dura para sempre.
REFLEXÃO
A mulher que ama a Deus
Governa bem a sua casa e os seus filhos (Pv. 31: 10 ao 12 )
Executa tarefas manuais com habilidade e disposição (Pv. 31:13)
É atenta com sua casa e em nada sua família tem falta (Pv. 31: 14 e 15)
Seu colar é a sabedoria e a prudência (Pv. 31:16)
Cuida do seu corpo e tem um espírito forte em Cristo (Pv. 31:17)
Utiliza suas dádivas para servir com amor, é conselheira (Pv. 31: 18 e 19)
EDNEIDE SANTANA!!
A VIDA DE ANA!!
A VIDA DE ANA, SEUS SOFRIMENTOS E ALEGRIAS
"...eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sa 1:15).
"... e o seu semblante já não era triste" (1Sa 18).
O seu nome, assim como o seu modo de ser, nos apresenta uma mulher "graciosa" amável, mansa e generosa.
Apesar de possuir estas tão boas características, ela vivia triste.
A Bíblia nos diz que ela e Penina eram esposas de Elcana. Mas enquanto "Penina tinha filhos" ela "Ana não os tinha".
Num lugar mais profundo do seu coração, estava o imenso desejo de ser mãe. A sua alma ansiava por um filho mas a Bíblia diz que "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (1Sa 1:5b).
O seu desejo não estava coincidindo com o desejo de Deus na sua vida naquele momento. O tempo de Deus era diferente do seu tempo, assim como foi o tempo de Sara, o de Rebeca e o de tantas outras mulheres que amavam ao Senhor mas tinham também suas madres cerradas.
No seu casamento com Elcana havia coisas desagradáveis que a faziam sofrer:
1- Elcana, seu marido, não era só dela mas havia uma outra esposa - Penina;
2- o Senhor havia cerrado a sua madre e, assim, ela não podia ter filhos;
3- a sua rival a provocava para a irritar (ela tinha filhos e Ana não).
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava. Ele, muitas vezes, a via chorando. Mas, numa certa ocasião, quando ele e toda a sua família vieram a Siló para adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: "Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Sa 1:8)
Ah, irmã, Elcana não conhecia o anseio que toda mulher tem de ter filhos. Ana o amava mas queria que o Senhor lhe concedesse o privilégio de ter um filho em suas mãos.
Assim como ela, coloquemos também diante do Senhor...
a) o sofrimento que abate o nosso semblante;
b) nossos momentos de solidão;
c) a amargura que guardamos em nosso coração;
d) a tristeza que invade a nossa alma;
e) a ansiedade que nos faz definhar... e depois...
Adoremos, adoremos e adoremos o Senhor que nunca nos abandona e está sempre cuidando de cada detalhe da nossa vida.
Depois que Ana ouviu o seu marido, Elcana, perguntar-lhe se ele não era "melhor do que dez filhos", ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, ela foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a estavam deixando triste.
Ana orava e chorava com "amargura de alma". Ela não estava só porque procurou refúgio no Senhor. Deus estava com ela e ouviu quando ela Lhe pediu um filho. Este pedido, no entanto, veio acompanhado de um voto. Ela disse:
"Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha" (1Sa 1:11).
Irmã, este voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil. Mas ela, certamente, o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho - mas ter um filho para dá-lo ao Senhor.
Deus ouviu a oração de Ana. Ele veio até ela para satisfazer as suas necessidades, dar consolo e conforto à sua alma. Somente Ele seria capaz de consolar o seu coração, dar alívio, apoio e encorajamento.
"Senhor, meu Deus, obrigada porque Tu conheces o meu coração e cuidas dele.
Obrigada, Pai, por responderes as minhas orações e súplicas.
Perdoa-me pelas tantas vezes que abri a minha alma a muitas pessoas e não me lembrei de abri-la primeiramente a Ti.
Perdoa-me por, muitas vezes, não Te ter colocado em primeiro lugar em minha vida.
Senhor, que eu possa confiar em Ti, sabendo que Tu podes mandar anjos - que são nossos irmãos em Cristo - para nos consolar, aconselhar e nos dar o conforto que vêm única e exclusivamente de Ti.
Obrigada, Pai!"
Deus também a Sua Palavra para nos consolar e confortar. Ele nos diz:
"Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a Tua Palavra me vivificou" (Salmo 119:50).
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rom 8:28).
Enquanto Ana chorava e orava silenciosamente, apenas movendo os seus lábios, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu mas ela, amorosamente, respondeu:
"... Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor" (1Sa 1:15).
Irmã, veja como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que ela estava sentindo.
Será que eu ou você usaríamos o mesmo tom de voz (talvez nos revoltássemos e aumentássemos um pouquinho a nossa voz)?
Será que eu ou você teríamos o mesmo respeito e reverência?
Vemos na Palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a bênção sacerdotal dizendo:
"... Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste" (1Sa 1:17).
A partir daí, o quadro da vida de Ana mudou mesmo tendo que...
* dividir o seu marido com a outra;
* ouvir as ofensas da outra;
* encarar o fato de que ainda era estéril;
* lembrar que foi mal compreendida pelo sacerdote.
Ela saiu do templo feliz e com certeza no coração de que a sua vida, a partir daquele momento, iria mudar.
A Bíblia nos diz que ela "... foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Ana, creu, pois o semblante já não era o mesmo.
Pela fé, ela acalmou a sua alma e repousou no Senhor, esperando apenas o dia em que iria ter em seus braços o filhinho que ela tanto desejava mas que iria ofertar ao Senhor.
Irmã, este é o exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé.
O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em Filipenses 4:4:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós!
A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.
Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.
Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor. Ela ensinou os primeiro passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele...
1- aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus);
2- aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar;
3- aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
Irmã, sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.
Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas.
Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que "foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
EDNEIDE SANTANA!!
"...eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sa 1:15).
"... e o seu semblante já não era triste" (1Sa 18).
O seu nome, assim como o seu modo de ser, nos apresenta uma mulher "graciosa" amável, mansa e generosa.
Apesar de possuir estas tão boas características, ela vivia triste.
A Bíblia nos diz que ela e Penina eram esposas de Elcana. Mas enquanto "Penina tinha filhos" ela "Ana não os tinha".
Num lugar mais profundo do seu coração, estava o imenso desejo de ser mãe. A sua alma ansiava por um filho mas a Bíblia diz que "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (1Sa 1:5b).
O seu desejo não estava coincidindo com o desejo de Deus na sua vida naquele momento. O tempo de Deus era diferente do seu tempo, assim como foi o tempo de Sara, o de Rebeca e o de tantas outras mulheres que amavam ao Senhor mas tinham também suas madres cerradas.
No seu casamento com Elcana havia coisas desagradáveis que a faziam sofrer:
1- Elcana, seu marido, não era só dela mas havia uma outra esposa - Penina;
2- o Senhor havia cerrado a sua madre e, assim, ela não podia ter filhos;
3- a sua rival a provocava para a irritar (ela tinha filhos e Ana não).
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava. Ele, muitas vezes, a via chorando. Mas, numa certa ocasião, quando ele e toda a sua família vieram a Siló para adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: "Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Sa 1:8)
Ah, irmã, Elcana não conhecia o anseio que toda mulher tem de ter filhos. Ana o amava mas queria que o Senhor lhe concedesse o privilégio de ter um filho em suas mãos.
Assim como ela, coloquemos também diante do Senhor...
a) o sofrimento que abate o nosso semblante;
b) nossos momentos de solidão;
c) a amargura que guardamos em nosso coração;
d) a tristeza que invade a nossa alma;
e) a ansiedade que nos faz definhar... e depois...
Adoremos, adoremos e adoremos o Senhor que nunca nos abandona e está sempre cuidando de cada detalhe da nossa vida.
Depois que Ana ouviu o seu marido, Elcana, perguntar-lhe se ele não era "melhor do que dez filhos", ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, ela foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a estavam deixando triste.
Ana orava e chorava com "amargura de alma". Ela não estava só porque procurou refúgio no Senhor. Deus estava com ela e ouviu quando ela Lhe pediu um filho. Este pedido, no entanto, veio acompanhado de um voto. Ela disse:
"Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha" (1Sa 1:11).
Irmã, este voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil. Mas ela, certamente, o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho - mas ter um filho para dá-lo ao Senhor.
Deus ouviu a oração de Ana. Ele veio até ela para satisfazer as suas necessidades, dar consolo e conforto à sua alma. Somente Ele seria capaz de consolar o seu coração, dar alívio, apoio e encorajamento.
"Senhor, meu Deus, obrigada porque Tu conheces o meu coração e cuidas dele.
Obrigada, Pai, por responderes as minhas orações e súplicas.
Perdoa-me pelas tantas vezes que abri a minha alma a muitas pessoas e não me lembrei de abri-la primeiramente a Ti.
Perdoa-me por, muitas vezes, não Te ter colocado em primeiro lugar em minha vida.
Senhor, que eu possa confiar em Ti, sabendo que Tu podes mandar anjos - que são nossos irmãos em Cristo - para nos consolar, aconselhar e nos dar o conforto que vêm única e exclusivamente de Ti.
Obrigada, Pai!"
Deus também a Sua Palavra para nos consolar e confortar. Ele nos diz:
"Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a Tua Palavra me vivificou" (Salmo 119:50).
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rom 8:28).
Enquanto Ana chorava e orava silenciosamente, apenas movendo os seus lábios, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu mas ela, amorosamente, respondeu:
"... Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor" (1Sa 1:15).
Irmã, veja como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que ela estava sentindo.
Será que eu ou você usaríamos o mesmo tom de voz (talvez nos revoltássemos e aumentássemos um pouquinho a nossa voz)?
Será que eu ou você teríamos o mesmo respeito e reverência?
Vemos na Palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a bênção sacerdotal dizendo:
"... Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste" (1Sa 1:17).
A partir daí, o quadro da vida de Ana mudou mesmo tendo que...
* dividir o seu marido com a outra;
* ouvir as ofensas da outra;
* encarar o fato de que ainda era estéril;
* lembrar que foi mal compreendida pelo sacerdote.
Ela saiu do templo feliz e com certeza no coração de que a sua vida, a partir daquele momento, iria mudar.
A Bíblia nos diz que ela "... foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Ana, creu, pois o semblante já não era o mesmo.
Pela fé, ela acalmou a sua alma e repousou no Senhor, esperando apenas o dia em que iria ter em seus braços o filhinho que ela tanto desejava mas que iria ofertar ao Senhor.
Irmã, este é o exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé.
O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em Filipenses 4:4:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós!
A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.
Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.
Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor. Ela ensinou os primeiro passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele...
1- aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus);
2- aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar;
3- aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
Irmã, sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.
Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas.
Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que "foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
EDNEIDE SANTANA!!
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
MOISÉS REALMENTE MORREU?
Moisés realmente morreu?
Muitos dizem que Moisés não morreu, mas foi levado por Deus como aconteceu com Enoque e Elias. Outros dizem que Moisés morreu e Deus escondeu o seu corpo para que ninguém o achasse. Afinal, qual das duas opções é a verdadeira?
Para entendermos melhor esta questão, temos que começar por uma passagem bíblica que está em Números 20. 7-12 - veja abaixo:
Moisés fere a rocha
E o Senhor falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso vocês não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.
A passagem acima relata que Deus havia pedido a Moisés que falasse a rocha, e não ferisse a rocha. Por causa da desobediência, Deus proibiu Moisés de conduzir o seu povo a entrar na terra prometida.
Moisés já estava com a idade avançada. Mesmo a bíblia relatando que Moisés tinha uma boa visão e gozava de uma certa saúde, Deus sabia que, seria um fardo para Moisés com cento e vinte anos continuar governando aquele povo cheio de problemas em uma terra em que eles haveriam de conquistar, travando outras batalhas. Por isso Deus encerrou a carreira de Moisés, e passou a liderança a Josué.
Acima, esta o princípio desta proibição, com relação a Moisés de entrar na terra prometida. Veremos agora, se ele morreu ou foi levado em vida para o céu, como Enoque e Elias. Veja a passagem bíblica abaixo:
Deuteronômio 34. 1-8 - Moisés vê a terra prometida mas não entra nela.
Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; e todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; e o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
Analisando a passagem bíblica acima, observamos que:
Primeiro: Moisés não poderia narrar este fato sendo que ele havia morrido? Veja a passagem em Deuteronômio 34. 5-6 "Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura". Observem que: Moisés havia morrido. E como o povo ficou sabendo do local da sua morte. A pessoa que escreveu este acontecimento, deveria estar presente naquela localidade, e sabia perfeitamente a localização de Moisés, só não encontraram o corpo.
Segundo: O povo não havia entrado na terra prometida. Isto significa que eles ainda estavam estacionados na terra de Moabe aguardando a Moisés, que não havia retornado do monte Nebo.
Terceiro: Josué como o novo líder da nação, deve ter subido a montanha, a procura de Moisés, e não encontrou. Pergunta: O que você diria a seu povo numa situação dessas, se Deus ainda não havia se manifestado a respeito da morte de Moisés? Você só teria duas opções: Ou dizer que Moisés foi levado por Deus para o céu, como Enoque, ou o mais correto, que Ele havia morrido e Deus o sepultou naquelas terras, e eles não estavam encontrando o seu corpo. Imaginem Josué dizendo: Deus o levou para o céu; e logo após alguém encontrasse o corpo de Moisés? Josué ficaria numa situação complicada com o seu povo. A lógica mais correta era: Procuramos por Moisés, e não o encontramos, o Senhor Deus, deve telo levado e sepultado o seu corpo na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor, mas não achamos o local da sua sepultura. Assim ficaria bem melhor para Josué, e tiraria um peso da sua consciência.
Quarto: Ao receber a informação de que Moisés havia morrido, o povo pranteou durante trinta dias nas campinas de Moabe. Deuteronômio 34. 8 "E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram". Neste texto observamos que: O povo ainda estava acampado nas campinas de Moabe, quando receberam a informação de que Moisés havia morrido.
Quinto: Após o desaparecimento de Moisés, Josué precisava preencher o final deste capítulo do livro de Deuteronômio. Com certeza, ele deve ter buscado muito a Deus antes de chegar a uma conclusão a respeito da morte de Moisés. Então, revelou Deus a Josué a respeito de Moisés Josué 1. 1-2: "Sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel". Deus claramente disse a Josué: Moisés, meu servo, é morto.
Sexto: Se Deus, indicasse o local da sepultura de Moisés, satanás teria instigando o povo a idolatrar seus ossos. Veja que interessante esta passagem bíblica: Judas 1. 9 "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda". Satanás queria saber aonde estava o corpo de Moisés, porque ele não estava encontrando-o. Deus o escondeu, para evitar a idolatria. Um fato parecido com este, é o do tumulo de Davi que esta em Jerusalém Atos 2. 29. Seus ossos são reverenciados até hoje. Pergunto: Imaginem se fossem de Moisés.
Sétimo: Outro fato a se observar, é o da transfiguração de Cristo em Mateus 17. 1-9 "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos".
Transfiguração: Significa, modificar a aparência.
Sobre a transfiguração de Cristo: Deus queria mostrar aos discípulos, de que Jesus era verdadeiramente seu filho, e que ele representava a lei (Moisés: representa o grupo dos santos que serão ressuscitados por ocasião da volta de Jesus) e os profetas (Elias: representa aqueles que não passarão pela morte).
Se notarmos nesta passagem, somente Jesus transfigurou-se, destacando-se de Moisés e Elias, tornando assim o centro das atenções.
Podemos usar a passagem de Romanos 3. 21-24, para entender-mos melhor a respeito da transfiguração de Cristo: "Manifestou-se agora a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus"
Sobre Moisés, se estava morto, e apareceu vivo na transfiguração, então Deus o ressuscitou, e o levou para o seu reino. Motivo pelo qual satanás não estava encontrando o corpo.
Qualquer tentativa de justificar a teoria da reencarnação, com base na transfiguração, está em direta oposição ao ensinamento bíblico em que esta ordenado ao homem morrer um só vez, vindo depois disso o juízo de Deus, Hebreus 9. 27.
EDNEIDE SANTANA!!
Muitos dizem que Moisés não morreu, mas foi levado por Deus como aconteceu com Enoque e Elias. Outros dizem que Moisés morreu e Deus escondeu o seu corpo para que ninguém o achasse. Afinal, qual das duas opções é a verdadeira?
Para entendermos melhor esta questão, temos que começar por uma passagem bíblica que está em Números 20. 7-12 - veja abaixo:
Moisés fere a rocha
E o Senhor falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso vocês não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.
A passagem acima relata que Deus havia pedido a Moisés que falasse a rocha, e não ferisse a rocha. Por causa da desobediência, Deus proibiu Moisés de conduzir o seu povo a entrar na terra prometida.
Moisés já estava com a idade avançada. Mesmo a bíblia relatando que Moisés tinha uma boa visão e gozava de uma certa saúde, Deus sabia que, seria um fardo para Moisés com cento e vinte anos continuar governando aquele povo cheio de problemas em uma terra em que eles haveriam de conquistar, travando outras batalhas. Por isso Deus encerrou a carreira de Moisés, e passou a liderança a Josué.
Acima, esta o princípio desta proibição, com relação a Moisés de entrar na terra prometida. Veremos agora, se ele morreu ou foi levado em vida para o céu, como Enoque e Elias. Veja a passagem bíblica abaixo:
Deuteronômio 34. 1-8 - Moisés vê a terra prometida mas não entra nela.
Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o Senhor mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; e todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; e o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
Analisando a passagem bíblica acima, observamos que:
Primeiro: Moisés não poderia narrar este fato sendo que ele havia morrido? Veja a passagem em Deuteronômio 34. 5-6 "Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura". Observem que: Moisés havia morrido. E como o povo ficou sabendo do local da sua morte. A pessoa que escreveu este acontecimento, deveria estar presente naquela localidade, e sabia perfeitamente a localização de Moisés, só não encontraram o corpo.
Segundo: O povo não havia entrado na terra prometida. Isto significa que eles ainda estavam estacionados na terra de Moabe aguardando a Moisés, que não havia retornado do monte Nebo.
Terceiro: Josué como o novo líder da nação, deve ter subido a montanha, a procura de Moisés, e não encontrou. Pergunta: O que você diria a seu povo numa situação dessas, se Deus ainda não havia se manifestado a respeito da morte de Moisés? Você só teria duas opções: Ou dizer que Moisés foi levado por Deus para o céu, como Enoque, ou o mais correto, que Ele havia morrido e Deus o sepultou naquelas terras, e eles não estavam encontrando o seu corpo. Imaginem Josué dizendo: Deus o levou para o céu; e logo após alguém encontrasse o corpo de Moisés? Josué ficaria numa situação complicada com o seu povo. A lógica mais correta era: Procuramos por Moisés, e não o encontramos, o Senhor Deus, deve telo levado e sepultado o seu corpo na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor, mas não achamos o local da sua sepultura. Assim ficaria bem melhor para Josué, e tiraria um peso da sua consciência.
Quarto: Ao receber a informação de que Moisés havia morrido, o povo pranteou durante trinta dias nas campinas de Moabe. Deuteronômio 34. 8 "E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram". Neste texto observamos que: O povo ainda estava acampado nas campinas de Moabe, quando receberam a informação de que Moisés havia morrido.
Quinto: Após o desaparecimento de Moisés, Josué precisava preencher o final deste capítulo do livro de Deuteronômio. Com certeza, ele deve ter buscado muito a Deus antes de chegar a uma conclusão a respeito da morte de Moisés. Então, revelou Deus a Josué a respeito de Moisés Josué 1. 1-2: "Sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel". Deus claramente disse a Josué: Moisés, meu servo, é morto.
Sexto: Se Deus, indicasse o local da sepultura de Moisés, satanás teria instigando o povo a idolatrar seus ossos. Veja que interessante esta passagem bíblica: Judas 1. 9 "Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda". Satanás queria saber aonde estava o corpo de Moisés, porque ele não estava encontrando-o. Deus o escondeu, para evitar a idolatria. Um fato parecido com este, é o do tumulo de Davi que esta em Jerusalém Atos 2. 29. Seus ossos são reverenciados até hoje. Pergunto: Imaginem se fossem de Moisés.
Sétimo: Outro fato a se observar, é o da transfiguração de Cristo em Mateus 17. 1-9 "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos".
Transfiguração: Significa, modificar a aparência.
Sobre a transfiguração de Cristo: Deus queria mostrar aos discípulos, de que Jesus era verdadeiramente seu filho, e que ele representava a lei (Moisés: representa o grupo dos santos que serão ressuscitados por ocasião da volta de Jesus) e os profetas (Elias: representa aqueles que não passarão pela morte).
Se notarmos nesta passagem, somente Jesus transfigurou-se, destacando-se de Moisés e Elias, tornando assim o centro das atenções.
Podemos usar a passagem de Romanos 3. 21-24, para entender-mos melhor a respeito da transfiguração de Cristo: "Manifestou-se agora a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus"
Sobre Moisés, se estava morto, e apareceu vivo na transfiguração, então Deus o ressuscitou, e o levou para o seu reino. Motivo pelo qual satanás não estava encontrando o corpo.
Qualquer tentativa de justificar a teoria da reencarnação, com base na transfiguração, está em direta oposição ao ensinamento bíblico em que esta ordenado ao homem morrer um só vez, vindo depois disso o juízo de Deus, Hebreus 9. 27.
EDNEIDE SANTANA!!
A HISTÓRIA DE MOISÉS
A História de Moisés
Moisés...A história de Moisés começa a ser contada na Bíblia no livro de Êxodo, no capítulo 2. Moisés foi escolhido por Deus para tirar o povo de Israel de dentro do Egito.
Quando Moisés nasceu, Faraó, um rei muito mal que governava o Egito, havia dado uma ordem para matar todos os bebês homens que fosse filho dos israelitas. Faraó estava com medo de uma revolta, pois o povo de Israel estava só aumentando.
Para não ver seu filho morto, Joquebede, a mãe de Moisés, colocou seu pequeno bebê em uma arca de junco (pequeno cesto) e o soltou em um rio, com sua irmã por perto, na beira do rio a vigiar. Aconteceu que a filha de Faraó, que estava tomando banho no rio, logo abaixo, encontrou o cesto e viu que tinha uma criança a chorar dentro do cesto. Com dó, ela resolveu ficar com a criança, mas precisava de alguém para amamentá-lo, foi então que Mirian, a irmã de Moisés se ofereceu a achar alguém para cuidar do bebê e correndo, sem que a filha de Faraó soubesse, trouxe a própria mãe de Moises para cuidar dele para a filha de Faraó.
Sendo Moisés já uma criança grande, foi devolvido para a Filha de Faraó que o adotou e lhe deu este nome, porque das águas havia sido tirado.
Muita coisa especial aconteceu na vida de Moisés. Sendo ele já grande e sabendo que não era filho da filha de Faraó, certa vez se aborreceu ao ver um Egípcio ferindo um Hebreu e com isto, irou-se e feriu e matou o Egípcio. Pois isto, Faraó voltou-se contra Moisés que acabou fugindo do Egito para não ser morto.
Mas Deus já tinha preparado o destino de Moisés e depois de algum tempo, apareceu para ele na sarça ardente (uma espécie de árvore pegando fogo, mas que não queimava). E então Deus ordenou Moisés a voltar ao Egito e a convencer Faraó a libertar o povo de Israel.
Como esta não era uma tarefa fácil, Deus deu a Moisés sinais de que ele não estava só, Deus estaria com ele, e estes sinais serviriam para que o povo e Faraó acreditassem que o que Moisés dizia era verdade, isto depois de Deus ter convencido o próprio Moisés, que não acreditava ser capaz de fazer tal tarefa.
Chegando à Faraó, Moisés começou seu trabalho. Conforme Deus mandou, Moisés lançou sua vara ao chão e ela se transformou em uma cobra, então Faraó chamou seus feiticeiros, que fizeram o mesmo, porém, a cobra de Moisés engoliu as cobras dos feiticeiros de Faraó. Mas isto não convenceu Faraó, que por não acreditar em Moisés, mandou aumentar o castigo sobre o povo de Israel.
Mais tarde, Moisés continua sua tarefa tentando convencer Faraó e novamente usa os sinais dados por Deus, desta vez lança pragas sobre o Egito, que aconteceram na seguinte ordem:
- Transformou as águas do Egito em sangue;
- Encheu o Egito de rãs;
- Encheu o povo do Egito de piolhos;
- Depois a praga das moscas;
- Depois a praga das doenças dos animais dos Egípcios;
- Depois lançou sarnas (coceiras) que se tornavam úlceras sobre os Egípcios;
- Ainda a praga da saraiva de fogo que queimava tudo sobre o Egito;
- Depois a praga dos gafanhotos;
- E ainda a praga da escuridão, que deixou os Egípcios praticamente cegos por 3 dias.
Só então o coração de Faraó amoleceu e o fez deixar o povo de israel sair do Egito. Mas Deus ainda deu outro castigo a Faraó e seu povo, mesmo após deixar Israel partir, vindo sobre o Egito outra praga que feriu com morto a todos os primogênitos (os filhos homens mais velhos de cada família).
Para comemorar esta vitória, Deus ordenou ao povo de Israel que fosse feita uma festa em forma de culto de agradecimento e deu a esta festa o nome de páscoa, que nada tem a ver com o coelhinho e os ovos de chocolates da páscoa comemorada hoje (peça para sua mamãe ler e te explicar o que fala no livro de Êxodo no capítulo 12 sobre a verdadeira páscoa).
Com tudo isso, Faraó ainda não se rendeu e perseguiu o povo de Israel até cerca-los em frente ao Mar Vermelho. Então, mais uma vez Deus agiu, abrindo o Mar para Seu povo passar e fechando novamente quando o exército de Faraó tentou atravessar, matando todos os seus soldados afogados.
Moisés seguiu sua missão de levar o povo de Deus até a terra prometida e muita coisa especial ainda aconteceu em sua história, como os 10 mandamentos dados por Deus, a rocha que verteu água, o maná que caiu do céu e muito mais. Algumas experiências de Moisés e seu povo ainda comentaremos em outras oportunidades, mas vale a pena e é muito importante você ler toda a história em Êxodo e pedir explicações para o papai e a mamãe ou para o professor da escolinha das crianças.
Por enquanto é só, fiquem com Deus e aprendam esta lição: Deus sempre tem um escolhido para livrar seu povo do mal.
EDNEIDE SANTANA!!
domingo, 19 de janeiro de 2014
QUEM FOI MARIA!!
Estudos » Quem foi Maria!
Quem foi Maria!
Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Miriã, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!
Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.
Sua pessoa
O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica “Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho”. Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, os chamados “Evangelhos da Infância”, somente é relatada em Mateus e Lucas.
Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá. E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!
Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.
De fato, morava em Nazaré. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.
Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de “agraciada”, ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do “Filho do Altíssimo”, mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Co 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Ex 13 .2; Lv 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lc 2. 24).
Aliás, poderia ter dito “não” quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absolutas. Suas Palavras o atestam: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1.38a).
Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lc 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, “bendita” por trazer no ventre o “bendito fruto” do Eterno (cf. Lc 1.42).
Idéias sobre Maria
Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiríamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.
As idéias não encontradas na Bíblia são: a imaculada conceição, a sua virgindade perpétua, a co-redenção, a sua assunção corporal aos céus, o título “Mãe de Deus”, o culto a Maria. Tudo nasce da pergunta se Maria é salva ou salvadora. Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: “o meu espírito exulta em Deus meu salvador” (Lc 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.
A imaculada conceição. É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.23, 24).
Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.
A virgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho “primogênito” e não de “unigênito”.
Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:
“… e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”. (Mt 1.25).
E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1) seriam filhos de José de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou primos de Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer “primo, sobrinho”, não usada aqui pelos evangelistas.
Co-redenção de Maria junto à cruz do Calvário, ou seja, “sócia na obra da salvação”. Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.
Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que “errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!
Diz, no entanto o Novo Testamento: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”( 1Tm 2.5).
“Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque deibaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos” (At 4. 10-12).
Assunção. A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.
Maria, “Mãe de Deus”. Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama “Mãe de Deus”. É mãe, sim, do filho de Deus. Nem “Mãe da Igreja”. São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi “agraciada”, bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.
O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens (Êx 20.3-5). É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.
Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mt 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (Jo 19.27). Instalada a Igreja no Pentecoste, o nome “dado entre os homens, em que devamos ser salvos” é o de Jesus (At 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:
“Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam” (Lc 11.27, 28).
É chamada “Rainha dos Céus” (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira” (Jr 7.18; cf. 44.17-19, 25).
O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.
Como os evangélicos a vemos
Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: “bendita entre as mulheres” (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.
Com todas as gerações nós a chamamos “bem-aventurada” porque cria na palavra de Deus (Lc 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento “Peça à mãe que o filho atende”, que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina “… tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, “Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende”.
Nós a reconhecemos como “bem-aventurada”, ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.
Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Sm 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.
Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Lv 2.22-24; 12.6-8).
Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.
Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lc 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gl 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.
Maria deixou um mandamento: “Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser” (Jo 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.
Fazei tudo quanto ele vos disser
Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3. 36).
FONTE ESTUDO BIBLICO NA ESCOLA DOMINICAL (IGREJA BATISTA SIAO)
EDNEIDE SANTANA!!
Quem foi Maria!
Desejamos saudar as mães cristãs ao meditar sobre a mãe de Jesus, nosso Salvador, modelo de mulher cristã, modelo de mãe, modelo de mãe cristã. Falamos tanto em Pedro, Paulo, João, Barnabé, ou nas santas mulheres da Bíblia como Sara, Miriã, Débora, Ester, Maria Madalena, Marta e Maria, Priscila, mesmo a anônima samaritana, mas esquecemos de voltar os olhos, a mente e o coração para a mulher de coragem, submissa, dedicada, agraciada, serva de Deus que foi Maria de Nazaré!
Por outro lado, tentaremos desfazer a idéia errônea de não-evangélicos a respeito do relacionamento entre os cristãos evangélicos e Maria, nossa irmã na fé, e mãe do Redentor.
Sua pessoa
O Novo Testamento tem pouco a dizer sobre Maria. É, na verdade, extremamente lacônico ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos Evangelhos. Como diz uma autora católica “Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho”. Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois a história da infância de Jesus, os chamados “Evangelhos da Infância”, somente é relatada em Mateus e Lucas.
Suas últimas palavras registradas foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55), e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um bar mitzvá. E apesar de todo esse silêncio, a Outra Igreja procura construir um elaborado sistema de obras de Maria e de devoção à sua pessoa?!
Seu nome é a forma greco-latina do hebraico Miriam, nome da irmã de Moisés. No Novo Testamento, é registrada a presença de várias Marias: Maria Madalena, Maria, irmã de Lázaro e de Marta, Maria, a mãe de João Marcos, Maria, membro da igreja em Roma, e Maria de Nazaré.
De fato, morava em Nazaré. Tinha cerca de quatorze anos quando ficou noiva de José, carpinteiro de profissão e descendente da casa real de Davi, da qual haveria de nascer o Messias.
Lucas descreve a cena do anúncio de haver sido escolhida para mãe do Messias (1.26ss). O mensageiro de Deus a chama de “agraciada”, ou seja, que ela era alvo de um favor especial de Deus, e não que fosse fonte de graça. Esse favor, essa graça especial era ser mãe do “Filho do Altíssimo”, mãe do filho do El Elyon (cf. 1.32)! Ora, senhoras e moças judias ansiavam pelo privilégio de ser a mãe do Ungido de Deus, porém Ele não buscou essa moça no palácio de Herodes nem nas camadas altas da sociedade entre os saduceus; fê-lo entre o povo, e agraciou uma jovem simples, pobre, surpreendendo, deste modo, a expectativa e mente de todos (cf. 1Co 1.27). Maria era tão humilde, simples e pobre que ao levar Jesus bebê a Jerusalém para o consagrar, e fazer o sacrifício ordenado pela Lei de Moisés (Ex 13 .2; Lv 12.1-3, 6-8), ofereceu dois pombinhos em vez de um cordeiro (Lc 2. 24).
Aliás, poderia ter dito “não” quando do anúncio, mas não o fez; poderia ter evitado todo o futuro sofrimento, aceitou-o, porém, com resignação e entrega absolutas. Suas Palavras o atestam: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1.38a).
Concebeu do Espírito Santo como o diz Mateus 1.18 (cf. Lc 1.35) tornando-se entre as mulheres a única que pode ser chamada, como o foi por Isabel, “bendita” por trazer no ventre o “bendito fruto” do Eterno (cf. Lc 1.42).
Idéias sobre Maria
Dói-nos ter que abordar o que segue; preferiríamos não precisar mencionar certas questões de teologia popular e, lamentavelmente, também de teologia oficial a respeito da mãe de Jesus. Nosso objetivo não é atacar ou hostilizar a crença de ninguém. Mas, sim, examinar o que diz a Bíblia sobre certas atitudes, doutrinas, dogmas que desvirtuaram o lugar dessa extraordinária mulher cristã, bendita entre as demais.
As idéias não encontradas na Bíblia são: a imaculada conceição, a sua virgindade perpétua, a co-redenção, a sua assunção corporal aos céus, o título “Mãe de Deus”, o culto a Maria. Tudo nasce da pergunta se Maria é salva ou salvadora. Diz a Bíblia que precisou ser salva, pois a própria Maria o afirma: “o meu espírito exulta em Deus meu salvador” (Lc 1.47). Pensar diferentemente leva aos dogmas que a Igreja majoritária tem formulado.
A imaculada conceição. É a idéia que para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, ela mesma teria que ser isenta de pecado. Deus a teria, portanto, preservado já na sua fecundação da mancha do pecado original. Essa é uma idéia que não combina com a doutrina da Bíblia que ensina “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.23, 24).
Ter sido escolhida para gerar o Messias não significa ter sido concebida e nascida sem pecado, nem ter sido a mais perfeita mulher que já viveu. Esse dogma foi promulgado em 1854 pelo Papa Pio IX.
A virgindade perpétua ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. Tal doutrina foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553, e nasceu, sobretudo, do apreço à vida monástica (em franco progresso o ascetismo), e do menosprezo ao casamento considerado como estado inferior ao celibato. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria objetiva justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho “primogênito” e não de “unigênito”.
Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subseqüente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal:
“… e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”. (Mt 1.25).
E porque não é desdouro ser a mãe do Messias e mãe de outros filhos com seu marido, o Novo Testamento apresenta os nomes de seus filhos: Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3). Que divina sabedoria, o Espírito Santo ter permitido registrar o nome de seus irmãos! Há quem queira dizer que (1) seriam filhos de José de um casamento anterior, não há, porém, registro disso; ou primos de Jesus, no entanto, a palavra usada foi adelphos, pois existe outra, anepsiós que quer dizer “primo, sobrinho”, não usada aqui pelos evangelistas.
Co-redenção de Maria junto à cruz do Calvário, ou seja, “sócia na obra da salvação”. Uma coisa é dizer que Maria teve um papel único, exclusivamente seu na realização do plano de Deus para a salvação da pessoa humana; é dizer que os fatos da encarnação e do nascimento virginal são de tremendo significado para a Cristologia. Mas outra coisa é atribuir-lhe função salvífica, papel de salvadora e obra co-redentora.
Muita lenda tem surgido por falta de informação e estudo da Bíblia. Jesus ensinou que “errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29), e por falta de conhecimento da Palavra Santa, há quem participe da Ceia (Eucaristia) nos cinco primeiros sábados (pois sábado é o dia do calendário que lhe é dedicado), esperando escapar do inferno sem que se preocupe com uma conduta digna do nome de cristão. E há quem dedique o dia de Sábado ao louvor de Maria que, segundo ensinam, visita o purgatório de onde leva muitas almas para o céu com ela. Quantos erros?! O purgatório?! a salvação após a morte?! Maria salvadora?!
Diz, no entanto o Novo Testamento: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”( 1Tm 2.5).
“Seja conhecido de vós, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque deibaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos” (At 4. 10-12).
Assunção. A doutrina é que Maria após a morte teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.
Maria, “Mãe de Deus”. Dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Fiquemos alerta que em lugar algum, o Novo Testamento a chama “Mãe de Deus”. É mãe, sim, do filho de Deus. Nem “Mãe da Igreja”. São ensinos estranhos ao evangelho. Mas foi “agraciada”, bendita entre as mulheres, e exemplo corretíssimo de aceitação, obediência, dependência, submissão, subordinação e serviço a Deus.
O culto a Maria é uma desonra a Deus por causa da proibição do uso de imagens (Êx 20.3-5). É o problema de se acrescentar algo mais à verdade da Bíblia.
Pois não há sinais de veneração, culto, ou hiperdulia a Maria no Novo Testamento. Os magos do Oriente não prestaram adoração à estrela, nem a José ou a Maria, mas a Cristo (Mt 2.11); seus presentes foram dados não a Maria ou a José, mas a Jesus; os apóstolos nunca oraram à mãe de Jesus nem lhe prestaram honras especiais; Pedro chamado o primeiro papa, Paulo e Tiago não a mencionam em suas cartas; mesmo João, que dela cuidou até sua morte, não a menciona (Jo 19.27). Instalada a Igreja no Pentecoste, o nome “dado entre os homens, em que devamos ser salvos” é o de Jesus (At 4.12). Um caso que poderia ter sido o primeiro de veneração a Maria foi rechaçado e corrigido na hora por Jesus:
“Ora, enquanto ele dizia estas coisas , certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste. Mas ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam” (Lc 11.27, 28).
É chamada “Rainha dos Céus” (Regina Coeli) título monstruoso porque era dado à deusa da fertilidade de Canaã, Astarte: “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros deuses, a fim de me provocarem à ira” (Jr 7.18; cf. 44.17-19, 25).
O culto de Maria iniciou-se após o quarto século.
Como os evangélicos a vemos
Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: “bendita entre as mulheres” (Lc 1.42), e reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é a água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.
Com todas as gerações nós a chamamos “bem-aventurada” porque cria na palavra de Deus (Lc 1.48), mas não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, com ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Essa é a ilusão do movimento “Peça à mãe que o filho atende”, que não tem base na Bíblia, que, contrariamente, ensina “… tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16; cf. 14.13, 14). Ou seja, “Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele atende”.
Nós a reconhecemos como “bem-aventurada”, ainda, porque na sua dedicação à vontade de Deus, na sua fé, na sua obediência, é exemplo para nós. É exemplo e modelo a ser imitado não mais, porém, que outros do Antigo ou do Novo Testamento.
Nós a vemos como mulher de louvor, oração e piedade. Seu cântico em Lucas 1.46-55, e que se assemelha em forma e conteúdo ao de Ana (1Sm 2. 1-10), é uma linda página de sensibilidade e profunda espiritualidade.
Atos 1.14 apresenta Maria em oração com outros crentes, sem ter, porém, autoridade e prioridade sobre o grupo. Piedosa, realizou todos os ritos fixados pela Lei: a circuncisão, a purificação, a apresentação no Templo, e ano a ano realizava uma peregrinação a Jerusalém na Páscoa. Após o nascimento de Jesus, trouxe duas ofertas. Uma era queimada (simbolizava completa rendição à vontade de Deus); a outra era oferta pelo pecado (cf. Lv 2.22-24; 12.6-8).
Queremos insistir no fato que Maria foi mulher de profunda sensibilidade espiritual. Sua fé e sua disposição de servir a Deus nos chamam a atenção, por isso deu uma atenção cuidadosa, à educação de seu filho nas tradições religiosas do seu povo, o povo judeu.
Mas ela sabia que precisava de um Salvador (Lc 1. 47). Tinha absoluta consciência de que Jesus era, não só humano, mas também divino e enviado por Deus (Gl 4.4) . Lucas 2.18 e 51 nos mostram que ela meditava cuidadosa, profunda e assiduamente sobre seus deveres. É o protótipo da mulher de reflexão; é o modelo, exemplo da esposa cristã ideal.
Maria deixou um mandamento: “Fazei tudo quanto Ele [Cristo] vos disser” (Jo 2.5). Confessa ter confiança plena no poder divino do seu filho.
Fazei tudo quanto ele vos disser
Que é o que Ele diz? Entre outros ensinos:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3. 36).
FONTE ESTUDO BIBLICO NA ESCOLA DOMINICAL (IGREJA BATISTA SIAO)
EDNEIDE SANTANA!!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A ESPERANÇA DO CRENTE
A ESPERAÇA DO CRENTE SEGUNDO A BÍBLIA
"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome." (Salmos 33:18-19)
A ESPERANÇA BÍBLICA DO CRENTE
A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro:
"Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Romanos 8:24-25)
Porém, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro.
Esta esperança consiste numa certeza na alma, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da REVELAÇÃO e das PROMESSAS DE DEUS.
A esperança bíblica do crente está intimamente vinculada:
A uma fé firme: "Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15:13); "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1).
E a uma sólida confiança em Deus: "Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua benignidade, Senhor, sobre nós, assim como em ti esperamos" (Salmos 33:21-22).
O salmista expressa claramente este fato mediante um paralelo entre "CONFIANÇA" e "ESPERANÇA".
"Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio. Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus." (Salmos 146:3-5)
"Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor." (Jeremias 17:7)
Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma esperança que "não traz confusão":
"E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Romanos 5:5)
"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos." (Salmos 22:4-5)
"Reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o Senhor, e que os que por mim esperam não serão confundidos." (Isaías 49:23)
A esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida:
"Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossivel que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta. A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu; aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." (Hebreus 6:18-20)
A BASE DA ESPERANÇA DO CRENTE
O alicerce da esperança segura do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.
(1) As Escrituras revelam como Deus sempre foi fiel, no passado, ao seu povo.
O Salmo 22, por exemplo, revela a luta de Davi numa situação pessoal crítica, que ameaça a sua vida. Todavia, ao meditar nos feitos de Deus no passado ele confia que Deus o livrará:
"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste." (Salmos 22:4)
O poder maravilhoso que o Deus Criador já manifestou em favor do seu povo está exemplificado no êxodo, na conquista de Canaã, nos milagres de Jesus e dos apóstolos, e em casos semelhantes, os quais edificam a nossa confiança no Senhor como nosso Ajudador:
"O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 124:8)
"De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?" (Hebreus 13:6)
"Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios." (Êxodo 6:7)
Por outro lado, aqueles que não conhecem a Deus não têm em que se firmar para terem esperança:
"Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo." (Efésios 2:12)
"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança." (1Tessalonicenses 4:13)
(2) A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus.
Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo:
"Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo." (1 João 3:8)
O DIABO É O "DEUS DESTE SÉCULOS"
"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4)
"O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gálatas 1:4)
"Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo." (Hebreus 2:14)
"Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno." (1 João 5:19)
Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás. Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás. E demonstrou o poder do reino de Deus:
"Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." (João 12:31)
Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança:
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pedro 1:3).
Jesus é, pois, chamado nossa esperança:
"A quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória." (Colossenses 1:27)
"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa." (1Timóteo 1:1)
Devemos depositar nEle a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo:
"E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão. Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo." (Romanos 15:12-13)
"Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo." (1 Pedro 1:13)
"E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque." (Êxodo 17:11)
A PALAVRA DE DEUS É A TERCEIRA BASE DA ESPERANÇA
Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros:
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)
"E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:19-21)
Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus:
"Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus." (Salmos 119:89);
Podemos depositar nossa esperança nessa Palavra:
"Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar." (Salmos 119:49)
"Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra." (Salmos 130:5)
"E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais." (Atos 26:6)
"Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança." (Romanos 15:4)
De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.
A SUMA ESPERANÇA DO CRENTE
A suprema esperança e confiança do crente não deve estar em seres humanos:
"Um rei não se salva pela multidão do seu exército; nem o homem valente se livra pela muita força. O cavalo é vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força." (Salmos 33:16-17)
"Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem. O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade." (Salmos 147:10-11)
Nem em bens materiais, nem em dinheiro:
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus." (Salmos 20:7)
"Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mateus 6:19-21)
"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos" (1Timóteo 6:17)
"Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel." (Números 18:20)
Antes deve estar em Deus, no seu Filho Jesus e na sua Palavra.
E EM QUE CONSISTE ESTA ESPERANÇA?
(1) Temos esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente:
"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome." (Salmos 33:18-19)
"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus? As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde está o teu Deus? Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença." (Salmos 42:1-5)
"Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu confundido. Na tua justiça socorre-me e livra-me; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me. Sê tu para mim uma rocha de refúgio a que sempre me acolha; deste ordem para que eu seja salvo, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Livra-me, Deus meu, da mão do ímpio, do poder do homem injusto e cruel, pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade." (Salmos 71:1-5)
"Não me sejas por espanto; meu refúgio és tu no dia da calamidade. Envergonhem-se os que me perseguem, mas não me envergonhe eu; assombrem-se eles, mas não me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e destrói-os com dobrada destruição." (Jeremias 17:17-18)
(2) Temos esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar a redenção (ressurreição) do nosso corpo:
"Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Romanos 8:18-25)
"Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança. Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção." (Salmos 16:9-10)
"Aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:12)
"Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos." (Atos 24:15)
(3) Temos esperança da consumação da nossa salvação:
"Mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação." (1 Tessalonicenses 5:8)
(4) Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus:
"Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito." (2 Coríntios 5:1-5)
"Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça." (2 Pedro 3:13)
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar." (João 14:2)
Naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus:
"Porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus." (Hebreus 11:10)
(5) Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo:
"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2:13)
Quando, então, os crentes serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares:
"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." (1Tessalonicenses 4:13-18)
E, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele:
"Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas." (Filipenses 3:20-21)
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro." (1 João 3:2-3)
(6) Temos a esperança de receber a coroa:
Da justiça: "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (2 Timóteo 4:8);
De glória: "E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória." (1 Pedro 5:4);
E da vida: "Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)
Finalmente, temos a esperança da vida eterna:
"Na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos." (Tito 1:2)
"Para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna." (Tito 3:7)
Da vida garantida a todos que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna." (João 6:47)
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna." (1 João 5:11-13)
Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama:
"Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós." (1 Pedro 3:15)
EDNEIDE SANTANA!!
"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome." (Salmos 33:18-19)
A ESPERANÇA BÍBLICA DO CRENTE
A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro:
"Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Romanos 8:24-25)
Porém, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro.
Esta esperança consiste numa certeza na alma, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da REVELAÇÃO e das PROMESSAS DE DEUS.
A esperança bíblica do crente está intimamente vinculada:
A uma fé firme: "Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15:13); "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1).
E a uma sólida confiança em Deus: "Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua benignidade, Senhor, sobre nós, assim como em ti esperamos" (Salmos 33:21-22).
O salmista expressa claramente este fato mediante um paralelo entre "CONFIANÇA" e "ESPERANÇA".
"Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio. Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus." (Salmos 146:3-5)
"Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor." (Jeremias 17:7)
Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma esperança que "não traz confusão":
"E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Romanos 5:5)
"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos." (Salmos 22:4-5)
"Reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o Senhor, e que os que por mim esperam não serão confundidos." (Isaías 49:23)
A esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida:
"Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossivel que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta. A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu; aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." (Hebreus 6:18-20)
A BASE DA ESPERANÇA DO CRENTE
O alicerce da esperança segura do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.
(1) As Escrituras revelam como Deus sempre foi fiel, no passado, ao seu povo.
O Salmo 22, por exemplo, revela a luta de Davi numa situação pessoal crítica, que ameaça a sua vida. Todavia, ao meditar nos feitos de Deus no passado ele confia que Deus o livrará:
"Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste." (Salmos 22:4)
O poder maravilhoso que o Deus Criador já manifestou em favor do seu povo está exemplificado no êxodo, na conquista de Canaã, nos milagres de Jesus e dos apóstolos, e em casos semelhantes, os quais edificam a nossa confiança no Senhor como nosso Ajudador:
"O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 124:8)
"De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?" (Hebreus 13:6)
"Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e vós sabereis que eu sou Jeová vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios." (Êxodo 6:7)
Por outro lado, aqueles que não conhecem a Deus não têm em que se firmar para terem esperança:
"Estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo." (Efésios 2:12)
"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança." (1Tessalonicenses 4:13)
(2) A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus.
Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo:
"Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo." (1 João 3:8)
O DIABO É O "DEUS DESTE SÉCULOS"
"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4)
"O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gálatas 1:4)
"Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo." (Hebreus 2:14)
"Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno." (1 João 5:19)
Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás. Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás. E demonstrou o poder do reino de Deus:
"Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." (João 12:31)
Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança:
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pedro 1:3).
Jesus é, pois, chamado nossa esperança:
"A quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória." (Colossenses 1:27)
"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa." (1Timóteo 1:1)
Devemos depositar nEle a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo:
"E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão. Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo." (Romanos 15:12-13)
"Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo." (1 Pedro 1:13)
"E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque." (Êxodo 17:11)
A PALAVRA DE DEUS É A TERCEIRA BASE DA ESPERANÇA
Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros:
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)
"E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo." (2 Pedro 1:19-21)
Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus:
"Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus." (Salmos 119:89);
Podemos depositar nossa esperança nessa Palavra:
"Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar." (Salmos 119:49)
"Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra." (Salmos 130:5)
"E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais." (Atos 26:6)
"Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança." (Romanos 15:4)
De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.
A SUMA ESPERANÇA DO CRENTE
A suprema esperança e confiança do crente não deve estar em seres humanos:
"Um rei não se salva pela multidão do seu exército; nem o homem valente se livra pela muita força. O cavalo é vã esperança para a vitória; não pode livrar ninguém pela sua grande força." (Salmos 33:16-17)
"Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem. O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade." (Salmos 147:10-11)
Nem em bens materiais, nem em dinheiro:
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus." (Salmos 20:7)
"Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mateus 6:19-21)
"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos" (1Timóteo 6:17)
"Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel." (Números 18:20)
Antes deve estar em Deus, no seu Filho Jesus e na sua Palavra.
E EM QUE CONSISTE ESTA ESPERANÇA?
(1) Temos esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente:
"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome." (Salmos 33:18-19)
"Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus? As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde está o teu Deus? Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença." (Salmos 42:1-5)
"Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu confundido. Na tua justiça socorre-me e livra-me; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me. Sê tu para mim uma rocha de refúgio a que sempre me acolha; deste ordem para que eu seja salvo, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Livra-me, Deus meu, da mão do ímpio, do poder do homem injusto e cruel, pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade." (Salmos 71:1-5)
"Não me sejas por espanto; meu refúgio és tu no dia da calamidade. Envergonhem-se os que me perseguem, mas não me envergonhe eu; assombrem-se eles, mas não me assombre eu; traze sobre eles o dia da calamidade, e destrói-os com dobrada destruição." (Jeremias 17:17-18)
(2) Temos esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar a redenção (ressurreição) do nosso corpo:
"Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Romanos 8:18-25)
"Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança. Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção." (Salmos 16:9-10)
"Aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:12)
"Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos." (Atos 24:15)
(3) Temos esperança da consumação da nossa salvação:
"Mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação." (1 Tessalonicenses 5:8)
(4) Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus:
"Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus. Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito." (2 Coríntios 5:1-5)
"Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça." (2 Pedro 3:13)
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar." (João 14:2)
Naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus:
"Porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus." (Hebreus 11:10)
(5) Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo:
"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2:13)
Quando, então, os crentes serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares:
"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." (1Tessalonicenses 4:13-18)
E, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele:
"Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas." (Filipenses 3:20-21)
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro." (1 João 3:2-3)
(6) Temos a esperança de receber a coroa:
Da justiça: "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (2 Timóteo 4:8);
De glória: "E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória." (1 Pedro 5:4);
E da vida: "Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)
Finalmente, temos a esperança da vida eterna:
"Na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos." (Tito 1:2)
"Para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna." (Tito 3:7)
Da vida garantida a todos que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
"Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna." (João 6:47)
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna." (1 João 5:11-13)
Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama:
"Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós." (1 Pedro 3:15)
EDNEIDE SANTANA!!
VERSICULOS DE ESPERANÇA
Versículos de Esperança
Esperança na Bíblia
Por que você está assim tão triste,
ó minha alma?
Por que está assim tão perturbada
dentro de mim?
Ponha a sua esperança em Deus!
Pois ainda o louvarei;
ele é o meu Salvador e o meu Deus.
Salmos 42:11
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5:1-2
Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos
Efésios 1:18
por causa da esperança que está reservada a vocês nos céus, a respeito da qual ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho
Colossenses 1:5
Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança.
1 Tessalonicenses 4:13
Outros Versículos encontrados:
Voltem, minhas filhas! Vão! Estou velha demais para ter outro marido. E mesmo que eu pensasse que ainda há esperança para mim - ainda que eu me casasse esta noite e depois desse à luz filhos,
Rute 1:12
Enquanto ainda lhes falava, o mensageiro chegou. Na mesma hora o rei disse: "Esta desgraça vem do Senhor. Por que devo ainda ter esperança no Senhor?"
2 Reis 6:33
Diante de ti somos estrangeiros e forasteiros, como os nossos antepassados. Os nossos dias na terra são como uma sombra, sem esperança.
1 Crônicas 29:15
Então Secanias, filho de Jeiel, um dos descendentes de Elão, disse a Esdras: "Fomos infiéis ao nosso Deus quando nos casamos com mulheres estrangeiras procedentes dos povos vizinhos. Mas, apesar disso, ainda há esperança para Israel.
Esdras 10:2
Sua vida piedosa
não inspira confiança a você?
E o seu procedimento irrepreensível
não dá a você esperança?
Jó 4:6
Por isso os pobres têm esperança,
e a injustiça cala a própria boca.
Jó 5:16
"Que esperança posso ter,
se já não tenho forças?
Como posso ter paciência,
se não tenho futuro?
Jó 6:11
"Meus dias correm mais depressa
que a lançadeira do tecelão,
e chegam ao fim
sem nenhuma esperança.
Jó 7:6
Esse é o destino
de todo o que se esquece de Deus;
assim perece a esperança dos ímpios.
Jó 8:13
Você estará confiante,
graças à esperança que haverá;
olhará ao redor
e repousará em segurança.
Jó 11:18
Mas os olhos dos ímpios fenecerão
e em vão procurarão refúgio;
o suspiro da morte
será a esperança que terão".
Jó 11:20
"Para a árvore
pelo menos há esperança:
se é cortada, torna a brotar,
e os seus renovos vingam.
Jó 14:7
e assim como a água desgasta
as pedras
e as torrentes arrastam terra,
assim destróis a esperança do homem.
Jó 14:19
Não tem esperança
de escapar das trevas;
sente-se destinado ao fio da espada.
Jó 15:22
onde está então
minha esperança?
Quem poderá ver
alguma esperança para mim?
Jó 17:15
Ele me arrasa por todos os lados
enquanto eu não me vou;
desarraiga a minha esperança
como se arranca uma planta.
Jó 19:10
Pois, qual é a esperança do ímpio,
quando é eliminado,
quando Deus lhe tira a vida?
Jó 27:8
De manhã ouves, Senhor, o meu clamor;
de manhã te apresento a minha oração
e aguardo com esperança.
Salmos 5:3
Mas os pobres nunca serão esquecidos,
nem se frustrará a esperança dos necessitados.
Salmos 9:18
guia-me com a tua verdade e ensina-me,
pois tu és Deus, meu Salvador,
e a minha esperança está em ti o tempo todo.
Salmos 25:5
EDNEIDE SANTANA!!
Esperança na Bíblia
Por que você está assim tão triste,
ó minha alma?
Por que está assim tão perturbada
dentro de mim?
Ponha a sua esperança em Deus!
Pois ainda o louvarei;
ele é o meu Salvador e o meu Deus.
Salmos 42:11
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5:1-2
Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos
Efésios 1:18
por causa da esperança que está reservada a vocês nos céus, a respeito da qual ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho
Colossenses 1:5
Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança.
1 Tessalonicenses 4:13
Outros Versículos encontrados:
Voltem, minhas filhas! Vão! Estou velha demais para ter outro marido. E mesmo que eu pensasse que ainda há esperança para mim - ainda que eu me casasse esta noite e depois desse à luz filhos,
Rute 1:12
Enquanto ainda lhes falava, o mensageiro chegou. Na mesma hora o rei disse: "Esta desgraça vem do Senhor. Por que devo ainda ter esperança no Senhor?"
2 Reis 6:33
Diante de ti somos estrangeiros e forasteiros, como os nossos antepassados. Os nossos dias na terra são como uma sombra, sem esperança.
1 Crônicas 29:15
Então Secanias, filho de Jeiel, um dos descendentes de Elão, disse a Esdras: "Fomos infiéis ao nosso Deus quando nos casamos com mulheres estrangeiras procedentes dos povos vizinhos. Mas, apesar disso, ainda há esperança para Israel.
Esdras 10:2
Sua vida piedosa
não inspira confiança a você?
E o seu procedimento irrepreensível
não dá a você esperança?
Jó 4:6
Por isso os pobres têm esperança,
e a injustiça cala a própria boca.
Jó 5:16
"Que esperança posso ter,
se já não tenho forças?
Como posso ter paciência,
se não tenho futuro?
Jó 6:11
"Meus dias correm mais depressa
que a lançadeira do tecelão,
e chegam ao fim
sem nenhuma esperança.
Jó 7:6
Esse é o destino
de todo o que se esquece de Deus;
assim perece a esperança dos ímpios.
Jó 8:13
Você estará confiante,
graças à esperança que haverá;
olhará ao redor
e repousará em segurança.
Jó 11:18
Mas os olhos dos ímpios fenecerão
e em vão procurarão refúgio;
o suspiro da morte
será a esperança que terão".
Jó 11:20
"Para a árvore
pelo menos há esperança:
se é cortada, torna a brotar,
e os seus renovos vingam.
Jó 14:7
e assim como a água desgasta
as pedras
e as torrentes arrastam terra,
assim destróis a esperança do homem.
Jó 14:19
Não tem esperança
de escapar das trevas;
sente-se destinado ao fio da espada.
Jó 15:22
onde está então
minha esperança?
Quem poderá ver
alguma esperança para mim?
Jó 17:15
Ele me arrasa por todos os lados
enquanto eu não me vou;
desarraiga a minha esperança
como se arranca uma planta.
Jó 19:10
Pois, qual é a esperança do ímpio,
quando é eliminado,
quando Deus lhe tira a vida?
Jó 27:8
De manhã ouves, Senhor, o meu clamor;
de manhã te apresento a minha oração
e aguardo com esperança.
Salmos 5:3
Mas os pobres nunca serão esquecidos,
nem se frustrará a esperança dos necessitados.
Salmos 9:18
guia-me com a tua verdade e ensina-me,
pois tu és Deus, meu Salvador,
e a minha esperança está em ti o tempo todo.
Salmos 25:5
EDNEIDE SANTANA!!
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
VERSICULOS SOBRE INVEJA NA BIBLIA
Versículos de Inveja
Inveja na Bíblia
O coração em paz dá vida ao corpo,
mas a inveja apodrece os ossos.
Provérbios 14:30
Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.
Gálatas 5:26
Esse tipo de "sabedoria" não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca.
Tiago 3:15
Outros Versículos encontrados:
Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã. Por isso disse a Jacó: "Dê-me filhos ou morrerei!"
Gênesis 30:1
Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi.
1 Samuel 18:9
O ressentimento mata o insensato,
e a inveja destrói o tolo.
Jó 5:2
Não se aborreça por causa dos homens maus
e não tenha inveja dos perversos;
Salmos 37:1
Por que, ó montes escarpados,
estão com inveja do monte que Deus
escolheu para sua habitação,
onde o próprio Senhor habitará para sempre?
Salmos 68:16
Pois tive inveja dos arrogantes
quando vi a prosperidade desses ímpios.
Salmos 73:3
Quando o meu coração estava amargurado
e no íntimo eu sentia inveja,
Salmos 73:21
No acampamento
tiveram inveja de Moisés e de Arão,
daquele que fora consagrado ao Senhor.
Salmos 106:16
Não tenha inveja de quem é violento
nem adote nenhum dos seus procedimentos,
Provérbios 3:31
O coração em paz dá vida ao corpo,
mas a inveja apodrece os ossos.
Provérbios 14:30
Não tenha inveja dos ímpios,
nem deseje a companhia deles;
Provérbios 24:1
Não se aborreça por causa dos maus,
nem tenha inveja dos ímpios,
Provérbios 24:19
O rancor é cruel e a fúria é destruidora,
mas quem consegue suportar a inveja?
Provérbios 27:4
Para eles o amor, o ódio e a inveja
há muito desapareceram;
nunca mais terão parte em nada
do que acontece debaixo do sol.
Eclesiastes 9:6
Eu o fiz belo com rica ramagem,
a inveja de todas as árvores do Éden,
do jardim de Deus.
Ezequiel 31:9
Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?'
Mateus 20:15
Porque sabia que o haviam entregado por inveja.
Mateus 27:18
as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez.
Marcos 7:22
sabendo que fora por inveja que os chefes dos sacerdotes lhe haviam entregado Jesus.
Marcos 15:10
Então o sumo sacerdote e todos os seus companheiros, membros do partido dos saduceus, ficaram cheios de inveja.
Atos dos Apóstolos 5:17
A inveja é raiz de todos os males na vida de uma pessoa,algo muito ruim quem possue a inveja.
EDNEIDE SANTANA
Inveja na Bíblia
O coração em paz dá vida ao corpo,
mas a inveja apodrece os ossos.
Provérbios 14:30
Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.
Gálatas 5:26
Esse tipo de "sabedoria" não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca.
Tiago 3:15
Outros Versículos encontrados:
Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã. Por isso disse a Jacó: "Dê-me filhos ou morrerei!"
Gênesis 30:1
Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi.
1 Samuel 18:9
O ressentimento mata o insensato,
e a inveja destrói o tolo.
Jó 5:2
Não se aborreça por causa dos homens maus
e não tenha inveja dos perversos;
Salmos 37:1
Por que, ó montes escarpados,
estão com inveja do monte que Deus
escolheu para sua habitação,
onde o próprio Senhor habitará para sempre?
Salmos 68:16
Pois tive inveja dos arrogantes
quando vi a prosperidade desses ímpios.
Salmos 73:3
Quando o meu coração estava amargurado
e no íntimo eu sentia inveja,
Salmos 73:21
No acampamento
tiveram inveja de Moisés e de Arão,
daquele que fora consagrado ao Senhor.
Salmos 106:16
Não tenha inveja de quem é violento
nem adote nenhum dos seus procedimentos,
Provérbios 3:31
O coração em paz dá vida ao corpo,
mas a inveja apodrece os ossos.
Provérbios 14:30
Não tenha inveja dos ímpios,
nem deseje a companhia deles;
Provérbios 24:1
Não se aborreça por causa dos maus,
nem tenha inveja dos ímpios,
Provérbios 24:19
O rancor é cruel e a fúria é destruidora,
mas quem consegue suportar a inveja?
Provérbios 27:4
Para eles o amor, o ódio e a inveja
há muito desapareceram;
nunca mais terão parte em nada
do que acontece debaixo do sol.
Eclesiastes 9:6
Eu o fiz belo com rica ramagem,
a inveja de todas as árvores do Éden,
do jardim de Deus.
Ezequiel 31:9
Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?'
Mateus 20:15
Porque sabia que o haviam entregado por inveja.
Mateus 27:18
as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez.
Marcos 7:22
sabendo que fora por inveja que os chefes dos sacerdotes lhe haviam entregado Jesus.
Marcos 15:10
Então o sumo sacerdote e todos os seus companheiros, membros do partido dos saduceus, ficaram cheios de inveja.
Atos dos Apóstolos 5:17
A inveja é raiz de todos os males na vida de uma pessoa,algo muito ruim quem possue a inveja.
EDNEIDE SANTANA
A INVEJA NA BIBLIA
O que a Bíblia diz sobre a inveja?
Muitas pessoas perguntam o que a Bíblia tem a dizer sobre a inveja. Enquanto muitas pessoas vêem "manter as aparências", como apenas uma forma de vida, a Bíblia adverte contra a cobiça ou inveja, outros. A Bíblia compara a inveja com o adultério, assassinato e maldade. O amor expulsa a inveja e nos deixa livre para receber as bênçãos de Deus.
A Bíblia fala contra a inveja através dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:17. " Nos Dez Mandamentos, a Bíblia usa o termo "cobiçar", que é um sinônimo para "inveja". Deus colocou a inveja como um dos 10 pecados mais importantes, Deus vê claramente a inveja como sendo algo destrutivo para o seu bem-estar." A Bíblia ajuda a entender por que em Provérbios 14:30, que diz: "Um coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos."
Nos Dez Mandamentos, a Bíblia elabora sobre os tipos de inveja que você deve evitar:. "Não cobiçarás a casa do teu próximo Não cobiçarás a mulher do teu próximo, ou a sua serva, nem o seu boi ou jumento, nem coisa alguma que pertença para seu vizinho "(Êxodo 20:17). Para aplicar esse mandamento para os dias de hoje, você não deve invejar o que outras pessoas, inclusive suas casas, carros, mulheres, contas bancárias, de status ou bens diversos.
" A Bíblia aborda esta forma de inveja em Eclesiastes 4:4: "E eu vi que todo trabalho e toda a primavera realização da inveja do homem de seu vizinho também isto é vaidade e correr atrás do vento.." Seu trabalho duro deve ser para agradar a Deus e ajudar os outros, que tem valor eterno:. "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões minam e roubam Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não minam e roubam "(Mateus 6:19-20).Trabalhar duro para manter as aparências não faz sentido e não traz satisfação ou realização.
A Bíblia identifica a inveja como sendo algo muito grave, igualando a gravidade de inveja com "homicídio, contenda, engano e malícia" (Romanos 1:29). A Bíblia também equivale a inveja com "os maus pensamentos, a imoralidade sexual, roubo, assassinato, adultério, cobiça, maldade, falsidade, lascívia, ... calúnia, arrogância e insensatez." (Marcos 7:21) A Bíblia mesmo diz que foi por inveja que Jesus foi entregue para ser crucificado (Mateus 27:18).Embora muitas pessoas tentam sugerir que a inveja não é um grande mal, a Bíblia nos diz claramente o contrário.
Segundo a Bíblia, a inveja deve desaparecer na presença do amor. I Coríntios 13:4 diz que "o amor ... não inveja." Então, quando realmente amamos nossos vizinhos, nós paramos de invejá-los. Em vez de querer que eles têm, nós tornamo-nos sinceramente felizes com o que que os outros têm sido abençoados. Quando deixamos ir a inveja, podemos apreciar todas as bênçãos que Deus tem nos dado em nossas próprias vidas.
EDNEIDE SANTANA!!
Muitas pessoas perguntam o que a Bíblia tem a dizer sobre a inveja. Enquanto muitas pessoas vêem "manter as aparências", como apenas uma forma de vida, a Bíblia adverte contra a cobiça ou inveja, outros. A Bíblia compara a inveja com o adultério, assassinato e maldade. O amor expulsa a inveja e nos deixa livre para receber as bênçãos de Deus.
A Bíblia fala contra a inveja através dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:17. " Nos Dez Mandamentos, a Bíblia usa o termo "cobiçar", que é um sinônimo para "inveja". Deus colocou a inveja como um dos 10 pecados mais importantes, Deus vê claramente a inveja como sendo algo destrutivo para o seu bem-estar." A Bíblia ajuda a entender por que em Provérbios 14:30, que diz: "Um coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos."
Nos Dez Mandamentos, a Bíblia elabora sobre os tipos de inveja que você deve evitar:. "Não cobiçarás a casa do teu próximo Não cobiçarás a mulher do teu próximo, ou a sua serva, nem o seu boi ou jumento, nem coisa alguma que pertença para seu vizinho "(Êxodo 20:17). Para aplicar esse mandamento para os dias de hoje, você não deve invejar o que outras pessoas, inclusive suas casas, carros, mulheres, contas bancárias, de status ou bens diversos.
" A Bíblia aborda esta forma de inveja em Eclesiastes 4:4: "E eu vi que todo trabalho e toda a primavera realização da inveja do homem de seu vizinho também isto é vaidade e correr atrás do vento.." Seu trabalho duro deve ser para agradar a Deus e ajudar os outros, que tem valor eterno:. "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões minam e roubam Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não minam e roubam "(Mateus 6:19-20).Trabalhar duro para manter as aparências não faz sentido e não traz satisfação ou realização.
A Bíblia identifica a inveja como sendo algo muito grave, igualando a gravidade de inveja com "homicídio, contenda, engano e malícia" (Romanos 1:29). A Bíblia também equivale a inveja com "os maus pensamentos, a imoralidade sexual, roubo, assassinato, adultério, cobiça, maldade, falsidade, lascívia, ... calúnia, arrogância e insensatez." (Marcos 7:21) A Bíblia mesmo diz que foi por inveja que Jesus foi entregue para ser crucificado (Mateus 27:18).Embora muitas pessoas tentam sugerir que a inveja não é um grande mal, a Bíblia nos diz claramente o contrário.
Segundo a Bíblia, a inveja deve desaparecer na presença do amor. I Coríntios 13:4 diz que "o amor ... não inveja." Então, quando realmente amamos nossos vizinhos, nós paramos de invejá-los. Em vez de querer que eles têm, nós tornamo-nos sinceramente felizes com o que que os outros têm sido abençoados. Quando deixamos ir a inveja, podemos apreciar todas as bênçãos que Deus tem nos dado em nossas próprias vidas.
EDNEIDE SANTANA!!
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SÉRIE PRINCÍPIOS BÍBLICOS - ESTUDO SOBRE CARÁTER Textos-base: Gn 1:26 / I Co 6:9; 11:1 / Gl 5:16-21 / 1Pe 1:16 “Sede santos, porque Eu ...