terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SINAIS E MARAVILHA



SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
Mostrar a todos que sinais e maravilhas são fenômenos atuais, que, como nos tempos da igreja primitiva, seguem à atividade evangelizadora, à proclamação do evangelho de Cristo.
 O livro de Atos está repleto de sinais e maravilhas realizados pelo Espírito Santo através da igreja. No estudo desta semana, veremos os significados dos termos sinais e maravilhas. Em seguida, analisaremos o milagre da Porta Formosa, registrado por Lucas em At. 3. Ao final, veremos que o mesmo Deus que realizou milagres nos tempos da Igreja Primitiva, ainda os faz nos dias de hoje.
1. SINAIS E MARAVILHAS: No Novo Testamento, a palavra sinal é semeion, e diz respeito a algo que marca ou distingue, a utilização desse termo é geralmente associada a milagres. Os sinais são vistos como uma verificação ou indicador de uma verdade. Os escribas e fariseus buscavam um sinal da parte de Jesus para que pudessem acreditar que Ele era de fato o Messias (Mt. 12.38; Mc. 16.3). João mostra que os milagres de Jesus eram sinais, demonstrando que Ele era o Messias (Jo. 2.11,18,23; 3.2; 4.48,54, 6.2,14,26,30; 7.31; 9.16; 10.41; 11.47; 12.18,37; 20.30). Em relação à igreja, os sinais demonstram que Deus está com ela, pois sinais são prometidos àqueles que crêem (Mc. 16.17,20). No livro de Atos, Lucas registra os vários sinais realizados pela igreja (At. 2.19,22,43; 4.16,22,30; 5.12; 6.8; 8.6,13; 14.3; 15.12). A palavra maravilhas, em grego, é teras, que pode significar também milagre. A utilização do termo maravilhas costuma está atrelada ao de sinais, formando um tipo de expressão idiomática (próprio idioma) “sinais e maravilhas” (Mt. 24.24; Mc. 13.22; Jo. 4.48; At. 2.19,22,43; Rm. 15.19; II Co. 12.12). Interessa destacar que o poder para realizar sinais e maravilha é sobrenatural, e pode proceder tanto de Deus quanto do Maligno (Mt. 24.24; Mc. 13.22; II Ts. 2.9). Os sinais e maravilhas na igreja servem para confirmar a autenticidade dAquele que opera por meio dela (At. 2.22).
2. O MILAGRE DA PORTA FORMOSA: Por volta das 3 da tarde, Pedro e João seguem para o templo, em um dos horários regulares de oração (Ex. 29.38-41; Nm. 28.2-8). O templo antigo tinha várias portas, uma dela se chamava Formosa. Nessa porta se encontra um homem aleijado, isso porque não era permitido que entrasse no templo. De repente, os apóstolos são interpelados por aquele pobre homem, pedindo-lhes que dessem algum dinheiro. Pedro olha fixamente para o mendigo e diz: “olha para nós” (At. 3.4). Com essa expressão, ele chama a atenção daquele homem e lhe dá alguma esperança. As palavras iniciais são desalentadoras: “não temos prata nem ouro”, isso demonstra a condição financeira dos apóstolos do Senhor no primeiro século. Por outro lado, eles têm muito mais, por isso, declaram: “em nome de Jesus Cristo”, e, ao levantar o homem pela mão e suas pernas são curadas (At. 3.6). O mendigo curado pode, então, adentrar ao templo e a reação dos que o conheciam é de “pasmo e assombro” (At. 3.10). A igreja primitiva, na virtude do Espírito, tinha autoridade para testemunhar de Jesus Cristo. O testemunho era acompanhado de sinais e maravilhas, que, juntamente com a mensagem, atestavam à verdade do evangelho. Algumas igrejas dos dias modernos não podem mais, como Pedro e João declarar: “não temos prata e nem ouro”, por outro lado, também não podem dizer ao paralítico “levanta e anda”.
3. DEUS REALIZA SINAIS E MARAVILHAS: Alguns teólogos e doutores da religião que temos por ai, afirmam que Deus não mais realiza sinais e maravilhas nos dias de hoje. Outros até se dizem pentecostais, mas deixaram de acreditar, na prática, que Deus ainda os faz atualmente. Os Radicais dizem que os sinais e maravilhas (milagres) ficaram restritos ao período apostólico. Mas essa declaração se contradiz com a Grande Comissão, na qual Jesus ordena que seus discípulos preguem o evangelho, com poder para realizar sinais e prodígios (Mt. 28.18-20; Lc. 24.47; At. 1.8). Nos tempos de Cristo, Ele concedeu autoridade, não apenas aos apóstolos, mas aos 72 discípulos para curarem os enfermos em sua missão de pregar as boas novas (Lc. 10.9,17). No livro de Atos, o próprio Ananias, que não era apóstolo, orou por Paulo, exercendo o dom de cura (At. 9.17). Filipe, o diácono, também operou muitos milagres pelo poder do Espírito (At. 7.13). Não podemos esquecer que Jesus é o mesmo (Hb. 13.8), por isso, continua realizando sinais e maravilhas, e esses apontam para o futuro, quando a natureza tiver sido libertada (Rm. 8.20-22) e o corpo glorificado (I Co. 15.51-53). A igreja não tem controle sobre os sinais e maravilhas, esses dependem da soberana vontade de Deus, que os opera de acordo com os Seus eternos desígnios (Jo. 5.1-5; 9.1-3).
 A respeito da atuação sobrenatural dos apóstolos, diz o autor da Epístola aos Hebreus: “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade” (Hb. 2.4). A igreja do Senhor, ciente da soberana vontade de Deus, deva continuar crendo e orando para que Deus realize sinais e maravilhas (Mt. 10.8). Mas é preciso destacar que os sinais e maravilhas não garantem a conversão dos pecadores, principalmente dos religiosos que atribuirão o sobrenatural de Deus ao poder de Satanás (Mt. 12.24-27; Mc. 3.21). Mais importante ainda é saber que os sinais e maravilhas não podem, sob qualquer hipótese, substituir o testemunho da morte  de Jesus Cristo, essa deva ter proeminência sobre os sinais e maravilhas (Mc. 16.14-18).

EDNEIDE SANTANA

A COMUNHÃO NA IGREJA

O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA
OBJETIVO: Ressaltar a importância da comunhão enquanto marca caracterizadora da unidade dos discípulos de Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO: veremos a respeito da importância da comunhão na igreja de Jesus Cristo. A principio, definiremos bíblico-teologicamente o significado da palavra comunhão. Em seguida, analisaremos a comunhão dos primeiros cristãos de Jerusalém. Ao final, atentaremos para a necessidade da comunhão na igreja, enquanto marca caracterizadora da unidade.
1. COMUNHÃO, DEFINIÇÃO DO TERMO: A palavra comunhão, no grego do Novo Testamento, é koinonia. Esse termo também pode ser traduzido como participação e partilha. Em geral, se refere aos interesses mútuos entre os membros da comunidade da fé, a igreja. A comunhão cristã é descrita em At. 2.42, neste versículo, a koinonia é apresentada como um dos padrões da igreja, os cristãos permaneciam em comunhão uns com os outros. Essa comunhão, no contexto de Atos, não se refere apenas ao ato de se reunir, mas também ao de partilhar alimento e outras necessidades existenciais. Essa palavra é bastante utilizada por Paulo, 13 das 19 vezes no Novo Testamento. Ele usa o termo koinonia para se referir às coletas para suprir os crentes pobres de Jerusalém (Rm. 15.26; II Co. 8.4; 9.13). Para tanto, há a necessidade que os interesses dos outros tenham proeminência (Fp. 2.1). A palavra koinonia é usada por Paulo também para se referir à participação do cristão nos sofrimentos de Cristo (Fp. 3.10), à comunhão do Espírito (II Co. 13.13), à participação do corpo e sangue de Cristo por ocasião da Ceia do Senhor (I Co. 10.16). O apóstolo João adverte aos cristãos para que esses tenham comunhão uns com os outros (I Jo. 1.3,7). O fundamento desta, segundo o discípulo amado, se encontra na comunhão que temos tanto com o Pai quanto com o Seu Filho, Jesus Cristo (I Jo 1.3,6).
2. A COMUNHÃO DOS CRISTÃOS DE JERUSALEM: Os primeiros cristãos perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão, e nas orações (At. 2.42). Lucas registra ainda que “todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At. 2.44,45). Essa passagem de Atos, especialmente o versículo 42, revela que a igreja primitiva:
1) Estava disposta a aprender, pois perseverava na doutrina dos apóstolos, portanto, não se apartava do ensino;
2) Exercitava o amor, e esse era concretizado na comunhão dos santos, partilhando voluntariamente os bens com os necessitados;
3) Cultuava a Deus, partindo o pão e nas orações, tanto no templo (formalmente) quanto nas casas (informalmente) (v. 46);
4) Propagava a Palavra de Deus, e através desta, pessoas se convertiam ao evangelho de Jesus Cristo (v. 47).
A respeito das contribuições aos necessitados na igreja de Jerusalém é preciso fazer alguns esclarecimentos. Primeiramente não se tratava de uma obrigatoriedade, pois ainda que alguns vendessem seus bens e os depositassem aos pés dos apóstolos, outros continuavam com suas casas, já que nelas se reunião. Essa verdade pode ser identificada na atitude hipócrita de Ananias e Safira. A esses disse Pedro: “conservando-o, porventura, não seria teu? E vendido, não estaria em teu poder?” (At. 5.4). Do contexto de Atos, extraímos o princípio da generosidade, especialmente em relação aos pobres e necessitados. A prioridade da igreja deva ser o evangelho salvador de Jesus Cristo, esse, ao contrário do que defendem certos e cristãos, inclui o cuidado com os pobres da igreja (II Co. 9.1).
3. COMUNHÃO, A MARCA DO CRISTÃO: A comunhão é uma marca caracterizadora do cristão, já que somos dependentes, tanto de Deus quanto dos irmãos. A atitude de autossuficiência na igreja pode levar as pessoas a viverem distantes umas das outras, a agirem indolentemente no seio da igreja (Hb. 5.12; Rm. 12.1-3). A amargura também pode impedir o desenvolvimento da comunhão na igreja. Cristãos amargurados tratam uns aos outros com hostilidade (Hb. 12.15). Não são poucas as pessoas com orgulho ferido nas igrejas cristã. Por causa desse sentimento, elas têm dificuldade para estabelecer vínculos. O elitismo eclesiástico pode também ser um empecilho para a comunhão. As chamadas “panelinhas” nas igrejas, como havia em Corinto (I Co. 3.4), e continua hoje, coloca alguns em preferência em detrimento de outros. Nada mais anticristão do que um cristão solitário. Nos dias atuais, marcados pelas redes de relacionamentos, as pessoas precisam estar mais juntas. Não apenas nos espaços internéticos, mas também nos encontros presenciais. A frieza do monitor e do teclado do computador não substitui o abraço e o aperto de mão. A cultura ocidental nos legou o individualismo, e, infelizmente, até mesmos em determinadas igrejas, é cada um por si e o diabo contra todos. A igreja do Senhor não é uma empresa, como muitos estão fazendo por ai, mas uma família na qual somos irmãos, filhos do mesmo Pai, e como tais devemos nos relacionar. É na igreja que encontramos (ou pelo menos deveríamos encontrar) graça e refrigério para as nossas almas (Rm. 1.11,12).
CONCLUSÃO: A comunhão cristã é um exercício de partilha, por meio dela, transmitimos uns aos outros, a graça de Deus manifestada em Jesus Cristo. Neste Centenário, a política eclesiástica tem atrapalhado a comunhão no seio da igreja. As vaidades pessoais estão para além da comunhão cristã. Os líderes estão dando um péssimo exemplo, expondo a igreja ao vitupério. Que Deus desperte a Sua igreja e nos ensine, não somente neste ano, mas até a Sua volta, a colocar os interesses dos outros acima dos nossos (Fp. 2.3,4), procurando guardar a unidade do Espírito pelo vinculo da paz (Ef. 4.3). PENSE NISSO!
Deus é Fiel e Justo!
FONTE A BIBLIA.

EDNEIDE SANTANA

COMUNHÃO NA BIBLIA

Comunhão na Bíblia
"Façam-me um altar de terra e nele sacrifiquem-me os seus holocaustos e as suas ofertas de comunhão, as suas ovelhas e os seus bois. Onde quer que eu faça celebrar o meu nome, virei a vocês e os abençoarei.
Êxodo 20:24
Em seguida, enviou jovens israelitas, que ofereceram holocaustos e novi­lhos como sacrifícios de comunhão ao Senhor.
Êxodo 24:5
Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão. O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra.
Êxodo 32:6
"Quando a oferta de alguém for sacri­fício de comunhão, assim se fará: se oferecer um animal do gado - seja macho seja fêmea -, apre­sentará ao Senhor um animal sem defeito.
Levítico 3:1
Desse sacrifí­cio de comunhão, oferta preparada no fogo, ele trará ao Senhor toda a gordura que cobre as vísceras e está ligada a elas,
Levítico 3:3
"Se oferecer um animal do rebanho como sacrifício de comunhão ao Senhor, trará um macho ou uma fêmea sem defeito.
Levítico 3:6
Desse sacrifício de comunhão, oferta preparada no fogo, ele trará ao ­Senhor a gor­dura, tanto a da cauda gorda cortada rente à espinha, como toda a gordura que cobre as vís­ceras e está ligada a elas,
Levítico 3:9
como se retira a gordura do boi sacrificado como oferta de comunhão. En­tão o sacerdote queimará essas partes no altar dos holocaustos.
Levítico 4:10
Queimará toda a gordura no altar, como queimou a gordura do sacrifício de comunhão. Assim o sacerdote fará propiciação pelo pecado do líder, e este será perdoado.
Levítico 4:26
Mantenha-se aceso o fogo no altar; não deve ser apagado. Toda manhã o sacerdote acres­centará lenha, arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará sobre ele a gordura das ofer­tas de comunhão.
Levítico 6:12
"Esta é a regulamentação da oferta de comunhão que pode ser apresentada ao Senhor:
Levítico 7:11
Com sua oferta de comunhão por gratidão, apre­sentará uma oferta que inclua bolos com fermento.
Levítico 7:13
De ca­da oferta trará uma contribuição ao Senhor, que será dada ao sacerdote que asperge o sangue das ofertas de comunhão.
Levítico 7:14
A carne da sua ofer­ta de comunhão por gratidão será comida no dia em que for oferecida; nada poderá sobrar até o ama­nhecer.
Levítico 7:15
Se a carne da oferta de comunhão for comida ao terceiro dia, ela não será aceita. A oferta não será atribuída àque­le que a ofereceu, pois a car­ne estará estragada; e quem dela comer sofrerá as consequências da sua iniquidade.
Levítico 7:18
Mas, se alguém que, estando impuro, comer da carne da ofer­ta de comunhão que pertence ao Senhor, será elimi­nado do meio do seu povo.
Levítico 7:20
Se alguém tocar em alguma coisa impura - seja impureza huma­na, seja de animal, seja qualquer outra coisa impura e proibida - e comer da carne da oferta de comunhão que pertence ao Senhor, será eliminado do meio do seu povo".
Levítico 7:21
"Di­ga aos israelitas: Todo aquele que trouxer sacri­fício de comunhão ao Senhor terá que dedicar parte dele ao Senhor.
Levítico 7:29
Vocês deverão dar a coxa direita das ofertas de comunhão ao sacerdote como contribuição.
Levítico 7:32
O descendente de Arão que oferecer o sangue e a gordura da oferta de comunhão receberá a coxa direita como porção.
Levítico 7:33

EDNEIDE SANTANA!!

FÉ SEGUNDO A BÍBLIA!!

A FÉ SEGUNDO A BÍBLIA (Ap 14:12-13)
INTRODUÇÃO: Fé é acreditar no inacreditável, é crer no impossível, é acreditar que existe Deus, é acreditar que o Deus da Bíblia é o único Deus e que fora Dele não existe outro. È acreditar que Ele é o Deus do impossível e acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus. É acreditar que Jesus é o filho de Deus, e que morreu e ressuscitou, e que vivo está. E que o sangue de Cristo nos purifica de todos os nossos pecados, e que o nome de Jesus tem poder. Fé é acreditar que o Espírito Santo existe e Ele é uma pessoa, e está aqui no mundo para guiar os que crêem. A fé é pedir  e ter a certeza que já recebeu, sem ter recebido. A fé é falar com Deus sem ouvir as Sua voz, e crer que está ouvindo. A fé é esperar pela promessa o tempo que for necessário. A fé é obedecer a Palavra, ser salvo pela Palavra, e ter esperança de vida eterna.
A fé não é algo que vem da natureza humana, o homem não nasce com fé, ela é adquirida durante a vida. Rm. 10: 14 ao 17; Jd. 3; Rm. 12: 3.
Uma pessoa que se recusa a ouvir a Palavra de Deus, e diz que tem fé está enganado. Pois é impossível alguém ter fé se não ouvir a Palavra de Deus.  Por isto podemos dizer que aqueles que não ama ao Senhor nosso Deus e a Sua Palavra, ou seja, aqueles que não tem interesse pela Palavra e nas coisas de Deus não são participantes da fé. II Ts. 3: 2.
Está fé a qual se refere a Palavra de Deus é a verdadeira. Verdadeira porque muitos colocam a sua fé em ídolos, em demônios, nos homens, e nos poderosos deste mundo, mas está fé é falsa e não pode justificar o homem diante de Deus e dos homens. E tão pouco pode salva-lo. Rm. 3: 22 a 26; Gl. 3: 23 ao 26.
Muitos se dizem cristãos e ter fé, mas a sua fé é provada diante de tantas doutrinas que nega o poder de Jesus. E também nega a mensagem de Jesus, pois a Palavra de Jesus manda buscar o reino de Deus em primeiro lugar. Mt. 6: 25 ao 33; Lc. 11: 9 ao 13; II Co. 11: 3; gl. 1: 8 e 9.
Estes que seguem doutrinas de demônios, que põem a sua fé em aparências, nas leis rigorosas, nas mensagens baseadas no Velho Testamento, que manda buscar riquezas e bens matérias. Estão vivendo na incredulidade, no espírito do erro e do engano. II ts. 2: 11 e 12; I Tm. 4: 1.
A fé da Bíblia nos ensina a crer a acreditar no Evangelho. E acreditar no Evangelho é acreditar em Jesus Cristo e também no que Ele fez, e principalmente acreditar no que ele falou. Jõ. 7: 16 e 17; Jõ. 17: 6 ao 20; Ap. 14: 12; II Co. 13: 5.
A fé que leva a buscar coisas materiais e acreditam naquilo que se vê não é fé. É engano. Jõ. 20: 24 ao 29.
Eu não preciso ver para crer, eu não vi a Deus, mas creio que Ele existe, eu não vi a Jesus, mas eu creio que Ele existe, eu não vi os homens que escreveram a Bíblia, mas eu creio, eu não vejo o Espírito Santo, mas eu creio na sua existência. Eu não preciso ver para crer, mas eu simplesmente creio. Está é a fé a qual a Bíblia fala. II Co. 5: 7.
Se eu crer em Deus, em Jesus, no Espírito Santo e na Bíblia que é a Palavra de Deus, eu espero as promessas, e acredito que as respostas das minhas orações virão e eu vou alcançar aquilo que preciso para as minhas necessidades. É como eu estar esperando  o ônibus passar, eu não o vejo, mas eu sei que ele vai passar. Assim no momento eu não vejo as respostas de Deus, mas sei que ela virá. Pois eu creio Nele. Hb. 11:1; Rm. 4: 17b.
A fé é tão importante para o crente, pois a salvação, a vida eterna, as promessas, as bênçãos, tudo depende da fé, sem fé é impossível a agradar a Deus. Pois sem está fé para mim Ele não existe, e não existindo não receberei nada Dele. Hb. 11: 6.
Aqueles que seguem a Palavra de Deus, e se dizem Evangélicos tem que ter esta fé, ou seja, tem que ter a verdadeira fé. A fé que a Bíblia se refere. Hb. 2: 4; Is. 30: 21.
A fé a qual se refere a Bíblia, a fé que todos os Evangélicos, cristãos devem ter. É uma arma para vencer o mundo, a carne, o pecado e o diabo. O mundo I Jõ. 5: 4; O diabo Ef. 6: 16; O pecado Lc. 7: 36 ao 50; A carne Rm. 8: 1.
A fé a qual a Bíblia se refere, tem como objetivo levar você a crer em um Deus do impossível. Por isso que Jesus falou aquele que tiver fé do tamanho de um grão de mostarda transportará os montes. Muitos falam que não se trata de montanha de terra e pedra, mas montanha de problemas. Este entendimento é de pessoas incrédulas, pois não é o crente que vai mover os montes, mas sim a fé dele no Deus do impossível levara este Deus a mover os montes. Se não crermos nesta Palavra literal de Jesus, também não devemos crer que o mar se abriu, a muralha caiu, Jonas ficou preso no ventre do grande peixe, que Jesus ressuscitou a si próprio e a outras pessoas. Com estes pensamentos não cremos em Deus e em Jesus e também no Espírito Santo e na Palavra. Jr. 2: 27; Hb. cap. 11.

EDNEIDE SANTANA!!

FÉ NA BÍBLIA (VERSICULOS DE FÉ)

Versículos de Fé
Fé na Bíblia
Ele respondeu: "Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: 'Arranque-se e plante-se no mar', e ela obedecerá.
Lucas 17:6
Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus, que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça.
Romanos 4:5
Consequentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.
Romanos 10:17
Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.
2 Coríntios 5:7
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.
Efésios 2:8-9
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Hebreus 11:1
Outros Versículos encontrados:
De madrugada partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória".
2 Crônicas 20:20
Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado em sua maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados".
Mateus 9:2
Voltando-se, Jesus a viu e disse: "Ânimo, filha, a sua fé a curou!" E desde aquele instante a mulher ficou curada.
Mateus 9:22
E ele, tocando nos olhos deles, disse: "Que seja feito segundo a fé que vocês têm!"
Mateus 9:29
Ele respondeu: "Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu asseguro que, se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada será impossível para vocês.
Mateus 17:20
Jesus respondeu: "Eu asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas também dizer a este monte: 'Levante-se e atire-se no mar', e assim será feito.
Mateus 21:21
Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os seus pecados estão perdoados".
Marcos 2:5
Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento".
Marcos 5:34
"Vá", disse Jesus, "a sua fé o curou". Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho.
Marcos 10:52
Respondeu Jesus: "Tenham fé em Deus.
Marcos 11:22
Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados".
Lucas 5:20
Jesus disse à mulher: "Sua fé a salvou; vá em paz".
Lucas 7:50
Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz".
Lucas 8:48
Ele respondeu: "Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta amoreira: 'Arranque-se e plante-se no mar', e ela obedecerá.
Lucas 17:6
Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou".
Lucas 17:19
Eu digo a vocês: Ele lhes fará justiça e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?"
Lucas 18:8
Jesus lhe disse: "Recupere a visão! A sua fé o curou".
Lucas 18:42
Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E, quando você se converter, fortaleça os seus irmãos".
Lucas 22:32
Pela fé no nome de Jesus, o Nome curou este homem que vocês veem e conhecem. A fé que vem por meio dele lhe deu esta saúde perfeita, como todos podem ver.
Atos dos Apóstolos 3:16
Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia.
Atos dos Apóstolos 6:5

EDNEIDE SANTANA!!!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

OS SALMOS MESSIÂNICOS

Os Salmos Messiânicos
Cânticos de Sião, escritos e compostos por salmistas sobre o Messias, são cânticos de esperança.  Os cantores escreveram e cantaram a tragédia, a rejeição e a morte do Ungido de Deus, porém não o desespero.  Além do "pó da morte" estão as expectativas de um rei triunfante que será um sacerdote sobre seu trono.
Esperança e Ressurreição
Os salmistas viram a alma do Messias partir para o reino invisível do Sheol e sua carne descer à sepultura.  Mas nem seu espírito, nem seu corpo permaneceriam entre os mortos (Salmo 16:10).
Os salmistas também viram o Ungido rejeitado por seus pares, como uma pedra inadequada, rejeitada pelos construtores; entretanto, uma pedra que se tornou a principal pedra angular ­ uma fundação para a casa espiritual de Deus e uma rocha de ofensa que esmaga até o pó os desobedientes (Salmo 118:22-23; Mateus 21:42, 44; 1 Pedro 2:4-7).
Enquanto as nações, com seus governantes, se enfurecem contra o Messias, bradando por sua morte, Jeová ri deles.  Apesar da sentença de morte e da execução do Ungido, Deus o assenta em seu santo monte de Sião (Salmo 2:1-6).
A esperança dos salmistas encontra cumprimento na ressurreição do Santo de Deus. O apóstolo Pedro, no Pentecostes, apela para os Filhos de Coré, que cantaram a ressurreição, que nem foi deixado na morte, nem a sua carne viu a corrupção (Salmo 16:10; Atos 2:27-31). O apóstolo Paulo cita o mesmo salmo em Antioquia da Pisídia, para afirmar a ressurreição de Jesus, mas também chama Davi a testemunhar: "como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei" (Salmo 2:7; Atos 13:33-37).
Ascensão e Reinado
Além da ressurreição, os cantores de Israel têm a visão do reinado do Messias.  Os salmistas, contudo, não o vêem como um domínio na terra, mas à mão direita de Deus. Jeová fala ao Senhor de Davi, o Messias e o rei que viria, sobre seu domínio no céu: "Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés" (Salmo 110:1)
Pedro emprega estas palavras de Davi para descrever a ascensão de Jesus aos céus, à direita de Jeová. Ali, o apóstolo conclui, ele foi feito "Senhor e Cristo" (Atos 2:33-36).  E Deus, do trono celestial, envia o cetro da sua força e o Senhor domina no meio de seus inimigos.  Ali, à direita de Deus, o ungido fere os reis "no dia da sua ira" (Salmo 110:5).
As nações se tornam a herança do Messias e as mais distantes partes da terra sua possessão.  Ele domina com o cetro de ferro e quebra as nações e as despedaça como um vaso de oleiro (Salmo 2:7-9).  O céu é o trono do Ungido através das eras, um cumprimento da promessa e aliança com Davi, de que um descendente dele se sentaria em seu trono para sempre (Salmo 89:3-4; 132:11).
No final, o Messias nasceu e ressuscitou dos mortos.  O Filho do Altíssimo, proclamou Gabriel no seu nascimento, receberá o trono de seu pai Davi, reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reinado não terá fim (Lucas 1:31-33).  Isto Deus cumpriu, de acordo com Pedro, quando elevou-o à sua direita, muito acima dos principados, potestades e domínios (Atos 2:30-36; veja Efésios 1:20-21).
Sacerdote e Intercessão
Davi, o doce cantor de Israel, prevê, como o faz o profeta Zacarias, o rei como um sacerdote em seu trono: "O Senhor jurou e não se arrependerá:  Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (Salmo 110:4; veja Zacarias 6:12-13)
Ele é um sacerdote que, primeiro de tudo, tinha a si mesmo para oferecer. Quando Jeová rejeitou os sacrifícios e não tinha mais prazer em oferendas queimadas, o Messias foi o voluntário:  "Eis aqui estou . . . agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu. . . ." (Salmo 40:7-8).  Jeová preparou-lhe um corpo no qual ele foi oferecido, de "uma vez por todas" pelos pecados do mundo (veja Hebreus 10:5-10; 9:23-26).
E, como um "sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque", seu sacerdócio é "imutável", baseado no poder de uma vida "indissolúvel"; ele vive "sempre para interceder" pelos santos (Hebreus 7:17, 24-25).

Os salmos messiânicos abrangem as eras eternais, vendo o Ungido como Deus que se tornou homem, como homem que foi tragicamente rejeitado e morto e como Senhor que foi exaltado aos céus de onde veio.  Ali, como rei e sacerdote, ele consuma o plano de Jeová para as eras.  Que história!  Que Salvador! E quão lindamente contada nos versos e composições dos antigos cantores em Israel.

EDNEIDE SANTANA!!

O PROBLEMA DO PECADO

   

O Problema do Pecado
Desde Adão e Eva, o pecado tem corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem limpos do pecado, mas as pessoas, egoístas, concupiscentes, continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo afirmou: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23) e "...assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12). Na verdade, aqui temos um problema.
A Culpa do Homem Pelo Pecado
O mais completo argumento da Bíblia sobre o assunto da culpa humana é encontrado nos capítulos da abertura do livro de Romanos. Paulo principia com a mensagem do evangelho da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato que os homens precisam de salvação implica em que eles estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado (veja Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito claramente, começando pelos gentios e então voltando para os judeus.
Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição da pessoa de Deus levou rapidamente à rejeição de seus princípios: "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro" (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas começaram a practicar o homossexualismo, mas também acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se tornando crescentemente proeminentes e homens estão defendendo como "normal" toda a perversão da lei de Deus, desde a desonestidade à homossexualismo e ao adultério.
Pessoas religiosas, freqüentemente, acham muito fácil condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou espaço para auto-justificação quando se voltou para os judeus e perguntou: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa" (Romanos 2:23-24).
Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos gentios e judeus tinham uma coisa em comum: "Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus" (Romanos 3:23). Muitas outras passagens ilustram este ponto e, muito significativamente para nós, demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos pecaram, então eu tenho pecado. Eu o desafio a ler as passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados, considerando cuidadosamente sua própria vida. Dê uma olhada cuidadosa a 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável perceberá, por estas passagens, que está condenada pelo pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, está claramente pronunciando nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado (1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17). A conseqüência do pecado é a eterna separação de Deus (Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado. Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de Deus.
A Culpa dos Pecadores e a Inocência das Crianças
Não é facil encarar nossa culpa. Algumas pessoas têm feito esforços dramatícos para minimizar esta culpa. Dois esforços destes merecem nossa atencão.
1. O esforco para redefinir o pecado. "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5:20). Algumas pessoas, por exemplo, defendem a mentira comum que o comportamento homossexual é um resultado incontrolável da genética, em vez de uma decisão de pecar. Deus, que criou o homem e projetou a genética da reprodução, disse que o comportamento homossexual é desobediência à sua vontade (Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9-11). Outros definem o pecado divulgando o mito amplamente aceito de que "todos" têm relações sexuais antes do casamento. Muitas igrejas emprestam seu apoio à imoralidade sancionando casamentos que Deus não autorizou e recusando identificar claramente e condenar qualquer forma do pecado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Deus, através de Jeremias, falou dos falsos mestres que davam um falso sentido de segurança, deixando de pregar as terríveis conseqüências do pecado: "Como, pois, dizeis: Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Pois, com efeito, a falsa pena dos escribas a converteu em mentira... Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jeremias 8:8,11).
2. A afirmação de que herdamos a culpa pelo pecado. Se a herdei, não é minha falta. Muitas igrejas ensinam que a mancha do pecado é herdada, assim removendo a responsabilidade do pecador e atirando-a nas costas dos seus ancestrais, e por aí a fora até Adão. Para defender esta idéia, eles freqüentemente apelam para tais passagens poéticas como o grito por misericórdia de Davi, cheio de remorso, no qual ele se sentia tão longe de Deus que era como se nunca o tivesse conhecido (Salmo 51:5). Enquanto o contexto está claramente falando da própria culpa de Davi por causa de seu adultério com Bate-Seba e o assassinato de Urias, há quem tente usar esta passagem para negar outras claras afirmações da Escritura. Por exemplo, Deus disse: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justica do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este" (Ezequiel 18:20). Jesus nunca ensinou que as crianças fossem pecadoras. Em contraste, ele disse que precisamos tornar-nos como crianças para entrar no reino do céu (Mateus 18:3-4; 19:14). Estará ele dizendo que precisamos tornar-nos pecadores para entrar no reino? Certamente que não! Precisamos tornar-nos humildes e sem pecado como crianças inocentes para entrar no seu reino. Meu pecado não é falta dos meus pais, ou avós, ou Adão e Eva. Meu pecado é minha falta!
Conclusões Doutrinárias e Práticas
Um entendimento correto da doutrina bíblica do pecado nos permitirá evitar muitos erros perigosos na doutrina e na prática. Pense nestas implicações do fatos bíblicos que temos examinado.
1. Maria não era sem pecado. A doutrina da Imaculada Conceição, junto com idéias relacionadas com ela, como a Perpétua Virgindade de Maria, são meros mitos construídos pelos homens sobre a fundação falsa da doutrina do pecado herdado. Maria está incluída em Romanos 3:23 ("Todos pecaram") justamente como eu estou. Ela nasceu pura e inocente. Todos os seus filhos nasceram puros e inocentes. Mas Maria pecou, e todos os seus filhos (exceto um) pecaram. Somente Jesus conseguiu resistir às tentações deste mundo (1 Pedro 2:21-22).
2. Jesus não herdou a mancha do pecado porque nenhuma criança herda o pecado. A pureza de Jesus, quando nasceu, nada tinha a ver com qualquer Imaculada Conceição de sua mãe para quebrar a maldição herdada do pecado. A culpa não é herdada, nem por Jesus, nem por nossos filhos ou netos. É por isto que não existe nenhuma razão bíblica para se batizarem as crianças. A Bíblia nunca ordena isso e não fornece nenhum exemplo de batismo de crianças. A prática de batizar recém nascidos é de origem humana, e não de Deus.
3. Eu pequei, e preciso do perdão de Deus. Lembre-se da tese dos primeiros capítulos de Romanos. O evangelho é o poder de Deus para salvar. Os gentios pecaram e por isso precisavam da salvação. Os judeus pecaram, e por isso precisavam do perdão. Todos pecaram. Todos nós precisamos do perdão misericordioso de Deus para escapar da eterna conseqüência de nosso pecado (Romanos 6:23)
4. O homem criou a barreira do pecado; somente Deus pode removê-la. O grito terrível de Paulo em Romanos 7:24 sugere a intransponível barreira do pecado: "Desventurado homen que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Eu criei minha própria situação, mas não tenho poder para libertar-me Precisamente no próximo versículo, Paulo responde sua própria pergunta: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor." Todas as boas obras que um homen possa fazer não são suficientes para saldar a dívida do pecado. Somente o sangue de um sacrifício sem pecado poderá fazer isso (Efésios 2:7-9)
Deus quer remover a barreira do pecado e restaurar a camaradagem da qual nos privamos por nosso pecado. Mas ele não nos forçará a voltar. Ele oferece a oportunidade, e temos que responder. Temos que mostrar que o amamos bastante para obedecer a sua palavra (João 14:15,23). Isso significa que admitiremos humilde e voluntariamente nossos pecados e nos afastaremos deles, confessaremos nossa fé em Jesus como o Filho de Deus e permitiremos que ele nos lave desses pecados no batismo (Atos 2:38; Romanos 10:9-10; Atos 22:16; Colossenses 2:11-13).

Depois de tudo o que fizemos contra Deus, que maravilhoso privilégio é que ele ainda nos permita a oportunidade de obedecê-lo e de sermos chamados seus filho

EDNEIDE SANTANA!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

COMO JESUS VENCEU A TENTAÇÃO


  
  Como Jesus Venceu a Tentação
Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.
Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.
Primeira Tentação
A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.
As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há  aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.
A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.
Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.
Segunda Tentação
A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.
As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?
A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.
Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.
Terceira Tentação
A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.
As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.
Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.
Conclusão

Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21).

AMÉM QUE VOCÊ POSSA PARAR E PENSAR NA SUA VIDA,E VER QUE SÓ EXISTE UM JESUS ,QUE PODE MUDAR A SUA E TE LEVAR PARA UM FUTURO MELHOR!!

EDNEIDE SANTANA!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

OS DESAFIOS NA VIDA DO NOVO CRITÃO!

Os desafios na vida do novo cristão (16)
Resistindo às tentações
Ao ensinar que seus seguidores deviam “dia a dia” tomar sua cruz (Lucas 9:23), Cristo fez da resistência ao diabo (Tiago 4:7) parte fundamental do cristianismo. Biblicamente, “tomamos a cruz” quando resolvemos dar fim ao pecado em nossa vida. Sem essa determinação básica, não há conversão completa. O Senhor frisou bem essa questão: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27). Se a nossa intenção de confessar o nome de Cristo é genuína, devemos apartar-nos “da injustiça” (2 Timóteo 2:19).
O que é de fato difícil é traduzir essa intenção da teoria à prática. Mas aqui, como em todas as demais áreas, somos auxiliados pelo exemplo do Senhor. “Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Em sua morte, Cristo destruiu “aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2:14) e, em sua vida, sempre frustrou a obra do diabo repelindo toda sedução que Satanás punha diante dele. Jesus foi em tudo tentado “á nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Sua vida, portanto, pode servir-nos como um manual sobre como resistir ao diabo em nossas batalhas diárias com a tentação.
Nos evangelhos, não há incidente que melhor revele como Cristo lidou com o diabo do que a tentação no deserto (Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-13; Lucas 4:1-13). Eu lhe recomendaria ler estes textos e, ao lê-los, para que possam resistir à tentação, lembrem-se do seguinte:
1. Não devemos desconhecer os expedientes do diabo. Douglas MacArthur disse certa vez: “Quanto mais soubermos acerca do inimigo, mais capacidade teremos de vencê-lo”. Da mesma forma, se quisermos resistir ao diabo, é essencial que saibamos como ele age (2 Coríntios 2:11). Os atos de Satanás traem suas táticas. Os métodos que usou (em vão) com Jesus, ele usará conosco. Uma vez precavidos, ficamos prevenidos.
2. Devemos confiar plenamente em Deus. Conforme a análise de Tiago acerca do processo da tentação (Tiago 1:13-15), Satanás aproveitou os desejos de Jesus na tentativa de abalar a confiança deste em Deus. Ao propor que Jesus matasse a fome transformando as pedras em pão, o diabo ofereceu uma solução para uma necessidade aparentemente esquecida pelo Pai. Ao oferecer entregar os reinos do mundo em troca da adoração de Cristo, o diabo ofereceu um atalho por meio do qual Jesus poderia ter a coroa sem enfrentar a tortura da crucificação exigida pelo Pai. Assim, Satanás tentou explorar os desejos legítimos de Cristo, buscando levá-lo a cometer a iniqüidade, mas em todos os casos Cristo discerniu o engano. Embora as propostas do diabo soassem inócuas, benéficas e mesmo respaldadas na Bíblia (como quando citou as Escrituras para convencer a Cristo a pular do templo), elas na verdade não passavam de ataques insidiosos à bondade e à credibilidade de Deus. (Veja Gênesis 3:1-5. “Quando o diabo mais se mostra nobre e razoável, é aí que ele é mais perigoso.) Ter-se entregado às propostas de Satanás teria sido um ato de iniqüidade e descrença. Portanto, Cristo morreria de fome antes de abandonar a vontade de Deus. Ele não desculparia o pecado raciocinando que os fins justificam os meios. Ele não agiria presunçosamente. Também não engoliria ingenuamente uma proposta baseada numa distorção das Escrituras. Antes, ele guardaria “firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10:23). Na tentação devemos nos segurar firmemente à nossa fé e confiar em Deus, pois “esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5:4).

3. Devemos ser guiados pela pelavra de Deus. Jesus não resistiu ao diabo utilizando o seu poder miraculoso ou invocando alguma revelação especial dada a ele e a nenhum outro. Antes, ele se manteve firme, abraçando a palavra de Deus: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Salmos 119:11). Por meio da palavra de Deus, podemos saber como ele deseja que vivamos quando tentados. Isso nos encoraja bastante, pois nos mostra que a resistência está ao nosso alcance. Se permitirmos que a palavra de Deus habite em nós, seremos fortalecidos em nosso homem interior com o poder necessário para vencer o malvado (1 João 2:14). “Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Observe os versículos que Cristo citou em resposta às seduções do diabo. “Não só de pão viverá o homem” está em Deuteronômio 8:3. “Não tentarás o Senhor, teu Deus” está em Deuteronômio 6:16. E “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” está em Deuteronômio 6:13. Todas as três são citações de uma parte das Escrituras que se inicia com estas palavras: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Deuteronômio 6:4-5). Cristo mais tarde chamou isso: “O principal de todos os mandamentos” (Marcos 12:29). No deserto, Cristo demonstrou que, embora atacado por severas desvantagens, tanto físicas quanto emocionais, mesmo a maior das tentações pode ser vencida se estivermos completamente comprometidos com Deus e com a sua causa. Que o exemplo de resistência de Cristo sempre nos guie.

AMÉM
EDNEIDE SANTANA!!

domingo, 8 de dezembro de 2013

JESUS PERFEITO SUMO SACERDOTE




Jesus: Perfeito Sumo Sacerdote
Jesus é descrito de vários modos nas Escrituras. Ele é o bom pastor, o Pastor Supremo (João 10:11; 1 Pedro 5:4), Rei (Apocalipse 19:16; Atos 2:29-36), profeta (Deuteronômio 18:17-19; Atos 3:22-23; Lucas 13:33), Mediador (Hebreus 8:6) e salvador (Efésios 5:23). Cada uma destas descrições salienta alguma função que Jesus desempenha no plano da salvação. Talvez a mais completa descrição de Jesus com respeito a sua obra redentora seja a de sumo sacerdote.
O Velho Testamento nos ajuda a entender a obra de um sumo sacerdote. O sumo sacerdote levita agia como representante dos homens, entrando na presença do Senhor para oferecer sangue em benefício dos homens pecadores. Em nenhum outro lugar esta função é ilustrada mais vividamente do que nos eventos do Dia da Expiação. Neste dia, o décimo dia do sétimo mês de cada ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do tabernáculo para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos do povo.
Levítico 16 descreve o que era feito neste dia. O sumo sacerdote, depois de lavar seu corpo e vestir as vestes santas, punha um incensário cheio de incenso no Santo dos Santos para formar uma nuvem sobre o propiciatório. O Santo dos Santos era a menor das duas salas dentro do tabernáculo. A arca da aliança ficava localizada nesta sala e era ali que Deus se encontrava com o homem. A cobertura da arca da aliança era chamada de propiciatório. Dois bodes eram escolhidos como oferenda pelo pecado e sortes eram lançadas sobre eles. Um bode teria que ser morto e oferecido ao Senhor em benefício do povo; o outro seria um bode emissário. Um novilho era selecionado também como uma oferenda pelo sumo sacerdote e sua família.
O sumo sacerdote matava o novilho fora do santuário propriamente e levava um pouco de sangue do novilho para dentro do Santo dos Santos, onde aspergia-o sobre o propiciatório. Em frente do propiciatório ele aspergia sangue, com o dedo, sete vezes, para fazer expiação por seus próprios pecados e os de sua família. A nuvem de incenso na sala protegia-o de ver o Senhor e morrer como conseqüência. Ele, então, matava o bode selecionado por sorte para ser a oferenda e levava um pouco de sangue para dentro do Santo dos Santos, mais uma vez espalhando o sangue em cima e na frente do propiciatório, para fazer expiação pelos pecados do povo. Depois, o bode vivo era levado para o deserto e solto, levando embora consigo os pecados do povo. Os corpos do novilho, do bode e de um carneiro oferecido como holocausto eram totalmente queimados.
O livro de Hebreus declara que Jesus também é um sumo sacerdote (Hebreus 2:17; 3:1; 4:14). O profeta Zacarias predisse que Jesus seria um sacerdote em seu trono, isto é, Jesus seria tanto sacerdote quanto rei ao mesmo tempo (Zacarias 6:12-13). Jesus nasceu judeu, descendente de Davi e, assim, da linhagem da tribo de Judá. Contudo, Deus escolheu os descendentes de Levi para serem sacerdotes. Assim Jesus, vivendo sob a Lei de Moisés, poderia ser rei porque era da tribo real (Judá) e ainda mais da de Davi (veja 2 Samuel 7:12-16; Atos 2:29-31). Mas Jesus não poderia ser um sacerdote segundo a Lei de Moisés porque não era da tribo certa. O escritor de Hebreus afirma que Jesus era sumo sacerdote segundo uma ordem diferente, não segundo a ordem de Arão (ou da tribo de Levi), mas segundo a ordem de Melquisedeque (5:6,10; 6:20). Ele explica:
"Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? ...Porque aquele de quem são ditas estas cousas pertence a outra tribo, da qual ninguém prestou serviço ao altar; pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes" (Hebreus 7:11,13-14).
Mas porque Melquisedeque? Quem foi Melquisedeque? O escritor de Hebreus nota que ele foi tanto sacerdote como rei de Salém (outro nome de Jerusalém; veja Gênesis 14:18-20; Hebreus 7:1). Ele também observa que as escrituras do Velho Testamento dão a Melquisedeque a aparência de ser eterno, não sendo registrado seu nascimento, linhagem ou morte (7:1-3). Assim, existem algumas semelhanças entre Melquisedeque e Jesus. Melquisedeque parece continuar para sempre como sacerdote, porque as Escrituras nunca registram sua morte. Jesus, sendo divino, vive e serve para sempre como sacerdote (Hebreus 7:23-25). Melquisedeque era tanto rei quanto sacerdote ao mesmo tempo (que era impossível sob a Lei de Moisés). Jesus é tanto rei como sacerdote ao mesmo tempo, em cumprimento da profecia de Zacarias.
O autor de Hebreus também observa a conseqüência inevitável do sacerdócio de Jesus Cristo. Se o sacerdócio for mudado da ordem de Arão para a de Melquisedeque, necessariamente a lei associada com o sacerdócio levítico tem que ser mudada. "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei" (7:12). A Lei de Moisés, associada com o sacerdócio levítico, foi anulada quando o sacerdócio foi mudado (7:18-19).
A obra sacerdotal de Jesus é explicada pelo escritor de Hebreus em termos de atos do sumo sacerdote levita no Dia da Expiação. Exatamente como o sumo sacerdote levita entrava no Santo dos Santos do tabernáculo, isto é, na presença de Deus, com sangue para fazer a expiação pelos pecados, assim Jesus entrou no Santo dos Santos com sangue (9:11-12). Mais ainda, Jesus não ofereceu seu sangue num tabernáculo físico, feito por mãos humanas. Ele ofereceu seu sangue na presença de Deus, no céu.
No Dia da Expiação, o derramamento de sangue realmente acontecia fora do Santo dos Santos. Os animais eram mortos e o sangue deles recolhido no pátio do tabernáculo. O sumo sacerdote então oferecia o sangue a Deus quando o aspergia em frente do propiciatório. De modo semelhante, o sangue de Jesus foi derramado na cruz, fora do Santo dos Santos celestial. Ele foi sepultado e no terceiro dia ressurgiu. Depois de 40 dias ele ascendeu ao céu, em sentido figurado, e apresentou seu sangue diante de Deus. É fácil observar a importância da ressurreição a este respeito. Ainda que o sangue seja derramado em sua morte, Jesus realmente ofereceu seu sangue ao Pai quando ascendeu ao céu depois de sua ressurreição (João 20:17; Atos 1:9-10).
De conformidade com o propósito do escritor de Hebreus, Jesus é apresentado como um sumo sacerdote superior aos sacerdotes levitas. Os sumos sacerdotes do Velho Testamento, oferecendo sangue pelos pecados do povo, eram, eles mesmos, realmente pecadores (Hebreus 5:1-3; 7:26-27). Antes que o sumo sacerdote pudesse fazer intercessão pelo povo no Dia da Expiação, ele tinha que oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. Jesus, contudo, ainda que tentado, era sem pecado (Hebreus 2:18;4:15;7:26). Ainda mais, Jesus não fica impedido pela morte em seu serviço como sumo sacerdote. Os sacerdotes do Velho Testamento, sendo homens, morriam e o serviço de sumo sacerdote era passado ao próximo homem apontado pelo mandamento da Lei de Moisés. Jesus vive para sempre e é assim capaz de continuar com seu serviço sacerdotal tanto tempo quanto for necessário (Hebreus 7:23-25). Até mesmo o local do seu serviço é superior, sendo um tabernáculo celestial em vez de um físico. Jesus pode entrar na presença de Deus sem uma nuvemde incenso para protegê-lo porque ele não tem pecado.
Obviamente, o serviço sacerdotal de Jesus é superior em outro ponto importantíssimo. Jesus não ofereceu diante de Deus o sangue de um animal, um sacrifício inadequado para o perdão (Hebreus 10:4). Em vez disso, ele ofereceu seu próprio sangue, assim tornando-se tanto o sacerdote como o sacrifício (Hebreus 9:11-12, 28)! Pelo fato de seu sacrifício ter sido adequado para o perdão dos pecados, precisou ser feito somente uma vez, em contraste com os sacrifícios dos sacerdotes do Velho Testamento, que eram oferecidos ano após ano (Hebreus 9:12,24-28;10:10-14).

No tabernáculo e no templo do Velho Testamento, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, uma vez por ano, sempre com sangue como oferenda pelo pecado. Agora, contudo, o caminho para o Santo dos Santos celestial está aberto por causa da obra sacrifical de Jesus. Deus mostrou o significado da morte de Jesus rasgando o véu que separava o Santo dos Santos do Santo Lugar quando Jesus morreu (Mateus 27:51). O privilégio de entrar e habitar na presença de Deus no céu está disponível a todos através do sangue de Jesus Cristo (Hebreus 10:19-22). Assim como Jesus em sua pureza entrou na presença de Deus, também podemos entrar na presença de Deus purificados pelo sangue de Jesus Cristo. Deus seja louvado por esta maravilhosa esperança!

EDNEIDE SANTANA!!

JESUS HABITOU ENTRE NÓS (MEDITAÇÃO)

Jesus Habitou entre Nós
João 1:14, comentando sobre Jesus, diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." Essas palavras de uma das testemunhas oculares de Jesus enfatizam alguns dos aspectos mais ricos da mensagem do evangelho.
Jesus se fez carne. Jesus já existia desde eternidade (João 1:1; 8:24). Mas seu papel como Redentor foi realizado na carne. Ele enfrentou as tentações e sofreu a morte como homem, assim se tornando Sumo Sacerdote e Rei capaz de compadecer de seus súditos (Hebreus 2:17-18; 4:15).
Ele habitou entre os homens. A palavra "habitou" vem da mesma palavra traduzida tabernáculo. Literalmente, a idéia é que Jesus "tabernaculou" entre os homens. Esta palavra evoca lembranças do tabernáculo do Antigo Testamento, que era o lugar onde os homens encontravam Deus. Jesus, que é a expressão exata do Pai (Hebreus 1:3), é a pessoa na qual encontramos Deus. Jesus na carne era Deus no meio dos homens.
Ele ainda habita nos fiéis. Enquanto Jesus não está mais presente na carne, ele ainda habita nos fiéis. A Bíblia descreve nossa comunhão com Jesus em termos de "habitar" ou "estar" ou "morar"-- ele em nós e nós nele (João 14:23; 2 Coríntios 5:17; Efésios 1:1,3).

Ele não habita nas trevas. Jesus é a luz, e aqueles que querem habitar nele têm que sair das trevas (João 1:4-10; 2 Coríntios 6:14-18; Efésios 5:11-13). Os verdadeiros servos de Cristo andam na luz, como ele está na luz, e assim mantêm comunhão com o Salvador (1 João 1:7).

EDNEIDE SANTANA!!

AS TENTAÇÕES E O REINO

As Tentações e o Reino
Transformar pedras em pão. Saltar do templo. Dobrar os joelhos diante de Satanás. Qual ameaça real esses atos fariam ao reino? Certamente o Rei podia perceber que a última tentação era a trama de Satanás. As duas primeiras nem sequer parecem prejudiciais.
Jesus um dia haveria de multiplicar peixes e pães para alimentar uma multidão. Acalmar o Mar da Galiléia ou ressuscitar o morto Lázaro não foram menos sensacionais do que saltar do pináculo do templo. Entretanto, cada uma dessas tentações era uma tentativa calculada pelo príncipe do mundo para desencaminhar o reino de Deus logo no início do ministério do Messias.
Essas não foram as primeiras tentações nem seriam as últimas. Jesus deve ter sido tentado quando crescia na Galiléia; entretanto, resistiu aos dardos inflamados de Satanás para emergir de Nazaré imaculado. Mais tarde, durante seu ministério, Satanás recrutou os próprios apóstolos de Jesus para, conscientemente (João 13:2) e inconscientemente (Mateus 16:23), tentar desviar o Mestre do seu rumo. Jesus até mesmo combateu e superou suas próprias emoções no Getsêmani quando enfrentou a morte.
A ocasião dessas provações é de máxima importância. (Mateus 4:1-11). O Pai tinha acabado de dar aprovação ilimitada ao seu Filho (Mateus 3:17). Se Deus estava bem satisfeito com seu Filho, este precisava demonstrar-se agradável ao Pai. Qualquer coisa a menos seria uma miragem de um reino estabelecido na justiça e mantido pela obediência. A declaração de Jesus de fazer a vontade do Pai durante seu ministério terreno teria um som oco se Satanás pudesse indiciá-lo aqui por desobediência. Essas provas também nos dão discernimento a respeito da resposta que Deus deseja daqueles que estão no seu reino.
Transformar pedras em pão. Depois de impor-se um jejum de quarenta dias, Jesus estava faminto, fisicamente enfraquecido. A sugestão de Satanás parecia bastante inocente: satisfaça sua fome utilizando seu poder miraculoso. Fazendo isso, contudo, questionava a declaração singular de Jesus: “Se és Filho de Deus”. A idéia de Satanás de filiação era exercer os privilégios divinos para satisfação pessoal, com ou sem a aprovação dos céus. Jesus não foi abalado e citou palavras já ditas por Deus referente à sobrevivência do homem. Ele raciocinou a partir da revelação de Deus que o pão físico é necessário para sustentar a vida, mas não revoga a responsabilidade espiritual.
Nossa lealdade ao Rei é provada pelas nossas circunstâncias. Satanás ataca-nos oferecendo o que queremos ou mesmo o que necessitamos, ao custo de torcermos a vontade de Deus para se ajustar a nossa. Necessidades legítimas, como ganhar a vida, obter educação e prover as necessidades de nossas famílias não podem ultrapassar nosso serviço a Deus. Situações nas quais nossos interesses pessoais sofrem (“certamente Deus não espera que eu permaneça num casamento no qual não sou feliz”) não mudam nossa responsabilidade de fazer a vontade do Pai.
Saltar do templo. A seguir Satanás também usou as Escrituras, e insistiu com Jesus para que experimentasse a promessa de seu Pai de socorro providencial. Jesus percebeu a sutileza dele e replicou com outra Escritura para indicar a citação de Satanás como uma tentativa de pôr Deus à prova. Jesus confiava em Deus baseado no testemunho escrito de Deus. Sua fé não exigia prova visível. Ele recusou tentar confirmar o amor de seu Pai colocando-o à prova. Jesus exemplificou perfeitamente o que é andar pela fé em vez de pelo que se vê.
É tentador para nós amenizarmos a força dos mandamentos de Deus presumindo saber seus motivos. É muito melhor aceitar a palavra dele, harmonizando tudo o que ele revelou sobre um assunto. Um esposo que exija da esposa amor antes de amá-la, não a ama realmente. Tais “provas” mostram uma falta de fé em vez de produzi-la.
Curvar-se diante de Satanás. A última tentação de Satanás não tem nenhuma sutileza. Ele ofereceu a Jesus todos os reinos do mundo em troca da fidelidade momentânea. Jesus sabia que esses reinos seriam seus, mas ao custo da cruz e de seu sofrimento. Ele repreendeu a Satanás, citando a palavra do Pai para adorar e servir somente a Jeová.

Satanás quer que abandonemos nossa cruz e façamos nosso serviço do reino de forma interesseira, exaltando nossa vontade acima da de Deus. Ele nos tenta com diversões e passatempos que absorvem nossa vida e fascinam nossas mentes, lentamente riscando Deus de nossa vida. Ele usa a pressão de nossos amigos, insistindo-nos a ajustarmos nossa roupa e hábitos ao mundo. Os meios de comunicação rotulam a moral absoluta de Deus como extrema e intolerante. Todos os avanços de Satanás precisam ser rejeitados, independente do custo para nós. Jesus provou seu compromisso para com a vontade do Pai, conhecendo e aplicando sua Palavra. É um modelo que precisa ser repetido em nossa vida para que Deus nos governe e para que sejamos verdadeiros cidadãos do reino dos céus.

Amém!!!
Edneide Santana!!!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NOSSO SUMO SACERDOTE (JESUS) (MEDITAÇÃO)

Nosso Sumo Sacerdote
"...e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência, e lavado o corpo com água pura" (Hebreus 10:21-22).
O elemento essencial de todo sumo sacerdote é que, além de ser chamado por Deus, ele precisa ter algo para oferecer como sacrifício (Hebreus 5:4; 8:3). Isto era verdadeiro quanto aos descendentes de Arão, que eram sumos sacerdotes sob a lei de Moisés, e é verdadeiro de nosso sumo sacerdote: Jesus Cristo.
A diferença entre estes dois sacerdotes é impressionante. Os sumos sacerdotes, sob a lei, tinham somente o sacrifício de sangue de animais para oferecer. Isto, temos certeza, não pode retirar o pecado (Hebreus 10:1-4). Nosso sumo sacerdote, Jesus, que passou através dos céus, ofereceu a si mesmo como sacrifício, um oferecimento que limpa a consciência das obras mortas do pecado (Hebreus 9:14,15,24,25).
Jesus, como nosso sumo sacerdote, é descrito tanto como advogado como intercessor. Ele sempre vive, o escritor de Hebreus diz, para fazer intercessão por nós, uma intercessão à mão direita de Deus, que inclui mais do que perdão pelos pecados (Hebreus 7:25; 4:14-16). Ele está ali para interceder de qualquer modo que precisemos: dando-nos força para superar a tentação, conforto em tempos de sofrimento ou privação, ajuda quando enfrentamos enfermidades corporais, e sabedoria quando somos desafiados a tomar duras decisões.
Ele, como intercessor, também é advogado (1 João 2:1). Um advogado, de acordo com a palavra na história grega, era em essência um legista, um ajudante que os réus literalmente levavam ao tribunal para que ficassem ao seu lado e defendessem o seu caso. O Espírito Santo foi um advogado (traduzido como "Consolador" em João 14:15-16) que os apóstolos tiveram com eles para guiá-los em toda a verdade.
Como nosso advogado, Jesus fica, não somente ao lado de Deus no tribunal celeste, mas fica ali em favor de seus discípulos. Ele entende nossas fraquezas, nossas frustrações, nossas ansiedades, nossas angústias; e ali está para ouvir e defender nosso caso diante de Deus. Junto ao trono de Deus estão a "misericórdia" e a "graça" para nos ajudar nos tempos da necessidade, e Jesus lá está para simpatizar-se conosco e fazer nosso apelo a Deus (Hebreus 4:14-16).

Lembremo-nos, portanto, de não desanimar, mas orar sempre quando temos necessidade de Deus (Lucas 18:1). Deus nos ama, sabe o que é melhor para nós, e tem poder para no-lo dar. Certifique-se de pedir-lhe, mas lembre-se também de agradecer através de Jesus, nosso intercessor e advogado.
AMÉM QUE VOCÊ APLIQUE EM SEU CORAÇÃO APALAVRA DE DEUS!

EDNEIDE SANTANA!!

O QUE A BIBLIA DIZ (MEDITAÇÃO)


O Que a Bíblia Diz?
Samuel tinha direito de oferecer sacrifícios a Deus?
Em 1 Samuel 13, o rei Saul foi condenado por fazer holocausto e ofertas pacíficas. Saul era benjamita, e os únicos sacerdotes autorizados pela lei eram levitas. Samuel repreendeu o rei duramente por ter assumido uma função que não pertencia a ele (1 Samuel 13:8-14). Mas quem autorizou Samuel a oferecer sacrifícios? Ele mesmo disse que faria o sacrifício em Gilgal (1 Samuel 10:8). A dificuldade se encontra em 1 Samuel 1:1, onde o pai de Samuel é descrito como efraimita. Dá a impressão que Samuel cometeu o mesmo erro pelo qual ele criticou Saul.
Para entender o que Samuel fez, temos que considerar algumas outras passagens. Os levitas foram espalhados entre o povo, morando em várias cidades entre as outras tribos. Com o passar do tempo, se identificavam pelas regiões onde moravam. Segundo este costume, um levita falou que era da região montanhosa de Efraim (Juízes 19:1,18). Da mesma forma, Elcana, o pai de Samuel, foi descrito como efraimita (1 Samuel 1:1). Outras citações mostram que Elcana, Samuel e os filhos deste eram levitas, da família dos coatitas. Leia 1 Crônicas 6:22,27-28,33-34,38. Os coatitas eram encarregados do serviço nas coisas santíssimas (Números 4:4). Samuel fez sacrifícios porque Deus lhe deu esta responsabilidade. Saul não recebeu tal autorização divina e, por isso, foi condenado quando fez o mesmo.
No Novo Testamento, Jesus ressuscitado é apresentado como o nosso sumo sacerdote para sempre (Hebreus 6:20). Mas, ele não veio da tribo de Levi. Ele era de Judá, descendente da linha real de Davi (veja Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38).
Desses fatos aprendemos algumas coisas importantes sobre a missão de Jesus.
ŒEle mudou a lei dada através de Moisés, a mesma que governou o povo de Israel durante mais de 1.400 anos. A lei não permitiu sacerdotes de outras tribos. Para ser sacerdote, ele removeu a lei, revelando uma nova aliança (Hebreus 7:11-14). As doutrinas humanas que dizem que a lei do Velho Testamento continua em vigor negam o perfeito sacerdócio de Jesus!
Ele cumpriu sua missão aqui na terra, e nunca mais pisará nela. "Se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria" (Hebreus 8:4). Pelo fato que Jesus é sacerdote para sempre (Hebreus 5:6; 6:20; 7:17; etc.), é obvio que ele não voltará à terra. No dia da ressurreição final (João 5:28-29), ele encontrará seus santos nos ares, não aqui na terra (1 Tessalonicenses 4:16-17). As doutrinas humanas que afirmam que Jesus voltará para reinar 1.000 anos aqui na terra negam o eterno sacerdócio de Jesus!

Samuel serviu como sacerdote, mas Jesus é sacerdote para sempre!

ELE É DEUS E NÃO HÁ OUTRO!!
EDNEIDE SANTANA!!

NO DESERTO DA JUDÉIA

No Deserto da Judéia
"Será que Jesus se importa com o meu coração quando está por demais sofrido e não consigo me alegrar ou cantar, quando os fardos pesam, os cuidados me debilitam e o caminho fica cada vez mais árduo e longo?"  São essas as palavras de horas terríveis de depressão e desânimo.  Para responder bem à sua pergunta, precisamos consultar a palavra de Deus.
A Natureza Humana de Jesus
Filipenses 2:6-7 afirma-nos que, mesmo Jesus sendo igual a Deus, ele se esvaziou.  Assim como o homem tem os cinco sentidos e pode decidir suprimir todos, Jesus escolheu abrir mão de todos os direitos e privilégios de sua divindade ao se fazer homem.  Portanto, ficou sozinho no deserto com Satanás na qualidade de homem, como você e eu ficamos diante dele diariamente.
A Tentação de Jesus
A época exata das tentações é importante.  Foi imediatamente após o seu batismo e a sua unção pelo Espírito Santo, que desceu do céu.  Como é comum, a tentação vem após alguma das nossas maiores vitórias e mais emocionantes experiências.  Seu ministério estava por começar, mas não podia se desenvolver sem que certos aspectos fundamentais fossem postos à prova.
A primeira tentação:  "Se és Filho de Deus" (Mateus 4:3).  Satanás queria que o nosso Senhor duvidasse do Pai.  Ele desejava que Jesus duvidasse das palavras que tinha acabado de ouvir às margens do rio:  "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo".  "Se você é o Filho de Deus, não deve passar por este jejum; por que não simplesmente utiliza seus poderes miraculosos para transformar estas pedras em pães?" são as palavras do tentador.  Se alguma vez você se perguntou:  "Senhor, por que eu?" ou pensamos:  "Na verdade ele não quer que eu sofra assim, quando há uma saída fácil", você deve então saber que ele foi tentado como nós, em todas as coisas.
A segunda tentação: Mateus 4:6.  Ele está morrendo de fome no deserto, e o tentador lhe pressiona ainda mais.  Ao passo que a primeira tentação foi um sussurro manso S "Se és Filho de Deus" S nessa segunda, a intensidade da voz do diabo chega a um nível fervoroso: "Duvide, duvide, duvide, quando ele diz novamente:  Se és Filho de Deus, atira-te abaixo". Se por um instante o Senhor tivesse deixado de confiar no amor e no compromisso do Pai para com ele, ele poderia ter operado o milagre, os anjos teriam o levado e ele teria reafirmado o seu relacionamento com o Pai, para ele mesmo e para todos os outros. Afinal de conta, ele realmente ouviu Deus dizer: "Este é o meu Filho amado"? Em João 12:28-29, quando Deus falou, alguns pensaram que fosse um trovão. Assim a operação do milagre mostraria uma dúvida do compromisso do Pai para com ele do tamanho suficiente para destruir sua fé no Pai.
A terceira tentação: "Tudo isto te darei [todos os reinos do mundo] se, prostrado, me adorares" (Mateus 4:9).  Se você duvidar do seu relacionamento com o Pai, você precisará prover a presença dele com você através de um ministério com sucesso.  Ele veio salvar os cidadãos dos reinos do mundo, mas tinha de acontecer de modo que o Pai fosse glorificado, não Satanás.  O sucesso não é nenhum indicativo da presença de Deus.  Jeremias pregou 50 anos e Ezequiel pregou 20, sem nenhuma conversão.  Aqui, o tentador deseja usar a dúvida semeada nas duas primeiras tentações para fazer com que ele procure outro método além daquele que glorifica o Pai.

Para concluir, a essência das tentações era que a vontade de Deus fosse "exagerada e injusta". Jesus era bom demais para sofrer os horrores do planeta seco, empoeirado e árido. Satanás repetia-lhe vez após vez: "Deus tem um plano melhor para a sua vida do que o sofrimento que você está passando, e há um jeito fácil de escapar". A lição que o Senhor quer que aprendamos com tudo isso é simplesmente esta: Não importa quão escura a noite, quão solitária a alma ou quão intenso o sofrimento: "Confie em mim e não duvide do meu amor". Quando e se conseguirmos que toda essa reflexão seja gravada em nossa mente, poderemos responder à pergunta: "Jesus se importa?" com a letra do cântico que bem responde: "Sim, ele está preocupado conosco. Eu sei que está, seu coração está tocado por minha tristeza; quando os dias estão desani-madores e as noites deprimentes, eu sei que meu Salvador cuida de mim".

EDNEIDE SANTANA!!

domingo, 1 de dezembro de 2013

JESUS FOI TENTADO,MAS NÃO PECOU

Jesus foi Tentado, mas Não Pecou
A Bíblia claramente apresenta Jesus como a pessoa mais importante que já viveu na Terra. Ele é descrito como o Verbo no início do relato do evangelho escrito por João: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14).
A vinda de Jesus ao mundo tinha vários objetivos. Entre eles: 1. Sacrificar-se pelo pecado; 2. Vencer a morte na ressurreição; e 3. Abrir o acesso a Deus e ao céu.
Mas há outro objetivo destacado em alguns trechos do Novo Testamento que falam sobre a vitória de Jesus sobre a tentação. Por meio desta batalha, ele se qualificou como nosso Sacerdote e Salvador e nos ofereceu um exemplo de vitória sobre o pecado para nos ajudar quando enfrentamos tentações.
Vamos considerar alguns fatos importantes sobre a vida de Jesus, especialmente o significado de sua vitória sobre a tentação.
A Bíblia Apresenta os Fatos sobre Jesus
Centenas de profecias do Antigo Testamento olharam para o Messias, e Jesus entendeu a necessidade de cumprir cada uma delas durante a sua vida perfeita (Lucas 24:44). O Antigo Testamento claramente mostrou o problema do pecado, mas as pessoas que viviam naquela época não encontraram a salvação na Lei. Paulo disse: “Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem” (Gálatas 3:22).
Para resolver o maior problema enfrentado pelo homem, Jesus nasceu (Lucas 2:10-11), viveu e morreu sem cometer pecado (1 Pedro 2:21-23). Depois de morrer, foi sepultado e ressuscitou (1 Coríntios 15:3-4) e entrou na presença do Pai no céu (Hebreus 9:12). A qualificação dele para se tornar Salvador e Sacerdote dependeu desta vida sem transgressão contra o Pai.
O Que Jesus Mostrou para Nós
Em Hebreus 4:14-16, o autor destaca a importância da vida de Jesus sem pecado: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Nestes versículos, observamos que:
●     A nossa confiança está baseada em Jesus e sua missão cumprida (4:14). Ele é o Filho de Deus que merece estar na presença de Deus (ele penetrou os céus). Jesus é o nosso grande sumo sacerdote. Por isso, temos a firmeza da nossa confissão.
●     Temos esta confiança porque ele é um sumo sacerdote que entende o nosso problema (4:15). Ele enfrentou as mesmas tentações que nós enfrentamos. Teve que segurar a língua, controlar os pensamentos, dominar os desejos sexuais, etc. Mas ele não pecou! Jesus não cedeu à tentação nenhuma vez!
●     Temos esperança por causa desta vida sem pecado de Jesus (4:16). Esperamos a misericórdia. Jesus entende as nossas batalhas e sabe que não é fácil vencer a tentação. Também contamos com sua graça para nos ajudar. O trabalho de Jesus não é de somente nos perdoar quando falhamos. Ele nos ajuda a não falhar! Leia, também, Hebreus 2:14-18, onde o autor frisou este fato.
Ele se Qualificou como Sacerdote
Depois de sua vida sem pecado, Jesus recebeu a posição exaltada de sumo sacerdote para sempre. Os primeiros versículos de Hebreus capítulo 5 falam deste resultado importante de sua vida perfeita aqui na terra. Um sacerdote ocupa um espaço importante entre Deus e os homens (5:1). Para representar os seres humanos, um sacerdote tem que ser homem (5:1-3). Este é um dos motivos que Jesus assumiu a forma humana. Mas o sumo sacerdote é escolhido por Deus, e tem que satisfazer as exigências de Deus para entrar na sua presença (5:4-10). Preste atenção nos fatos frisados aqui:
●     Jesus se qualificou, mas o Pai o glorificou quando lhe deu a posição de sumo sacerdote (5:4-6).
●     Ele se qualificou pela submissão à vontade do Pai (5:7-10).
Implicações Importantes
A apreciação da vida sem pecado de Jesus nos leva a compreender melhor alguns ensinamentos das Escrituras. Especialmente destacamos estes dois pontos práticos:
1. Jesus é o único Salvador, pois é o único qualificado para buscar perdão diante do Pai.
“Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.... muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hebreus 9:11-14; cf. João 14:6; Atos 4:12; 1 João 2:1-2).
2. Procuramos em Jesus ajuda para a vitória sobre a tentação.
“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).
“Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hebreus 2:18; cf. 1 João 2:1; Hebreus 4:16).
Conclusão: Muito Mais Agora
Jesus venceu a tentação, o pecado e a morte, qualifcando-se para salvar pecadores e manter os fiéis em comunhão com ele:
“Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5:10).
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:37).
“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 7:25).

EDNEIDE SANTANA!

A HISTORIA DE MARIA MADALENA ( RESUMO)

A história de Maria Madalena na Bíblia Maria Madalena, como era chamada, foi uma discípula e seguidora de Jesus . Ela foi cura...