O papel dos profetas
no Antigo Testamento
no Antigo Testamento
Jeremias 1: 1-10
Como era o profeta do Antigo Testamento?
Como a Igreja primitiva via esses homens de Deus do passado e como exerceram o dom de profecia?
Como a Igreja primitiva via esses homens de Deus do passado e como exerceram o dom de profecia?
Por que os livros dos profetas são chamados de
maiores e ou menores?
Qual a mensagem de cada um?
E hoje, existe ainda profeta?
Qual é o papel deles na Igreja?
Qual a mensagem de cada um?
E hoje, existe ainda profeta?
Qual é o papel deles na Igreja?
Se você não tem as
respostas, mas quer estudar este necessário e atualíssimo assunto, apanhe
sua Bíblia e acompanhe-nos.
Deus nunca desamparou seu povo.
Sempre deu-lhe líderes, reis, sacerdotes, profetas e pastores, porém a
influência marcante foi exercida pelos profetas; seu trabalho consistia no
ensino e ação. Vejamos.
I - O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO
I - O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO
a) O profeta - O que poderia parecer mero descuido
da Lei para o homem comum, era visto como um horrendo desastre pelo profeta,
tal sua sensibilidade diante do pecado, Jr 2: 12, 13, 19. O profeta não somente
ouvia a voz de Deus como sentia seu coração, Jr 6: 11; 20: 9. Tal sentimento
era consequência de um estreito relacionamento com Deus, Am 3: 7; assim,
compreendia melhor do que ninguém os propósitos de Deus para o povo com quem
tinha um pacto.
b) A mensagem
dos profetas normalmente continha advertências aos
que colocavam sua confiança em outras coisas e não em Deus, tais como na
sabedoria humana, Jr 8: 8, 9; 9: 23, 24; na riqueza, Jr 8: 10; na
autoconfiança, Os 10: 12,13; no poder opressor;
em outros deuses.
Constantemente o profeta desafiava a
falsa santidade do povo judeu e tentava
desesperadamente encorajar sincera obediência à Lei.
c) A dedicação - Os profetas eram
homens totalmente dedicados a Deus. Detestavam o “meio" compromisso, a
entrega parcial a Deus. A fidelidade ao Senhor deveria ser total. Isso
implicava em esforçar-se para levar o povo a uma completa submissão a Deus. Os
profetas não aceitavam uma sociedade injusta, mas lutavam pela manutenção dos
princípios do pacto do Sinai e por eles davam a vida. Condenavam especialmente a opressão social,
ou seja, não admitiam que os mais ricos explorassem os que nada tinham, Am 4:
1. Também pregavam contra a bajulação aos abastados, usada para conseguir
qualquer favor, Am 6: 1. Por esses posicionamentos, vemos que o povo de Deus
tinha e tem de ser comprometido com o seu Deus e não com o homem. A mensagem
profética é muito atual.
II - O PROFETA NA IGREJA PRIMITIVA
No Novo Testamento não há o ofício
profético como havia no Antigo, mas há o dom de profecia, 1Co 12: 28, 29 e Ef 4: 11. Nessas passagens,
o profeta é citado imediatamente após os apóstolos, e está associado aos
mestres, como se vê na Igreja de Antioquia, At 13: 1. Eram também considerados
alicerces (fundamentos) sobre os quais a Igreja foi edificada, Ef 2: 20.
Os profetas do Novo Testamento tinham
como função a proclamação e a predição; eram canais através dos quais Deus
transmitia uma orientação especial à Igreja. Foi, por exemplo, o que fez Ágabo,
At 11: 28; 21: 10 e 11; e Judas e Silas, At 15: 32. Esses homens, usados pelo
Espírito Santo, tinham objetivos definidos em sua atuação, 1Co 14: 3;
tornando-os responsáveis pela pregação da mensagem completa sobre o pecado e a
salvação, alertando sobre a ira e a graça de Deus.
Os profetas do NT não eram fonte de
novas verdades doutrinárias a serem absorvidas pela Igreja e sim expositores da
verdade já revelada por Jesus e pelos apóstolos. Eram dotados do dom sobrenatural de conhecer,
e com a liberdade de revelar, os “segredos do coração humano”, 1Co 14: 24,25.
Para que o emocional e o humano não
se impusessem ao divino, trazendo prováveis confusões, Paulo declara que outros
cristãos experientes têm liberdade de julgar o que for profetizado, 1Co 14: 29;
ou seja, qualquer declaração profética está sujeita a exame e só pode ser
aceita se for achada na mesma linha dos ensinos dos apóstolos, 2Co 11: 4.
III - O PROFETA NA IGREJA HOJE
III - O PROFETA NA IGREJA HOJE
Não se pode perder a noção de que a
responsabilidade da Igreja Local e a sua direção espiritual estão com o pastor,
que é auxiliado pelos presbíteros, no que lhes cabe, e por todos aqueles que
possuem talentos e dons. É isso que se interpreta com base no significado do
próprio título “pastor” (bispo) como está em
At 20: 28.
Portanto, ao pastor cabe transmitir à
Igreja as mensagens como diretrizes para o rebanho do Senhor. Segundo Ap 2: 1,
8 e 12, o pastor é o anjo protetor designado pelo Senhor para aquela
localidade. Logo, o que possui o dom de
profecia deve alinhar-se com o pastor e ajudar a promover a paz e o crescimento
do rebanho, 1Co 14: 33, repreendendo as distorções sem se intimidar com os que
agem como Jezabel, Ap 2: 20.
Para concluir, precisamos deixar
claro que os profetas canônicos
existiram até João Batista, Mt 11: 13; mas no NT e, portanto, na Igreja, há o
dom de profecia, que é concedido pelo Espírito Santo que habita no crente, 2Co
6: 16. Todo crente, e aí se inclui também o pastor, foi comissionado por Jesus,
Mc 16: 15, para transmitir ou expor sua mensagem, segundo a Bíblia a apresenta,
falando em nome de Deus.
A maioria dos homens ainda não
conhece e nem vive essas verdades e o Senhor está esperando que seus pregadores
se despertem e anunciem sua santa vontade.
Na nossa cultura bíblica os profetas
normalmente são divididos em dois grupos: os profetas maiores e os menores.
Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel (aos quais é acrescentado Daniel, e as lamentações)
Profetas menores: Amós, Oséias, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuc, Abdia, Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel e Jonas.
ESTUDO BÍBLICO ESCOLA DOMINICALProfetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel (aos quais é acrescentado Daniel, e as lamentações)
Profetas menores: Amós, Oséias, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuc, Abdia, Ageu, Zacarias, Malaquias, Joel e Jonas.
EDNEIDE SANTANA!!
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