sexta-feira, 26 de julho de 2013

FALANDO SOBRE CRESCIMENTO NA GRAÇA,E QUAL É A SUA FÉ.MEDITAÇÃO.

 FALANDO SOBRE CRESCIMENTO NA GRAÇA
Quando falo sobre crescimento na graça, nem por um momento
estou dizendo que os benefícios de um crente em Cristo podem crescer;
não estou dizendo que o crente pode crescer em sua posição, segurança
ou aceitação diante de Deus; que o crente pode ser mais justificado,
mais perdoado, mais redimido e desfrutar de maior paz com Deus
do que desde o primeiro momento em que ele creu. Afirmo categoricamente:
a justificação de um crente é uma obra completa, perfeita, consumada;
e o mais fraco dos crentes (embora ele não o saiba, nem o
sinta) está tão completamente justificado quanto o mais forte deles.
Declaro com firmeza: a nossa eleição, chamada e posição em Cristo
não admitem qualquer progresso, aumento ou diminuição. Se alguém
pensa que, por crescimento na graça, estou querendo dizer crescimento
na justificação, está completamente enganado a respeito do assunto que
estou considerando. Estou pronto a morrer na fogueira (se Deus me
assistir), por causa da gloriosa verdade de que, no assunto da justificação
diante de Deus, todo crente está completo em Cristo (Cl 2.10).
Nada pode ser acrescentado à justificação do crente, desde o momento
em que ele crê, e nada pode ser removido.
Quando eu falo sobre crescimento na graça, estou me referindo
somente ao crescimento em grau, tamanho, força, vigor e poder das
graças que o Espírito Santo implanta no coração de um crente. Estou
dizendo categoricamente que todas aquelas graças admitem crescimento,
progresso e aumento. Estou declarando com firmeza que o
arrependimento, a fé, o amor, a esperança, a humildade, o zelo, a
coragem e outras virtudes semelhantes podem ser maiores ou menores,
fortes ou fracas, vigorosas ou débeis e podem variar muito em um
mesmo crente, em diferentes épocas de sua vida. Quando eu falo sobre
um crente que está crescendo na graça, estou dizendo apenas isto: os
sentimentos dele em relação ao pecado estão se tornando mais profundos;
a sua fé, mais forte; a sua esperança, mais brilhante; o seu amor,
mais abrangente; sua disposição espiritual, mais sensível. Este crente
sente mais o poder da piedade em seu próprio coração; manifesta mais
piedade em sua vida; está progredindo de força em força, de fé em fé,
de graça em graça. Deixo que outros descrevam a condição de tal crente,
utilizando as palavras que lhe forem agradáveis. Eu mesmo penso
que a melhor e mais verdadeira descrição de tal crente é esta: ele está
crescendo na graça!
QUAL É A SUA FÉ?
Devemos aprender do exemplo de Davi a prudência de
conservar armas provadas e eficazes. Muitos têm afirmado ser
improvável que Davi matou o gigante utilizando uma pedra.
Cumpre-nos usar os mais adequados instrumentos que pudermos
encontrar. No que diz respeito às pedras que Davi apanhou no ribeiro,
ele não as apanhou ao acaso. Davi as escolheu diligentemente,
selecionando pedras lisas que se encaixariam com perfeição em sua
funda, o tipo de pedra que ele imaginava serviria melhor ao seu
propósito. Davi não confiava em sua funda. Ele nos disse que
confiava no Senhor; todavia, saiu para confrontar o gigante com
sua funda, como se estivesse sentindo que a responsabilidade era
dele mesmo.
Esta é a verdadeira filosofia da vida de um crente. Você tem de
realizar boas obras tão zelosamente como se tivesse de ser salvo por
meio delas e tem de confiar nos méritos de Cristo como se não
tivesse feito nada. Esta mesma atitude deve manifestar-se na obra
de Deus: embora você tenha de trabalhar para Ele como se o
cumprimento de sua missão dependesse de você mesmo, precisa
entender com clareza e crer com firmeza que, afinal de contas, toda
a questão, desde o início até ao final, depende completamente de
Deus. Sem Ele, tudo o que você planejou ou realizou é inútil.
Deus nunca pretendeu que a fé nEle mesmo fosse sinônimo de
indolência. Se a obra depende completamente dEle, não há necessidade
de que Davi utilize a sua funda. Na realidade, não existe
necessidade nem mesmo do próprio Davi. Ele pode virar suas costas,
no meio do campo de batalha, dizendo: “Deus realizará a sua
obra; Ele não precisa de mim”. Essa é a linguagem do fatalista; não
é a linguagem que expressa a maneira de agir daqueles que crêem
em Deus. Estes dizem: “Deus o quer; portanto, eu o farei”. Eles
não dizem: “Deus o quer; por isso, não há nada para eu fazer”.
Pelo contrário, eles afirmam: “Visto que Deus trabalha através de
mim, eu trabalharei por intermédio de sua boa mão sobre mim. Ele
concederá forças ao seu frágil servo e me utilizará como seu instrumento,
que, sem Ele, não serve para nada”. Se você está disposto a
servir a Deus, ofereça-Lhe o seu melhor. Não poupe nenhum músculo,
nervo, habilidade ou esperteza que você pode dedicar ao
empreendimento. Não diga: “Qualquer coisa será proveitosa; Deus
pode abençoar minha deficiência tão bem quanto minha competência”.
Sem dúvida, Ele pode, mas certamente não o fará

EDNEIDE SANTANA!!

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