segunda-feira, 22 de abril de 2019

A PÁSCOA (MEDITAÇÃO)

A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO

  Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
A ORIGEM...
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
 
 
CONCLUSÃO
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
Estudo Biblico.

Edneide Santana!! 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

A VIDA DE JÓ! ( MEDITAÇÃO)


Muitos mal-entendidos das pessoas sobre Jó
A dificuldade sofrida por Jó não foi obra de mensageiros enviados por Deus, nem foi causada pela própria mão de Deus. Em vez disso, foi pessoalmente causada por Satanás, o inimigo de Deus. Consequentemente, o nível de sofrimento sofrido por Jó foi profundo. Contudo, nesse momento Jó demonstrou, sem reservas, seu conhecimento cotidiano de Deus em seu coração, os princípios de suas ações cotidianas e sua atitude para com Deus – e essa é a verdade. Se Jó não tivesse sido tentado, se Deus não tivesse trazido provação a Jó, quando Jó disse: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová”, você diria que Jó é um hipócrita; Deus lhe dera tantos bens, então, é claro, ele bendisse o nome de Deus Jeová. Se, antes de ser submetido a provações, Jó tivesse dito: “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”, você diria que Jó estava exagerando e que ele não abandonaria o nome de Deus desde que ele foi frequentemente abençoado pela mão de Deus. Se Deus tivesse trazido desastre sobre ele, então ele certamente teria abandonado o nome de Deus. No entanto, quando Jó se encontrou em circunstâncias que ninguém gostaria, desejaria ver ou desejaria que acontecesse a ele, que as pessoas teriam temor que recaíssem sobre elas, circunstâncias que nem mesmo Deus suportaria observar, Jó ainda era capaz de manter sua integridade: “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová” e “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”. Confrontados com a conduta de Jó nesse momento, os que gostam de falar palavras altissonantes e que amam falar belas letras e doutrinas ficam emudecidos. Aqueles que exaltam o nome de Deus somente no falar, mas nunca aceitaram as provações de Deus, são condenados pela integridade a que Jó se manteve firme, e aqueles que nunca acreditaram que o homem é capaz de se manter firme no caminho de Deus são julgados pelo testemunho de Jó. Diante da conduta de Jó durante essas provações e das palavras que ele falou, algumas pessoas se sentirão confusas, algumas sentirão inveja, outras se sentirão duvidosas, e algumas parecerão desinteressadas, virando o nariz para o testemunho de Jó porque elas não apenas veem o tormento que se abateu sobre Jó durante as provações e leem as palavras ditas por Jó, mas também veem a “fraqueza” humana traída por Jó quando as provações se apoderaram dele. Essa “fraqueza” eles acreditam ser a suposta imperfeição na perfeição de Jó, a mancha em um homem que aos olhos de Deus era perfeito. Ou seja, acredita-se que aqueles que são perfeitos são impecáveis, sem mácula ou manchados, que não têm fraquezas, não têm conhecimento da dor, nunca se sentem infelizes ou deprimidos e não têm ódio ou qualquer comportamento extremo externo; como resultado, a grande maioria das pessoas não acredita que Jó fosse verdadeiramente perfeito. As pessoas não aprovam muito do seu comportamento durante suas provações. Por exemplo, quando Jó perdeu sua propriedade e seus filhos, ele não, como as pessoas imaginam, começou a chorar. Seu “indecoro” faz as pessoas pensarem que ele era frio, pois ele não tinha lágrimas, nem amor por sua família. Essa é a má impressão que Jó primeiro dá às pessoas. Eles acham seu comportamento depois disso ainda mais desconcertante: “Rasgou seu manto” foi interpretado pelas pessoas como seu desrespeito a Deus, e “raspou a cabeça” é erroneamente acreditado que significa a blasfêmia e a oposição de Jó a Deus. Além das palavras de Jó que “Jeová deu, e Jeová tirou; bendito seja o nome de Jeová”, as pessoas não discernem nada da justiça em Jó que foi louvada por Deus, e assim a avaliação de Jó pela grande maioria delas nada mais é do que incompreensão, mal-entendido, dúvida, condenação e aprovação em teoria apenas. Nenhum delas é capaz de realmente compreender e apreciar as palavras de Deus Jeová que Jó era um homem perfeito e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
Com base em sua impressão de Jó acima, as pessoas têm mais dúvidas sobre sua retidão, pois as ações de Jó e sua conduta registradas nas escrituras não foram tão significativamente tocantes como as pessoas imaginavam. Ele não apenas não realizou grandes feitos, mas também pegou um caco para se raspar sentado entre as cinzas. Esse ato também surpreende as pessoas e faz com que duvidem – e até neguem – a justiça de Jó, pois enquanto se raspava Jó não orou a Deus, nem prometeu a Deus; nem, além disso, foi visto a chorar lágrimas de dor. Nesse momento, as pessoas só veem a fraqueza de Jó e nada mais, e assim mesmo quando ouvem Jó dizer “receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?”, elas são completamente indiferentes, ou indecisas, e ainda são incapazes de discernir a justiça de Jó a partir de suas palavras. A impressão básica que Jó dá às pessoas durante o tormento de suas provações é que ele não era nem servil nem arrogante. As pessoas não veem a história por trás de seu comportamento que se desenrolou nas profundezas de seu coração, nem veem o temor a Deus dentro de seu coração ou a adesão ao princípio do caminho de se desviar do mal. Sua equanimidade faz com que as pessoas pensem que sua perfeição e retidão são apenas palavras vazias, que seu temor a Deus era apenas boato; a “fraqueza” que ele revelou externamente, entretanto, deixa uma profunda impressão nelas, dando-lhes uma “nova perspectiva” e até mesmo um “novo entendimento” em relação ao homem que Deus define como perfeito e reto. Tal “nova perspectiva” e “novo entendimento” são comprovados quando Jó abriu a boca e amaldiçoou o dia em que nasceu.

Embora o nível de tormento que sofreu seja inimaginável e incompreensível a qualquer homem, ele não falou palavras de heresia, mas apenas diminuiu a dor de seu corpo por seus próprios meios. Conforme registrado nas Escrituras, ele disse: “Pereça o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem!” (Jó 3:3). Talvez ninguém tenha considerado essas palavras importantes e talvez haja pessoas que tenham prestado atenção nelas. Na visão de vocês, elas significam que Jó se opôs a Deus? Elas são uma queixa contra Deus? Sei que muitos de vocês têm certas ideias sobre essas palavras ditas por Jó e acreditam que, se Jó era perfeito e reto, ele não deveria ter mostrado qualquer fraqueza ou dor, e deveria ter enfrentado positivamente qualquer ataque de Satanás e até sorrido diante das tentações de Satanás. Ele não deveria ter tido a menor reação a qualquer tormento trazido sobre sua carne por Satanás, nem deveria ter traído qualquer das emoções dentro de seu coração. Ele deveria até ter pedido que Deus tornasse essas provações ainda mais duras. Isso é o que deve ser demonstrado e possuído por alguém que é inabalável e que realmente teme a Deus e evita o mal. Em meio a esse tormento extremo, Jó amaldiçoou o dia de seu nascimento. Ele não se queixou de Deus, muito menos teve alguma intenção de se opor a Deus. Isso é muito mais fácil dizer do que fazer, pois desde os tempos antigos até hoje, ninguém jamais experimentou tais tentações ou sofreu o que aconteceu com Jó. E por que ninguém nunca foi submetido ao mesmo tipo de tentação que Jó? Porque, como Deus vê, ninguém é capaz de assumir tal responsabilidade ou comissão, ninguém poderia fazer como Jó fez, e, além disso, ninguém poderia, além de amaldiçoar o dia de seu nascimento, não abandonar o nome de Deus e continuar a bendizer o nome de Deus Jeová, como Jó fez quando tal tormento se abateu sobre ele. Alguém poderia fazer isso? Quando dizemos isso sobre Jó, estamos elogiando seu comportamento? Ele era um homem justo e capaz de dar tal testemunho a Deus e capaz de fazer Satanás fugir com a mãos na cabeça, de modo que nunca mais viesse a Deus para acusá-lo – então, o que há de errado em elogiá-lo? Será que vocês têm padrões mais elevados do que Deus? Poderia ser que vocês agiriam ainda melhor que Jó quando lhes sobreviessem as provações? Jó foi louvado por Deus – que objeções vocês poderiam ter?
de ‘A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II’ em “A Palavra manifesta em carne”

EDNEIDE SANTANA

domingo, 14 de abril de 2019






Faz grande diferença a fidelidade do homem com Deus. Quem é fiel no pouco, será administrador de muito, foi Jesus quem disse, mas o coração do homem é enganoso e demasiadamente corrupto e fidelidade não faz parte do pacote básico de atributos humanos.

Houve um rei em Judá que era fiel ao Senhor e fez grandes coisas para o seu povo. Era Josafá (ou Jeosafá), filho de Asa, que também foi um rei fiel a Deus. Josafá reinou por vinte e cinco anos sobre Judá e Deus confirmou seu reinado por causa da sua fidelidade, porque ele rejeitou os ídolos e buscou ao Deus verdadeiro e foi engrandecido pelo Senhor.

No contexto histórico o reino de Israel estava dividido, reinava Josafá em Judá e, ao mesmo tempo, reinava Acabe sobre Israel. Não eram tempos de paz, tanto é que Josafá fortaleceu o exército de Judá, posto que estava sempre esperando um ataque de Israel. O reino dividido não agradava ao coração de Deus, mas foi consequência do pecado de Israel como nação.

Josafá era um excelente administrador e avançou em questões relevantes para a nação, tanto do ponto de vista espiritual, quanto nas questões de governo. Ele retirou os postes-ídolos de Judá, que eram altares dedicados a deuses estranhos, além disso, ele mandou uma comissão composta de sacerdotes e levitas percorrer todas as cidades de Judá para ensinar ao povo sobre o Livro da Lei do Senhor. Foi uma medida importante, porque os hebreus estavam longe do seu Deus já fazia um bom tempo e bem pouco sabiam sobre a lei mosaica.

Nas questões de governo, Josafá edificou cidades-fortalezas e cidades-armazéns e realizou muitas obras estruturantes. Foi Josafá quem criou o sistema jurídico de Judá e colocou juízes em todas as cidades fortificadas para julgar as causas do povo, exortando pessoalmente cada juiz a julgar da parte do Senhor e não dos homens, não aceitando suborno.

Em Jerusalém, o rei Josafá estabeleceu um tribunal superior para resolver as causas controversas com as mesmas recomendações de agir com integridade e imparcialidade. Josafá entendia do riscado.

Pois bem. Este rei competente e fiel ao Senhor foi temido e respeitado pelos povos que habitavam ao redor de seus domínios, inclusive os filisteus, que mandaram presentes quando Josafá foi coroado, mas na verdade os povos temiam era o Deus de Israel, e o que esse Deus poderia fazer, agora que o rei era fiel a Ele.

Um dia os filhos de Moabe e os filhos de Amom resolveram pelejar contra Judá e reuniram um grande exército. Josafá foi avisado da multidão que marchava contra seu reino e temeu.

Bom, ficar com medo é normal, faz parte da natureza humana, o que se faz com o medo que se sente é que faz toda diferença. Josafá poderia ter se escondido debaixo da cama, ou fugido de Jerusalém para salvar sua vida, ou chorar feito menino mimado, mas ele fez a coisa certa: buscou a Deus e apregoou jejum em todo Judá.

Veio gente de todas as cidades para ajudar no pedido de socorro ao Senhor, até crianças, mulheres e idosos e Judá se juntou para jejuar e clamar a Deus. Era uma situação extrema, Josafá estava com o problema do MAIS, os inimigos eram MAIS numerosos, MAIS bem armados, MAIS preparados para a guerra, MAIS incrédulos e MAIS petulantes, estavam desafiando o Deus de Israel, parece que nunca tinham ouvido falar do Deus Poderoso que reinava em Judá.

Josafá se pôs de pé na congregação de Judá e de Jerusalém na Casa do Senhor. O rei fez uma bela e eficiente oração, de todo o seu coração e de toda sua alma, que engrandecia ao Senhor, para em seguida lembrar ao Senhor Sua Palavra e disse Josafá: “Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.”(2 Crônicas 20:9).

A oração eficaz tem cabeça, tronco e membros, começa com adoração, depois vem a invocação da Palavra de Deus sobre aquele assunto e só depois vem o pedido e a assinatura: em Nome de Jesus. Não adianta assinar seu nome, ou o nome do Pato Donald, porque Deus só reconhece Jesus como Intercessor entre Ele e os homens.

Josafá fez o pedido e expôs a crise de segurança nacional ao Senhor, então veio o Espírito de Deus no meio do povo sobre a vida de Jaaziel, filho de Zacarias e disse o Senhor: “Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.” (2 Crônicas 20:15-17).

Pronto. Estava dada a Palavra de vitória e Josafá se prostrou com o rosto em terra e adorou ao Senhor e todo Judá fez a mesma coisa e se levantaram os levitas e cantores e louvaram a Deus em alto e bom tom. O povo estava consolado em sua aflição, Deus havia dado Sua palavra de vitória sobre o problema, ou seja, havia razões de sobra para adorar o grande e temido Deus de Israel.

Na manhã seguinte, logo cedinho, Josafá e seu exército se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa, onde estavam acampados os inimigos, antes, porém, Josafá se pôs de pé e disse: “Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis.” (2 Crônicas 20:20).

Josafá se aconselhou com o povo, o que mostra seu caráter humilde e ordenou cantores para louvar o Senhor. O interessante é que estes cantores saíram na frente do exército, eles iam louvando ao Senhor e o exército atrás. Josafá creu na Palavra do Senhor e sabia que um grande milagre estava para acontecer, a estratégia adotada por ele foi a do louvor.

O que aconteceu em seguida foi extraordinário. Quando os cantores começaram a cantar os louvores, Deus pôs emboscadas entre aos exércitos inimigos e eles se mataram sozinhos, a espada de um foi contra o outro. Isso mesmo, os caras se mataram mutuamente e Judá não precisou matar unzinho sequer.

Nisso chegou o atalaia de Judá que estava observando a confusão generalizada no arraial dos inimigos, avisando Josafá o que estava acontecendo e quando eles chegaram e olharam para o acampamento inimigo, estavam todos mortinhos da silva. Nenhum escapou.

O rei Josafá e seu povo só tiveram o trabalho de recolher os despojos, porque era muita riqueza, joias, objetos de valor, armas, etc. Eles recolheram tanta coisa que não podiam levar e passaram três dias saqueando os despojos.

Me diga aí se Deus não é maravilhoso? A multidão dos inimigos de Judá era tamanha que assustou Josafá, mas não tinha como assustar o Senhor dos Exércitos e a vitória foi retumbante. Josafá voltou para Jerusalém com todos os seus homens, não houve baixas no exército de Judá, na verdade ninguém nem viu o inimigo vivo, quando eles chegaram só havia cadáveres e muita riqueza e Josafá e todo Judá se alegraram com grande júbilo, porque o Senhor prevaleceu sobre seus inimigos.

Esta lição serve para você e para mim. Por maiores que sejam nossos problemas, nenhum é insolúvel para Deus. Por mais escaldante que seja o deserto, o Senhor conduz nossos passos para a Sombra do Onipotente. Por mais duras que sejam nossas batalhas, o Senhor dos Exércitos está a frente e nenhum mal nos sucederá.

O que é preciso para garantir a vitória? Exercício de fé, fidelidade a Deus e um coração manso e humilde, como é o de Jesus. É fácil? Não, mas é possível. Acontece rapidinho o milagre? Depende, cada caso é um caso, porém tudo é um processo de cura, de perseverança, de busca. Com algumas pessoas o milagre acontece rapidinho, com outras demora mais tempo.

O importante é dar o primeiro passo, os inimigos de Judá só começaram a se matar quando Josafá e seus cantores e seu exército deram o primeiro passo. Enquanto a gente ficar parado Deus não age, porque Ele não dispensa a nossa parte. O primeiro passo, você já conhece, é reconhecer Jesus como único Salvador, o resto é um processo vitorioso.

EDNEIDE SANTANA!!!


QUEM FOI O REI JOSAFÁ?


Quem foi o rei Josafá?
O rei Josafá era um descendente do rei Davi. Ele foi o rei de Judá na época em que Israel estava dividido em dois reinos. Josafá foi temente a Deus mas cometeu alguns erros ao longo de sua vida.
No tempo de Josafá Israel estava dividido em dois reinos separados: Israel, a norte, e Judá, a Sul. Os descendentes de Davi reinavam sobre Judá. Josafá herdou o trono de seu pai Asa, outro rei temente a Deus, descendente direto de Davi, e reinou durante 25 anos.
Josafá, o rei dedicado a Deus
Josafá seguiu nos passos de seu pai e destruiu vários altares idólatras em Judá. Ele se recusou a participar de idolatria e adorava somente a Deus (2 Crônicas 17:3-4). Josafá também enviou levitas e oficiais para ensinar o povo de Judá a Lei de Deus.
Josafá nomeou juizes para administrarem o país com justiça, de acordo com a vontade de Deus. Ele advertiu os juizes a fazem seu melhor, porque seu trabalho era para Deus e Ele estaria com eles (2 Crônicas 19:5-7).
Por causa de sua dedicação a Deus, Josafá teve um reino próspero. As nações à volta o temiam e traziam tributo. No entanto, nem todo o povo se voltou para Deus e muitos continuaram praticando idolatria.
Josafá e a família de Acabe
Apesar de ser temente a Deus, Josafá cometeu um grande erro: ele se aliou a Acabe, o rei de Israel que era conhecido por perseguir os profetas de Deus. Acabe estava debaixo da maldição de Deus.
Acabe convidou Josafá a ir com ele para a batalha contra seus inimigos. Josafá aceitou sem hesitar mas pediu para consultar a Deus primeiro (2 Crônicas 18:3-4). Muitos profetas disseram que os reis de Judá e Israel teriam sucesso mas um profeta de Deus avisou que iria correr mal. Mas Josafá e Acabe ignoraram o profeta de Deus.
Na batalha, Acabe se disfarçou mas Josafá foi com suas vestes reais. De início, os inimigos pensaram que Josafá era Acabe e tentaram matá-lo. Mas quando Josafá clamou, eles viram que não era Acabe e ele conseguiu escapar (2 Crônicas 18:30-32). No entanto, Acabe foi morto por acidente na batalha. Judá e Israel perderam a batalha mas Josafá foi poupado.
Josafá também se aliou à família de Acabe por casamento. Seu filho casou com a filha de Acabe e Jezabel, chamada Atalia. Josafá foi repreendido por Deus por causa dessa aliança com Acabe (2 Crônicas 19:1-3). Anos mais tarde, Atalia quase exterminou a descendência de Josafá.
Tempos depois, Josafá se aliou a Acazias, filho de Acabe, para construir navios para comércio. No entanto, Acazias era tão ruim quanto seu pai e Deus não se agradou da aliança. Os navios se naufragaram e foram um prejuízo para Josafá (2 Crônicas 20:35-37).
A guerra de Josafá
Certa vez, os moabitas e amonitas se aliaram contra Josafá. Seu exército era muito grande e Josafá ficou muito preocupado. Por isso, ele proclamou um jejum por todo o país e orou fervorosamente a Deus por socorro (2 Crônicas 20:2-4). Ele colocou toda sua confiança em Deus para a vitória.
Deus respondeu a Josafá e lhe garantiu a vitória. Os judeus nem sequer iriam precisar de lutar! Deus iria lutar por eles. Josafá louvou a Deus pela resposta e animou o exército a colocar sua fé em Deus (2 Crônicas 20:20).
Na manhã seguinte, Josafá enviou músicos à frente do exército para louvarem a Deus. Então Deus causou divisão entre os inimigos, que se mataram uns aos outros. Os israelitas somente saquearam os mortos, sem precisarem de lutar! Depois eles voltaram para Jerusalém e adoraram a Deus (2 Crônicas 20:24-25).
Depois dessa batalha, Josafá teve paz durante o resto de seu reinado. Ele faleceu e seu filho Jeorão foi seu sucessor.

Quem Foi o Rei Josafá?

Josafá foi um rei de Judá que sucedeu seu pai, Asa. O reinado de Josafá está registrado nos livros de 1 Reis (22:42-50) e 2 Crônicas (17-21). Antes de falarmos sobre quem foi Josafá, precisamos saber que existem outros homens com esse nome além do rei Josafá.
Os principais personagens bíblicos chamados de Josafá são:
  • Um cronista que viveu durante os reinados de Davi e Salomão, mencionado como um dos principais oficiais do reino (2Sm 8:16; 20:24; 1Rs 4:3).
  • Um sacerdote que foi designado para tocar a trombeta diante da Arca da Aliança quando esta foi levada para a cidade de Davi (1Cr 15:24).
  • Um dos doze oficiais de Salomão citado no livro de 1 Reis (4:17). Ele tinha a responsabilidade de coletar os impostos do distrito de Issacar.
  • O pai de Jeú, rei de Israel (2Rs 9:2,14).

O rei Josafá

O rei Josafá reinou aproximadamente entre 872 e 848 a.C. Ele reinou em Judá, ou seja, no reino do sul que consistia no território das tribos de Judá e Banjamim, na época em que o reino estava dividido. Para saber mais sobre isso, leia o texto “Reis de Israel e Reis de Judá“.
Como já dissemos, Josafá era filho de Asa. Sua mãe era Azuba, filha de Sili. Josafá foi contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeorão de Israel. O nome “Josafá” significa “Jeová tem julgado”.
Apesar de ter um relato oficial de seu reinado no livro de 2 Reis (22:41-50) é no livro de 2 Crônicas (17-21) que estão os registros mais detalhados sobre sua história. No livro dos Reis , Josafá também é citado outras vezes, porém nessas ocasiões o foco da narrativa é o reino do norte, e não o seu reinado.

O reinado de Josafá

Quando tinha 35 anos, Josafá se tornou co-regente com seu pai, Asa, até o ano de 870. O rei Josafá reinou por 25 anos. No começo de seu reinado, ele se concentrou nas questões referentes à segurança de seu reino contra possíveis ataques externos, principalmente em relação ao reino do norte (Israel).
Ele tratou de fortalecer as defesas ao longo da fronteira norte, designando soldados que ficavam de forma permanente nas aldeias próximas a fronteira com Israel. Os filisteus e os árabes lhe pagaram tributo durante seu reinado.
Aproximadamente no terceiro ano de reinado, Josafá tomou algumas medidas com o intuito de melhorar a situação religiosa do reino. Além de instruir o seu povo, ele enviou levitas com os livros da Lei para ensinar nas cidades de Judá (2Cr 17:7-9).
Entretanto, mais tarde Josafá foi persuadido por Acabe e se propôs a solucionar o problema de inimizade com Israel, um conflito que já perdurava desde seus antecessores. Essa aproximação com Israel ocorreu através de uma aliança de casamento com a casa de Onri (1Rs 22:44).
Na verdade, esse acordo de paz era muito mais vantajoso para Israel do que para Judá, pois ao invés de possuir um inimigo em sua fronteira sul, teria um aliado que, talvez, poderia ser útil frente às constantes ameaças que sofriam por parte da Síria.
O casamento ocorreu entre o filho do rei Josafá, Jorão, com a filha do rei Acabe e Jezabel, Atalia. Esse casamento trouxe terríveis consequências para Judá, como a abertura posterior à adoração a Baal e os graves conflitos que levaram a descendência de Davi à beira da extinção.
Muitos comentaristas entendem que Judá se tornou praticamente subordinado a Israel após a aliança que firmaram. Esse entendimento deriva do comportamento aparentemente inferior do rei Josafá em relação a Acabe na batalha contra Ramote-Gileade (1Rs 22:4,30). Muitos também consideram o papel desempenhado por Jeorão na campanha contra Moabe, como mais uma prova de que Judá dependia de Israel.
Apesar disso, a verdade é que não há qualquer evidência realmente clara de que Judá se subordinava a Israel, ou seja, não existem provas satisfatórias para tirarmos tal conclusão.
Por sua associação com Acabe, Josafá foi duramente repreendido pelo Profeta Jeú (2Cr 19:1,2). Depois, Josafá mais uma vez encorajou o povo a adorar ao Senhor (1Cr 19:4).
Com o fortalecimento das fronteiras de Judá, e com o controle sobre Edom durante seu reinado (2Cr 17:1-2; 1Rs 22:47), o rei Josafá detinha o comando das rotas de caravanas da Arábia (2Cr 17:5; 18:1), o que lhe rendia boas riquezas.
Aliado a Acazias, rei de Israel, Josafá tentou construir um frota de navios de Tarsis para Ofir por causa do ouro, mas os navios acabaram destruídos em Eziom-Gebe e o acordo comercial fracassou. Por conta desse tratado, Josafá novamente foi repreendido através da profecia de Eliézer (2Cr 20:37).
Em Judá, o rei Josafá foi um grande administrador, conhecido como um homem de eminente piedade. Ele reorganizou o poder judiciário, designando juízes para todas as cidades importantes de Judá, e estabeleceu uma importante corte de apelações especiais em Jerusalém, composta por levitas, sacerdotes e anciãos, sob a liderança do sumo sacerdote (2Cr 19:5-11).

A vitória do rei Josafá sobre Moabe e Amom

Já próximo do fim de seu reinado, os moabitas, os amonitas e os edomitas, se uniram com o objetivo de invadir Judá, cruzando o que é hoje a região do mar morto. Nesse momento, a Bíblia relata que o rei Josafá sentiu medo e buscou ao Senhor (2Cr 20:3).
O rei Josafá proclamou um jejum no reino de Judá, e todo o povo se comprometeu em buscar o auxílio do Senhor. Josafá então reuniu a todos, homens, mulheres e crianças (até as de colo), e, em frente ao pátio novo, no Templo do Senhor, ele orou a Deus (2Cr 20:6-12).
A resposta do Senhor veio por meio de Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe (2Cr 20:14). Deus disse a Josafá e ao povo que eles deveriam se acalmar, e apenas contemplar a salvação do Senhor a favor deles, pois Deus é quem iria pelejar aquela batalha (2Cr 20:15-17).
O rei Josafá fez conforme o Senhor lhe havia ordenado. Josafá nomeou alguns homens para cantar cânticos de louvor ao Senhor à frente do exército. Enquanto cantavam, o Senhor preparou emboscadas contra os inimigos de Judá, de modo que destruíram-se uns aos outros (2Cr 20:20-30).
Quando as outras nações souberam o que o Senhor fez em favor de Seu povo, temeram profundamente. Então, o reino de Josafá se manteve em paz, pois Deus lhe concedeu paz em todas as fronteiras de Judá (2Cr 20:29).

O fim do reinado do rei Josafá

O reino de Josafá pode ser considerado como tendo sido um período de prosperidade em Judá. A Bíblia nos diz que “ele andou nos caminhos de Asa, seu pai, e não se desviou deles; fez o que o Senhor aprova” (2Cr 20:32).
Entretanto, o rei Josafá não conseguiu acabar com os altares idólatras, e durante seu reinado o povo ainda não havia firmado o coração em fidelidade a Deus (2Cr 20:33).
Nos últimos cinco anos de seu reinado, o rei Josafá teve seu filho, Jeorão, como co-regente (2Rs 8:16). Josafá morreu com a idade de sessenta anos, e foi sepultado na cidade de Davi (1Rs 22:50).
ESTUDO BIBLICO .

EDNEIDE SANTANA!!!

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