domingo, 30 de dezembro de 2012

FÉ ENTRE OS ESPINHOS



 Fé entre os Espinhos
Pode o crente perder a salvação ou "cair da graça"?
A Bíblia é enfática em afirmar a segurança dos crentes. Para dar um exemplo, Jesus disse a respeito das suas ovelhas: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28).
Por outro lado, uma dificuldade que temos é de explicar como alguém que freqüentou nossa igreja e mostrou-se crente durante um certo tempo, de uma hora para outra parece que “abandona a fé”. Se sabemos que o verdadeiro crente não pode perder sua salvação, então o que aconteceu?
Se houve essa “queda” é porque nunca houve nesse coração a verdadeira salvação. O famoso texto de Hebreus 6 (usado pelos defensores da perda da salvação) fala de pessoas que tiveram um certo contato com Deus (Hb 6.4-5) e em um determinado momento de suas vidas “caíram” (Hb 6.6). Não devemos entender nesse texto a palavra “queda” como sendo qualquer pecado. É verdade que qualquer pecado faz separação entre Deus e seus filhos provocando a diminuição da comunhão. Nesse texto, entretanto, “cair” é uma atitude definitiva, o abandono por completo da fé evangélica, a negação das verdades essenciais do cristianismo. Uma distinção clássica entre esses dois sentidos de “cair” pode ser vista através dos exemplos de Pedro e Judas. Ambos pecaram contra Jesus, mas Judas apostatou da fé – caminho que o conduziu à morte – enquanto Pedro se arrependeu e tornou-se um dos grandes líderes da igreja primitiva.
A. A Falsa Fé
O autor de Hebreus fala de certo tipo de gente que tem um padrão de fé (se é que podemos chamar de fé) muito parecido com aquele demonstrado por Judas. São pessoas que “foram iluminadas, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,” (Hb 6.4-5). É possível que alguém experimente Deus em tamanha profundidade sem nunca ter sido salvo? Sim é possível.
João Calvino afirma: “…não vejo razão porque Deus não toque os réprobos [ímpios] com o sabor de sua graça, ou não ilumine suas mentes com algumas chispas de luz, ou não os afete com algum senso de sua benevolência, ou em alguma medida não grave suas Palavra em seus corações”[1].
Sabemos pela Palavra de Deus que Jesus é a luz do mundo (Jo 9.5; 12.46). Ele é luz para quem? Antes de respondermos essa pergunta, devemos lembrar que os incrédulos têm seus olhos cegos pelo diabo para que não enxerguem a luz do evangelho de Cristo (2Co 4.4). Para que a luz brilhe, entretanto, não há a necessidade de ser vista. O sol nasce mesmo que um deficiente visual não o veja. Assim, a luz do evangelho de Cristo brilha sobre todos sem exceção, mesmo que alguns não enxerguem: “ a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1.9).
Essa luz do evangelho é a pregação da palavra. Temos a tendência de achar que o não eleito sempre será indiferente à pregação do evangelho, mas não é bem assim. Podemos usar como exemplo a parábola do semeador. Nela Jesus fala da semente que foi lançada em quatro tipos diferentes de solo, mas em apenas um frutificou. Em outras palavras, quatro foram iluminados, apenas um teve seus olhos abertos.
Vejamos o que Jesus explicou sobre a semente caída à beira do caminho: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” (Lc 8.12). O diabo é chamado pelo próprio Jesus de “pai da mentira” (Jo 8.44). Os que ouviram a Palavra sem que esta viesse acompanhada da crença vívida em Cristo, tiveram seus entendimentos semeados com a mentira do diabo, responsável pela incredulidade.
A seguir, Jesus discursou sobre uma semente plantada em um outro solo: “A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam” (Lc 8.13). Esse tipo de solo representa pessoas que não foram transformadas pelo evangelho, mas tão somente emocionadas pelo evangelho. Não que haja qualquer problema com a emoção: no capítulo anterior do Evangelho de Lucas, uma mulher se emocionou enquanto ungia os pés de Jesus com um caro perfume (Lc 7.36-50); Paulo chorou mais de uma vez (At 20.19, 31; Fp 3.18); Jesus chorou diante da morte de Lázaro (Jo 11.35). O que está sendo condenado por Jesus são as emoções superficiais. Emoção por emoção sem que seja acompanhada por uma mudança real de vida. Jesus estabelece uma maneira de se provar alguém para saber se a emoção e impulsão demonstradas são verdadeiras ou superficiais: “…na hora da provação, se desviam” (Lc 8.13). Passar por tribulações prova a fé de todos. Somente os verdadeiros crentes perseveram: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). Aqueles que abandonam a fé demonstram que na verdade nunca tiveram fé, somente emoções vazias e superficiais (1Jo 2.19)
Eis então o terceiro tipo de solo: “A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer” (Lc 8.14). Este grupo também demonstra alguma resposta ao evangelho sem, no entanto, demonstrarem a fé verdadeira.
Tanto a semente lançada em solo rochoso quanto a que caiu entre os espinhos ameaçaram desenvolver-se; chegaram até a germinar, mas isso não é suficiente porque a salvação é caracterizada pela produção de frutos e não pelo germinar. Através dessa parábola podemos entender com maior clareza como alguém pode ser iluminado.
Quando alguém se propõe a viver debaixo dos padrões do Reino de Deus, algumas bênçãos lhe são estendidas. Mesmo no Antigo Testamento, época em que Deus só se revelava através do povo de Israel, Salomão consagrou o templo de Jerusalém e disse entre outras coisas: “Também ao estrangeiro que não for do teu povo de Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu grande nome e por causa da tua mão poderosa e do teu braço estendido, e orar, voltado para esta casa, ouve tu dos céus, do lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome” (2 Cr 6.32-33). Aqueles estrangeiros que se juntassem aos israelitas e obedecessem as Leis seriam abençoados com as mesmas bênçãos.

B. Exemplos da Falsa Fé
Existiu uma razão muito especial para o autor do livro de Hebreus falar de uma forma tão pesada como aquela. Alguma coisa no comportamento dos seus ouvintes lembrava-o de um exemplo passado; um exemplo da própria história dos hebreus: os quarenta anos de peregrinação pelo deserto. Os capítulos 3 e 4 discorrem em parte como os israelitas que saíram da escravidão no Egito pereceram no deserto por causa da incredulidade.
1. Os Hebreus que Peregrinaram no Deserto
Se fizermos uma análise mais atenta, aquela geração do povo de Israel se encaixa bem na descrição daqueles que são impossibilitados de renovação para o arrependimento:
Descrição da Falsa Fé (Hb 6.4-5)
           
Comportamento dos Hebreus no deserto
foram iluminados
           
A mensagem da salvação foi amplamente pregada ao povo.
provaram o dom celestial
           
Receberam dádivas divinas: desde o livramento da escravidão até a água e a comida durante a jornada no deserto.
tornaram participantes do Espírito Santo
           
Alguns entendem que isso tem a ver com a vida em comunidade do povo escolhido, já que a igreja de Deus é o lugar de trabalho do Espírito Santo. Israel foi ajuntado por Deus como povo escolhido.
provaram a boa palavra de Deus
           
Os judeus puderam comprovar que Deus não falhou em suas promessas. Prometeu libertar e cumpriu. Prometeu mantê-los e cumpriu. Prometeu castiga-los em meio à desobediência e cumpriu.
provaram os poderes do mundo vindouro
           
Nenhum outro povo experimentou com tanta intensidade os poderem do mundo vindouro como os israelitas. Ou seja, Deus revelou-se a eles de maneira prodigiosa: sarça ardente, cajado em serpente, dez pragas, mar se abrindo, vara florescendo, coluna de fogo, água da pedra, maná, codornas, rio se abrindo...

2. Himeneu e Alexandre - 1Tm 1.19
Paulo lembra de outros exemplos de uma fé reprovada: “mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem” (1Tm 1.19-20).
Paulo é muito claro em dizer que Alexandre e Himeneu “naufragaram na fé”. Para explicarmos o que isso quer dizer, temos que recorrer às experiências vividas pelo apóstolo Paulo porque é daí que ele está tirando a comparação. Sabemos que Paulo passou por muitas dificuldades em seu ministério. Por exemplo, algo terrível aconteceu quando ele foi escoltado para Roma a fim de ser julgado por César. O barco em que estava naufragou (At 27.27-44), mas pela graça de Deus todos se salvaram. Quando Paulo diz que ouve naufrágio na fé, a figura de seu próprio naufrágio deve ter sido seu guia para estabelecer a comparação.
O naufrágio pode ser fruto de uma falta de direção do barco. A consciência do cristão é seu guia e abandonar a consciência cristã é o mesmo que desprezar o timão e o leme do navio. Assim como aconteceu no naufrágio de Paulo, na hora do perigo tudo o que não é essencial deve ser lançado fora. Himeneu e Alexandre lançaram fora o que tinham de mais precioso: a boa consciência.
A existência de uma boa consciência cristã foi a diferença entre Saulo e Paulo. Entre um blasfemador, perseguidor, insolente (1Tm 1.13) e o apóstolo. “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (1Tm 1.14). Quando um coração é atingido pela graça, fé e o amor de Deus demonstrado em Cristo, nenhuma vida permanece igual.
Himeneu e Alexandre revelaram uma fé reprovada (ou uma falsa fé); a) crendo e propagando heresias; b) não vivendo em santidade.
3. Demas – 2Tm 4.10
Outro exemplo citado por Paulo de uma fé que se revelou falsa é personificado em Demas: “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia” (2Tm 4.10).
A chave do entendimento se encontra no fato de Demas ter amado mais o presente século. Já vimos como uma reação inicialmente positiva ao evangelho pode não redundar em uma fé verdadeira. Usamos na parábola do semeador as sementes lançadas em solo rochoso e entre os espinhos para comprovar isso. O que é dito sobre a opção de Demas se enquadra muito bem na descrição da semente lançada entre os espinhos:
Demas
           
Semente entre os espinhos
Amou o presente século
           
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”. (Lc 8.14)
Parece que Jesus divide os espinhos em três principais [2]: 1º Espinho – Cuidados ou Preocupações da Vida. Esta preocupação condenada por Jesus extrapola os limites do planejamento pessoal e se traduz por ansiedade. A ansiedade é amplamente combatida pela Bíblia por ter um alto grau de destruição (Fp 4.6; Lc 12.4-12, 22-34; Mt 6.25-34; 10.19-31). 2º Espinho – Riquezas. Embora possuir dinheiro não seja pecado, ter amor a ele é (1Tm 6.10). Jesus está condenando a busca desenfreada pelo dinheiro (Lc 12.13-21; 16.19-31; 18.18-24). 3º Espinho – Prazeres da Vida. Isso se refere tanto a prazeres que são nocivos em si mesmos (embriaguez, drogas, jogos de azar) quanto àqueles que são nocivos se não forem moderados (esportes, jogos, diversões). As pessoas que são atingidas por estes espinhos nunca chegam a produzir frutos verdadeiros.
Embora Demas estivesse com Paulo por ocasião de sua primeira prisão (Cl 4.14), sua fé não foi perseverante. Ele buscou seu próprio interesse antes das coisas relacionadas ao Reino de Deus.
Conclusão
Não podemos deixar de lembrar que a obediência a Deus é a maior prova da nossa fé: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14). Estes Deus têm seguros consigo e jamais se desviarão em definitivo da fé um dia professada.
Aqueles que permanecem, mas logo se desviam enquadram-se bem no relato de João: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O NATAL?

 O que a Bíblia diz sobre o Natal?
Nada. O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém. As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano.
Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Timóteo 2:6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28:18-20). Sua grande vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse 5:8-14).
Hoje, precisamos imitar os magos, que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas. Temos que examinar as Escrituras (Atos 17:11). Temos que aceitar o que é certo e rejeitar o que é errado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Temos que estar certos de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao julgamento (Atos 17:30-31; 2 Coríntios 5:9-10).
Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele!

             EDNEIDE  SANTANA!!

QUAL ERA O PROJETO DE DEUS



 Na Bíblia nada acontece por acaso, tudo tem um propósito.
Isaque ficou cego, por que ele poderia atrapalhar ou retardar o projeto de Deus sobre a vida de Jacó. Pois Isaque amava a Esaú, mas Deus amava a Jacó - (Gênesis 25:28). A nossa alma, gosto, desejo, não pode ser maior daquilo o que Deus quer fazer, o plano de Deus, sempre será melhor, em todas as áreas (Isaías 55:8-9). Mesmo que eu tenha um plano para meus filhos, devo perguntar qual é o de Deus, pois, o Dele sempre será melhor.
QUAL ERA O PROJETO DE DEUS
Gênesis 25:23
Deus não nos chamou a sermos caçadores (síndrome de Caim, andaria errante, sem ramo, perambulando), mas, sim pastores, pessoas sossegadas, guardadores da casa e das pessoas Gênesis 25:27 e medite Gênesis 2:23-24;
Deus nos manda guardar o leito matrimonial, só o Pastor (Jacó) sabe guardar sua casa, o caçador (Esaú) sempre a abandona por causa de uma aventura;
O que o caçador faz: não dar valor ao direito de primogenitura, ou seja, era um aventureiro e não cumpria os seus deveres de um verdadeiro líder que Deus sempre quer, levava com pouco caso este direito, trocou este direito por uma refeição banal, um prato de lentilhas (refeição comum).
Algo nos parece familiar, em alguns momentos, trocamos os propósitos de nossas vidas, por uma fome de desejo, que pode ser controlado. Esaú não morreria se não comece aquele dia, muito menos nós se não fizermos algo do nosso desejo. Tudo tem que ser controlado e colocado diante de Deus, para uma boa orientação. (Gênesis 25:29-34).
Outra coisa que um caçador faz: não conversar com os pais sobre o namoro e casamento, o caçador se acha auto-suficiente e namora e casa com quem quer (Gênesis 26:34-35), mesmo que isto ofenda seus pais. O temor de Deus não está sobre um caçador. Pense nisso!
Mesmo Isaque sabendo quem era Esaú e quem era Jacó, ele prefere abençoar a Esaú, por que a sua alma estava apegada à dele - (Gênesis 27: 1-4). Deus não quer os prediletos mais sim os escolhidos, eleitos por Eles
OBS: Alguém pode dizer só os primogênitos é que podiam ser abençoados primeiro; o que fez Jacó, com os filhos de José, o que fez Jessé e Samuel com Davi, etc. Pense! Deus abençoa quem Ele quer. (Romanos 9:7-14).
O problema de Isaque não era comer um guisado saboroso, mas sim abençoar o seu predileto, mesmo sabendo que ele não seria o líder. Lembra do que Deus falou. (Gênesis 25:23).
Muitas vezes nós erramos porque não queremos dar o braço a torcer, em relação a uma preferência nossa ou vontade. Mesmo Deus falando o que Ele quer, ou seja, nos revelando Sua vontade temos um coração não tão moldável. (Eclesiastes 10:2) Direita bênção, esquerda maldição. (Provérbios 4:23);
Uma alma ferida, sem perceber fugirá do propósito que Deus tem para a sua vida e da sua família, sempre colocará obstáculos a sua frente, terá medo de se envolver com o que Deus está mostrando, ela sabe que está certo, mas não consegue realizá-lo, por que está ferida (Isaías 30:26);
Esaú o predileto desonrou a pureza de sua vida, casando-se com duas cananéias e também com a filha de Ismael (Gênesis 28:6-9). Em uma ferida não se coloca remendos mas sim um conserto vivo, tudo deve se fazer novo como o bálsamo de Gileade (Jeremias 8:21-22) (Jeremias 51:8).
Já Jacó foi para Padã-IIarã e procurou agradar a Deus e os seus pais não se contaminar com alguma mulher cananéia (Gênesis 28:7).
Jacó casou com a sua amada Raquel. Raquel morreu e foi sepultada em Belém, ou seja, a ovelha foi plantada onde nasceria o supremo Pastor Jesus Cristo.
O que significa é que Rebeca = “aquela que une”, sabe unir o propósito de Deus para com o seu escolhido e este foi pastorear a sua “ovelha” Raquel.
Já Isaque “aquele que sorriu ao nascer” não entendeu a visão, porque a sua alma ficou ferida no passado com a morte de sua mãe (Gênesis 24:6). Lembra quem consolou a Isaque foi Rebeca “aquela que une”.
Hoje o Espírito Santo quer nos unir ao verdadeiro bálsamo de Gileade que é o Sangue de Jesus Cristo, nos batizar, fazendo-nos assim um novo ser, sem feridas e mágoas (Jeremias 17:14). Não deixe as mágoas e as feridas te cegarem, tenha uma boa visão agora, sarado por completo. Realizando assim o projeto de Deus em sua vida.
EDNEIDE SANTANA!!

SE FOR AMIGO DO MUNDO É INIMIGO DE DEUS




SE FOR AMIGO DO MUNDO É INIMIGO DE DEUS
E você, meu amado irmão, é amigo ou inimigo de Deus? Certamente responderá: Qual o ser humano ousaria a se projetar como inimigo de Deus?
Vamos meditar na Palavra do Senhor e ao final do texto, você concluirá a sua concepção sobre o questionamento.
Na carta universal do Apóstolo Tiago 4.4, a palavra do Senhor lembra: Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que se fizer amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Palavra ratificada em I João 2.15-17, onde está escrito: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a desejo da carne, e cobiça dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
Para que possamos saber se somos amigo ou inimigo de Deus, precisamos primeiramente conhecer o que significa ser “amigo do mundo”.
No Evangelho de Mateus 6.24, disse Jesus: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
A Palavra revela que há dois senhores, referindo primeiramente ao Poderoso Deus e Pai que tudo criou, e ao deus mamon. Esse deus induz os seus amigos e seguidores a praticarem as obras da carne (prazer pelas coisas mundanas), as quais são: Avareza, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, vícios, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais, não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gálatas 5.19-21).
Mas os amigos de Deus compartilham do Fruto do Espírito, que é constituído pelo amor, fé, esperança, caridade, paz, alegria, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. E os que são de Cristo vivem o fruto do Espírito porque crucificaram a carne com as suas paixões e promiscuidades (Gálatas 5.22-24).
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser (Romanos 8.7). Mas se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gálatas 5:25), porque sabemos que somos de Deus, mas o mundo está no maligno (I João 5.19).
E na primeira carta universal de João 4.4-6, a Palavra afiança que maior é o que está em nós, do que o que está no mundo; porque do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. Mas nós somos de Deus; e aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro.
Porque o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Coríntios 4:4).
Com a queda do homem no Éden, ele entregou a satanás o Paraíso que Deus havia lhe ofertado, e por essa insubordinação foi lhe decretada a morte espiritual como também a morte carnal, e de dominador passou a condição de servo do inimigo.
Desde então, o pecado passou a fazer parte da natureza humana, mas Deus na sua infinita misericórdia, não abandou aquele que estava morto na maldição do pecado, pela sua própria desobediência. Antes não poupou nem o seu próprio Filho, oferecendo-O em sacrifício, para resgatar o homem do pecado e da morte e reconciliá-lo consigo mesmo, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue.
Hebreus 9. 11, 12, diz: E, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito Tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
E no Evangelho de João 15.13-18, Jesus revela o seu amor por aquele que resgatou com o seu próprio sangue, dizendo: Ninguém tem maior amor do que este: De dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. E Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Meu amado irmão, você já tomou consciência do que é ser amigo de Jesus Cristo? Mas para que esse laço de amizade seja consolidado, o Senhor estabelece princípios, dizendo: Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Exatamente como Deus entregou um Paraíso ao homem sem que esse fizesse qualquer esforço ou praticasse alguma obra que justificasse merecimento, assim também, Jesus fez todo sacrifício para resgatar e conciliar o homem com o Pai. E pela aspersão do seu sangue, Ele bate em sua porta para se tornar seu amigo, e se você ouvir a sua voz e abrir a porta, irá cear com Ele.
E para tê-lo junto de si, o Senhor pede uma única coisa: Obediência aos seus mandamentos, e que você renuncie as coisas mundo, tome a sua cruz e siga-O, porque o mundo não tem nada para lhe oferecer.
Até mesmo o que lhe parece agradável a carne, são miragens, e ao fim, tudo se transforma em tribulação, tristeza e dor, porque a obra da carne não tem consistência, são apenas fantasias e alucinações. Mas obra do Espírito é viva e eficaz, e traz a certeza que Jesus veio para lhe dar vida e vida em abundância.
Por isso a palavra recomenda: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
E jamais se apresente como um simples apreciador ou ouvinte esquecido, inimigo do Senhor, pois, em Mateus 12.20, Ele afirmou: Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
Meu irmão, considere a grandeza da Palavra do Senhor. Você está ao lado de Cristo ou contra Ele? E se você não está ajuntando com Jesus, certamente está embaraçando o fundamento que Ele edificou, por isso Ele o considera inimigo.
Por essa razão, no início do nosso texto lhe perguntamos se você é amigo ou inimigo de Deus, porque somente os que viveram a experiência de um novo nascimento pela purificação do Evangelho de Cristo, poderão recebê-Lo com verdadeiro amigo.
E para alcançarmos a verdadeira conversão, a Palavra recomenda: Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos (Tiago 1.22), ratificado em Apocalipse 3.22 onde está escrito: Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Portando amado, não seja apenas ouvinte ou somente apreciador da palavra de Deus, nem tão pouco um crente morno e sem compromisso com o Evangelho de Cisto, mas seja cumpridor dos mandamentos do Senhor Jesus. Porque os simples ouvintes do Evangelho não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados (Romanos 2.13). E Jesus assegurou que nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do Pai, que está nos Céus (Mateus 7.21).
Aprecie a Palavra na carta aos Efésios 2.1-14, assim descreve: Noutro tempo, estando vós mortos em ofensas e pecados, Jesus vos vivificou, quando andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo, porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Naquele tempo, estáveis sem Cristo, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto, porque Ele é a nossa paz.
Jesus é a nossa paz, por isso amados, tem que haver distinção entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.17 e 18), e na carta aos Efésios 5.14 vem o alerta do Senhor pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
E a primeira carta de João 2.15-17, exorta dizendo: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, há vontade da carne, há desejo dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Deus seja eternamente louvado e o seu amado Filho, glorificado.

A HISTORIA DE MARIA MADALENA ( RESUMO)

A história de Maria Madalena na Bíblia Maria Madalena, como era chamada, foi uma discípula e seguidora de Jesus . Ela foi cura...