quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

BÊNCÃOS E MALDIÇÃO NÓS ESCOLHEMOS!!!


Estudo A Bênção ou a Maldição Somos Nós Que Determinamos

"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno; A maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes". (Dt 11.26- 28)

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

No Antigo Testamento, em geral, a bênção refere-se a bem-estar terreno, segurança, poder, riqueza, descendência, e essa bênção está expressamente condicionada à obediência aos mandamentos de Deus:

"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Dt 11.26-28).

Para Israel, o povo terreno de Deus, é prometido bênçãos terrenas. (Gn 49).

A bênção para a Igreja de Jesus, o povo celestial de Deus, tem uma conotação celestial correspondente: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1.3).

A bênção de Deus – "Deus conosco" – tornou-se homem em Jesus Cristo! Por isso também podemos descrever a idéia de bênção como sendo "a ação de Deus com uma pessoa para atraí-la mais profundamente para Sua comunhão". Isso significa que a bênção nem sempre é o que desejamos, mas em todo caso se trata do que é bom e salutar para nós! Pois continua válido: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28).

O Senhor Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, desde os tempos longínquos, já ensinava os nossos ancestrais o que verdadeiramente nos conduz a uma vida regada de bênçãos ou de maldição, dependendo exclusivamente da nossa obediência e compromisso aos mandamentos do Senhor.

No livro de Dt 11. 28, A Palavra diz: Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição:

A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno. A maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

A Palavra do Senhor revela que tanto a bênção como a maldição é oferecida por Deus diante de nós, dando-nos a plena liberdade de escolha, e não há mistério nenhum nisso. Ensina-nos que para vivermos em paz, para recebermos as suas bênçãos aqui na terra e nos dias futuro a vida eterna, a única coisa que precisamos fazer é ouvir a sua voz, guardar os seus mandamentos e segui-lo.

As demais coisas necessária para sermos abençoados, Jesus Cristo já fez tudo e em sacrifício vivo pela aspersão do seu sangue inocente na cruz do Calvário. Levou sobre si as nossas dores, e pela suas feridas fomos sarados.

Disse Jesus: Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vou aliviarei. E, aquele que me ama, guarda os meus mandamentos.

Porém, se não produzirmos frutos dignos de arrependimento e não darmos ouvido aos seus mandamentos e passarmos a seguir outros deuses, certamente estaremos assumindo um compromisso com a maldição, porque a palavra nos dá a certeza que é impossível servir a dois senhores (Mt 6.24).

Ou servimos a Deus verdadeiramente com o compromisso de servo para com o seu Senhor, ou servimos a outros deuses como: A idolatria, desobediência, vícios, avareza, vaidade, inveja, ciúmes, ira, soberba, prostituição, fornicação, mentira, feitiçaria, e outras abominações ao Senhor.

Os que assim procedem a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Ap 21.8).

Dt 30.19, disse o Senhor: Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.

E outra vez, o Senhor nosso Deus e Pai, Deus de paz e misericórdia, prova o seu amor pelo homem na presença das testemunhas que Ele mesmo criou.

Ele nos propõe a bênção e a maldição, a vida e a morte, e na sua inexprimível amabilidade, ainda nos indica qual é a melhor das opções, nos aconselha a escolher a vida para que vivamos, e a nossa descendência seja abençoada, porque assim está escrito: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa (At 16.31).

Esta é a sua grande oportunidade, escolha a vida para que viva tu e a tua semente. Escolha a vida para viver dias de paz, e na eternidade a certeza de morar junto com o Senhor Jesus e os seus santos anjos. A vida é a sua bênção, a vida é Jesus. Ele mesmo disse: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai se não por mim ( Jo 14.6). A maldição é o pecado, e a morte.

Jesus Cristo, pelo seu infinito amor, nos resgatou com braço forte das garras do inimigo. Pagou pela nossa vida o mais alto preço, pagou preço de sangue, aflição e muita dor. Morreu dependurado na cruz em sacrifício vivo pelos nossos pecados, e ressuscitou ao terceiro dia para a nossa salvação.

O objetivo dos que buscam ao Senhor é receber as suas bênção, mas nem sempre fazem jus a essa benignidade de Deus. Muitos almejam as bênçãos do Senhor, mas não querem compromisso com o Evangelho de Cristo.

Optam em servir os prazeres da carne, a viver em abundância de bens materiais, mas A Palavra diz que sendo amigo do mundo é inimigo de Deus, porque Deus não ouve a pecadores.

(Pv 26:2) diz: Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não virá.

(Pv 3.33 ) A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos Ele abençoará.

(Ml 2.1, 2) E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós. Se o não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração.

Temos presenciado pessoas entregando os seus inimigos nas mãos de Deus com desígnio de vingança, isto é uma incoerência, contra senso.

Quando rogamos maldição a alguém, nos sujeitamos a recebê-la nas mesmas proporções. Esta afirmação é do Senhor, exemplificado quando mandou Abraão apartar-se do seu sobrinho Ló, e seguir outra direção. Ele prometeu abençoar os que o abençoassem e amaldiçoar os que o amaldiçoassem (Gn 12.3).

E Jesus Cristo disse: Mateus 5.44, 45 - Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.

Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.

Portanto meu amado irmão, se a sua oração não está chegando diante do trono de glórias de Deus, algo inconveniente está acontecendo em sua vida, e isto, indispensavelmente tem que ser ajustado, este concerto é entre você e Deus, porque o Senhor é poderoso até para transformar as maldições em bênçãos.

Jesus Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.

(Sl 72.17): O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados n’Ele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.

Adão e Eva receberam a ordem de Deus para que não comessem o fruto da árvore do conhecimento, entretanto, tentados por Satanás acabaram comendo e o resultado é que foram expulsos do Jardim do Éden e dor e a morte foi infligida a todo o ser humano.

Saul recebeu a instrução de destruir completamente os amalequitas, porém poupou o rei e guardou parte do despojo, desobedecendo às ordens de Deus e colheu como seqüela o fim do seu reinado.

Uzias sabia que somente os sacerdotes podiam entrar no Tabernáculo e oferecer incenso, todavia tomou a decisão de entrar naquele lugar e colheu para si a lepra.

Esses são somente três casos em que a desobediência provocou resultados desastrosos para as pessoas que agiram não levando em consideração as determinações do Senhor e, através dos tempos, o homem vem fazendo a mesma coisa e colhendo coisas ruins, não percebendo que se agisse de forma contrária estaria adquirindo bênçãos para ele e para aqueles que fazem parte de sua família.

Então por que o ser humano não passa a obedecer? Se esse é o grande segredo por que não fazê-lo? São perguntas muito difíceis de serem respondidas, pois como verificamos esse não é um problema atual, ele vem corroendo o homem há milhares de anos, porém, apesar de toda essa dificuldade, existem algumas coisas que nós podemos verificar.

Em primeiro lugar está a essência do caráter do ser humano, que é ruim, que está predisposta a fazer a coisa errada, a pecar, a não obedecer, ou seja, é uma coisa intrínseca ao homem contra a qual ele deve lutar diariamente, e não permitir que venha a sobrepor aos princípios divinos.

No outro lado da balança está o nosso entendimento. Precisamos entender, de forma definitiva, que Deus quer a nossa obediência e Ele nos faz uma promessa que, caso venhamos a fazer isso, seremos abençoados.

Não há nenhuma regra para que venhamos a vencer essa luta, porém, existem algumas coisas que são básicas e que precisamos entender. Em primeiro lugar precisamos ter vontade de obedecer, isso mesmo, na medida em que estejamos comprometidos, realmente, com Deus isso não será tão difícil.

Em segundo lugar precisamos permitir que chegue ao nosso coração essa ordenança do Senhor, com relação à obediência, já que o coração endurecido está comprometido com o mal e em terceiro lugar não podemos esquecer que tudo provém de Deus, que não somos absolutamente nada sem Ele, que não temos nada, estamos somente administrando aquilo que Ele nos dá.

Evidentemente não temos a menor pretensão de encerrar esse assunto tão sério nesse artigo, porém em Dt 8.1 está escrito: ” Tenham o cuidado de obedecer toda a lei que eu hoje lhes ordeno, para que vocês vivam, multipliquem-se e tomem posse da terra que o Senhor prometeu, com juramento, aos seus antepassados.” O que vamos colher sempre será uma escolha nossa. Pense nisso e deixe o seu comentário.

OBEDECER PARA VIVER
Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais (Dt 8.1)

A Palavra diz que Deus falou a Jeremias para não orar nem implorar por aquele povo porque de nada adiantaria, na medida em que Ele não o escutaria. Chama a atenção do profeta lhe dizendo se ele não percebe o que aquelas pessoa andavam fazendo, tanto as crianças, os homens e as mulheres oferecendo sacrifícios a uma deusa e a outros deuses, afrontando-O sem o menor constrangimento.

De repente, o Senhor diz a Jeremias que eles acham que O estão ferindo, porém estão completamente enganados, pois estão fazendo mal a si próprios e, pior, serão envergonhados por conta disso.

E fala ao profeta que derramará o Seu furor, a Sua ira sobre aquele lugar, sobre as pessoas e não poupará nem os animais e vai mais longe, dizendo que nada conseguirá impedir que aquilo aconteça.

Faz uma observação de que são feitos sacrifícios sobre o altar, mas que Ele não está interessado em nada disso, pois não foi isso que foi dito àquelas pessoas quando foram retiradas do Egito, o que foi requerido daquele povo foi obediência e, a partir dessa atitude, Ele seria o Deus deles e eles seriam o Seu povo.

Entretanto, continua dizendo que não foi ouvido, não foi dada a atenção devida e continuaram a desobedecer e adorando a outros deuses, isto é, em vez de melhorarem, acabaram piorando.

Então diz a Jeremias para que transmita aquilo tudo àquelas pessoas, apesar de ter certeza absoluta de que o profeta não seria ouvido, já que não havia mais nenhuma lealdade por parte deles, ou seja, mais uma vez tudo seria inútil.

O final dessa história é aquele povo foi castigado, num determinado momento o Senhor diz que gostaria de reunir todas aquelas pessoas como um lavrador ajunta a sua colheita, mas faz uma metáfora dizendo que aquele povo é como parreiras sem uvas e como figueira sem figos, todas as suas folhas secaram e, por causa disso, Ele, o Senhor, permitiu que os estrangeiros tomassem aquele lugar.

Todo o nosso texto gira em torno de somente uma coisa, obediência. O povo de Deus ao longo de toda a sua história e continua nos diz de hoje, parece que nunca conseguiu entender que Deus não está interessado em sacrifícios, em ofertas queimadas, em penitências, pelo contrário, o que Ele realmente deseja é a nossa lealdade e a nossa obediência.

É extremamente simples, não existe mistério, não há coisas mirabolantes, aquilo o que Ele mais quer na relação que venhamos a ter com Ele é a nossa fidelidade.

O que ocorre é que durante toda a história, começando lá no Jardim do Éden até os dias de hoje, o homem não consegue se manter leal a Deus, não consegue obedecer e fica procurando respostas difíceis para uma coisa muito simples.

No texto bíblico que utilizamos para esse artigo isso está muito claro, o que Deus quer de nós é que obedeçamos aos seus mandamentos. Quando tomamos esse posicionamento estamos nos colocando na posição que Ele quer e não precisamos demonstrar mais nada, na medida em que estamos ratificando todo o nosso comprometimento e a nossa lealdade para com Ele.

O grande problema é que não conseguimos como os nossos antepassados, fazer isso. Adão e Eva tiveram diante de si duas perspectivas, a primeira a de ver a árvore da vida e a segunda a árvore do conhecimento do bem mal e fizeram a escolha de tentar saber o que estava por trás da árvore conhecimento do bem e do mal e o pior, o grande desastre é que foram alertados para não fazerem isso, mas tomando uma atitude que se repetiu e se repete ao longo de toda a eternidade, preferiram desobedecer e colheram os frutos daquela decisão, assim como o povo para quem Jeremias profetizou por mais de quarenta anos, que também colheu os frutos amargos por não ter ouvido o profeta.

O Evangelho é muito simples, nós é que complicamos tudo achando que Deus não vai se importar com nossas atitudes de desobediência. Não dá para dizer que estamos comprometidos com Deus sem estarmos com o nosso coração dentro da Sua vontade. Pense nisso.

EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?
Há uma grande preocupação entre muitas pessoas, até mesmo entre os conhecedores da palavra, em relação à maldição hereditária. Temos visto até mesmo alguns líderes, eruditos da palavra levando apreensão aos irmãos, nos termos dessa maldição.

Mas podemos afirmar com toda certeza que a maldição hereditária não existe, e os que assim pregam, usam a fragilidade dessas pessoas que crêem nisso, para impor doutrinas inúteis e vãs. O que precisamos é, confiar na palavra do Senhor Deus, pois “Ele” nos dá a certeza que mau algum irá acontecer com aqueles que estão revestidos da sua couraça.

No livro de Ezequiel 18.20, disse o Senhor: A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

(Rm 8.31) Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

A Plavra no livro dos Salmos 23.4 diz: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo, ó Senhor.
(Sl 91.7, 10, 11) Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido.

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

A Benção de Deus está condicionada ‘a nossa obediencia ( Dt 28:1-14)

6.Quando se vive em obediencia – Não é o crente que corre atrás da benção, mas sim, a benção que corre atrás do crente ( Dt 28:2 Mc 16:17)

Ao término deste pequeno estudo da Palavra de Deus, podemos concluir que:

- A maldição é decorrente da desobediência a Deus e a sua Palavra – sendo que a responsabilidade é individual.

- Ao recebermos Jesus Cristo, como nosso Salvador e Senhor, toda maldição é quebrada.

- Ao estarmos em Cristo, somos abençoados. E, tudo que temos é abençoado, decorrente da presença de Deus em nós.

- Não precisamos viver com a síndrome do pavor com medo de ser atingido por uma maldição, pois somos o povo abençoado pelo Senhor!

(Pv 26:2)COMO O PÁSSARO NO SEU VAGUEAR, COMO A ANDORINHA NO SEU VOO, ASSIM A MALDIÇÃO SEM CAUSA NÃO ENCONTRA POUSO

Cremos que a visitação da maldade por Deus, sobre a terceira e quarta geração é para os que aborrecem a Deus, e não para os nascidos de novo; para estes, Deus tem prometido fazer misericórdia a milhares de seus descendentes.

A maldição não é transmitida diretamente e sim os efeitos do pecado sobre os filhos. Se alguém aceita a Jesus, é nascido de novo, sua vida está debaixo da proteção divina, não cabendo mais nenhuma condenação ou maldição.

Que Deus nos abençoe que possamos entender as verdades espirituais à luz da Bíblia. Amém! 

EDNEIDE SANTANA!!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O PROFETA ZACARIAS


Quem foi o profeta Zacarias?

Zacarias foi um profeta que incentivou o povo a reconstruir o templo depois do exílio na Babilônia. Ele escreveu o livro de Zacarias e fez várias profecias sobre a vinda do Salvador – Jesus. Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu Jerusalém, ele destruiu o templo e levou o povo para o exílio. 70 anos mais tarde, o rei Ciro permitiu que os judeus voltassem para casa e reconstruíssem o templo. Zacarias pertencia a uma família de sacerdotes que voltou do exílio.
Zacarias começou seu ministério de profeta em um tempo quando a construção do templo estava parada, por ordem do rei da Pérsia. O povo estava desanimado e não tinha mais vontade de continuar o trabalho. Deus enviou Zacarias e seu contemporâneo Ageu para animar o povo. Graças às profecias de Zacarias e Ageu, os israelitas ficaram mais motivados e concluíram a construção do templo (Esdras 5:1-2).

As profecias de Zacarias

Além de incentivar o povo a reconstruir o templo, Zacarias fez várias profecias sobre a vinda do Salvador e o fim dos tempos. Várias das profecias de Zacarias foram cumpridas quando Jesus veio à terra:
  • Jesus era o Servo, que removeu os pecados – Zacarias 3:8-9; Marcos 10:45
  • A entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento – Zacarias 9:9; Lucas 19:35-37
  • A traição de Jesus por 30 moedas de prata – Zacarias 11:13; Mateus 27:3-5
  • A morte de Jesus em Jerusalém – Zacarias 12:10-11; Lucas 23:46-49
  • A morte de Jesus e a fuga de seus discípulos – Zacarias 13:7; Mateus 26:31
Zacarias também profetizou sobre a vinda do Reino de Deus, o castigo dos pecadores e a restauração daqueles que temem a Deus.

Outros Zacarias na Bíblia

Zacarias era um nome popular, que significa “Deus se lembra”. Vários homens na Bíblia eram chamados Zacarias. Além do profeta Zacarias, outro Zacarias muito conhecido foi o pai de João Batista, no Novo Testamento.
O sacerdote Zacarias e sua esposa eram muito idosos quando o anjo Gabriel lhe apareceu e disse que teria um filho. Zacarias duvidou, por isso ele ficou mudo até o nascimento de seu filho João (Lucas 1:18-20). Quando o menino nasceu, Zacarias louvou a Deus. Isabel, a esposa de Zacarias, era parente de Maria, mãe de Jesus.
Zacarias também foi o nome de um rei de Israel, filho de Jeroboão. Ele era um rei ruim e foi assassinado depois de seis meses de reinado (2 Reis 15:8-10). Ainda outro homem chamado Zacarias foi um sacerdote que profetizou que Deus iria castigar o povo de Judá por se ter desviado de Deus. O rei Joás não gostou da mensagem e mandou apedrejar Zacarias no pátio do templo (2 Crônicas 24:20-21).

Quem Foi o Profeta Zacarias na Bíblia?


O Profeta Zacarias foi um homem levantado por Deus para profetizar no tempo da restauração do povo de Israel do exílio na Babilônia. O nome Zacarias significa “Yahweh lambra-se”, ou seja, “aquele de quem Deus se lembra”.
Zacarias era um nome muito comum entre o povo hebreu, de forma que muitos personagens bíblicos aparecem com este nome, principalmente no Antigo Testamento. No final deste texto pontuaremos alguns destes personagens.

A História do profeta Zacarias

O profeta Zacarias nasceu em uma família de sacerdotes ainda na Babilônia. Sua família estava entre os quase cinquenta mil exilados que retornaram do exílio babilônico após a permissão do rei Ciro.
Zacarias era filho de Baraquias, porém em algumas passagens bíblicas ele aparece como sendo filho de Ido, que na verdade era seu avô (Zc 1:11; cf. Ed 5:1; 6:14; Ne 12:4,16). Para explicar isto, acreditasse que seja possível que seu pai, Baraquias, tenha morrido quando Zacarias ainda era muito jovem, ou seu avô, Ido, talvez tenha sido uma figura mais proeminente que seu pai.
Além de profeta, Zacarias também era sacerdote, assim como os profetas Jeremias e Ezequiel também foram antes dele. Zacarias foi contemporâneo do profeta Ageu, de Zorobabel, o líder político dos judeus que retornaram do exílio e de Josué, filho de Jozadaque e sumo sacerdote da nação (Zc 3:1; 4:6; 6:11; Ed 5:1,2).

O ministério do profeta Zacarias    

O ministério profético de Zacarias está registrado, principalmente, no livro do Antigo Testamento que traz seu nome, e no livro de Esdras. No entanto, Zacarias também é mencionado no livro de Neemias.
O profeta Zacarias começou a profetizar cerca de dois meses depois de Ageu também ter começado a profetizar (Ag 1:1; cf. Zc 1:1), isto é, no oitavo mês do segundo ano de reinado do rei Dario, em 520 a.C.
A mensagem profética, tanto do profeta Zacarias quanto o profeta Ageu, era de encorajamento acerca da obra de restauração do Templo, além de revelações sobre as bênçãos futuras da nação.
O contexto histórico do ministério do profeta Zacarias nos mostra que aquele era um período muito significativo da história judaica. Os exilados haviam conseguido a permissão para retornarem a sua terra, e entusiasmado, se propuseram a reconstruir o Templo em Jerusalém que tinha sido destruído.
Em 535 a.C., eles conseguiram lançar os alicerces do Templo (Ed 3:8-13), porém devido à oposição dos samaritanos, o trabalho de restauração ficou paralisado até o reinado de Ciro, ou seja, durante pelo menos 14 anos nada foi feito nesse sentido.
Algumas pessoas questionam sobre o porquê de Zacarias e Ageu terem ficado em silêncio durante esse período. Uma explicação bem provável é que ambos ainda eram crianças quando retornaram com suas famílias do exílio em 537 a.C., ou então eles não retornaram nesse grupo de exilados, mas em outro grupo posteriormente. De qualquer forma, provavelmente os dois profetas não eram adultos nessa época.
Com base na explicação acima, então podemos supor que o profeta Zacarias era ainda muito jovem quando começou a profetizar. Com as exortações de Zacarias e Ageu, o trabalho foi reiniciado, porém num determinado momento mais uma vez houve oposição externa, com o questionamento de Tatenai, governador Persa; e também oposição interna, com os judeus desaminados e pessimistas com relação à construção do Templo, achando eles que, a escassez de recursos, os obstáculos, e a inferioridade da construção atual em comparação com o primeiro Templo de Salomão, significavam um tipo de reprovação do próprio Deus.
É neste cenário que os profetas Zacarias e Ageu profetizaram, convocando o povo ao arrependimento da negligência que estavam demonstrando, e encorajando-os a confiarem nas promessas do Senhor. O povo respondeu as mensagens do Senhor proclamadas através dos dois profetas, e em 515 a.C. o trabalho foi concluído.

As profecias de Zacarias

As profecias do profeta Zacarias, além de tratar das questões relacionadas à reconstrução do Templo, também apontavam para a realidade do reino de Deus no futuro. Assim, algumas profecias do profeta Zacarias possuem uma aplicação imediata, num futuro próximo a restauração da comunidade após o exílio.
Todavia, outras profecias de Zacarias apontam para um futuro mais distante de sua época, onde Deus traria bênçãos para Jerusalém por meio da linhagem de Davi, de modo que Zorobabel era apenas a continuidade da linhagem, e não o seu fim.
Logo, o profeta Zacarias profetizou claramente sobre a vinda do Messias, o último filho de Davi. Zacarias profetizou sobre a entrada triunfal de Jesus (Zc 9:9-10; cf. Mt 21:1-11), sobre a traição e morte de Cristo (Zc 13:7) e sobre a promessa da habitação de Deus no meio de Seu povo, realizada finalmente em Cristo (Zc 2:5,10; cf. Jo 1:14).
A própria celebração registrada em Zacarias 14:16-20, encontrará seu cumprimento pleno no reinado do Cordeiro no novo céu e nova terra (Ap 21:1-3).

Zacarias, pai de João Batista

Certamente esse Zacarias é o mais conhecido depois do profeta Zacarias. Zacarias foi um sacerdote, e pai de João Batista (Lc 1:5-25; 3:2). Certa vez ele recebeu a visita do anjo Gabriel enquanto estava executando suas funções sacerdotais no Templo.
O anjo lhe trouxe a notícia de que seria pai, porém sua primeira reação foi a incredulidade. Como consequência, Zacarias ficou temporariamente mudo, e provavelmente surdo, até que Izabel deu à luz ao filho do casal.
A forma com que Zacarias voltou a falar impressionou toda a região da Judeia, e as pessoas começaram a especular quem era aquele menino que havia nascido (Lc 1:64-66). Tomado pelo Espírito Santo, Zacarias também profetizou sobre o ministério do Messias (Lc 1:68-79).

Outros Zacarias na Bíblia

Como dissemos, há pelo menos 30 personagens bíblicos designados como Zacarias na Bíblia. A maioria deles aparece apenas uma ou duas vezes na narrativa bíblica. Além dos dois Zacarias já apresentados, citaremos alguns destes homens que tiveram esse nome.
  • Um chefe da tribo de Rúbem que viveu em aproximadamente em 740 a.C. (1Cr 5:6,7).
  • Filho de Meselemias, guarda da porta ao norte do Tabernáculo (1Cr 9:21; 26:2,14).
  • O primeiro colonizador israelita de Gibeão (1 Cr 9:35,37), também citado como “Zequer” em 1 Crônicas 8:31.
  • Um levita que tocou quando a Arca da Aliança foi trazida a Jerusalém (1Cr 15:14.18,20; 16:5).
  • Um príncipe de Judá enviado pelo rei Josafá para ensinar a Lei ao povo judeu (2Cr 17:7).
  • Um levita da família de Asafe que foi atuante, juntamente com o rei Ezequias, na purificação do Templo (2Cr 29:13). Também houve outro Zacarias da casa de Asafe que viveu na época do reinado de Josafá (2Cr 20:14).
  • Um dos últimos reis do reino do norte, Israel, filho de Jeroboão II, que reinou em 753 a.C. (2Rs 14:29). Ele reinou apenas seis meses e foi assassinado por Salum, terminando assim a dinastia de Jeú (2Rs 15:8-12).
  • Provavelmente um sacerdote no reino do rei Josias (2Cr 35:8).
  • Um dos homens de destaque que foram enviados por Esdras para buscarem levitas e pessoas que desempenhavam serviços no Templo para retornarem a Jerusalém (Ed 8:16).
  • Um profeta que viveu durante o reinado do rei Uzias. Enquanto o rei seguiu os seus conselhos, houve prosperidade (2Cr 26:5).
Existem ainda outros Zacarias na narrativa bíblica do Antigo Testamento, de maneira que é até difícil conseguir distinguir quando algumas citações se referem a um certo Zacarias ou a outra pessoa com o mesmo nome. Um exemplo disto são as referências sobre Zacarias que aparecem nos livros de Esdras e Neemias.
Para finalizar, um personagem com este nome que certamente merece destaque é o Zacarias mencionado em 2 Crônicas 24:20-22. Esse Zacarias foi filho do sumo sacerdote Joiada durante o reinado do rei Joás, em Judá.
Naqueles tempos, Judá retornou à idolatria, e Zacarias, movido pelo Espírito de Deus, repreendeu severamente a nação por conta daquela conduta pecaminosa. A denúncia de Zacarias incomodou os nobres de Judá que, juntamente com o rei, planejaram apedrejá-lo até a morte no átrio do Templo.
Muito provavelmente esse é o Zacarias citado por Jesus em Mateus 23:35 e Lucas 11:51. Na verdade, a identificação desse Zacarias oferece algumas dificuldades. O problema é que o Zacarias, filho de Baraquias, é o profeta Zacarias que estudamos no início deste texto, e se caso o profeta tivesse sofrido tal martírio, provavelmente haveria alguma referência sobre isto nos livros de Esdras, Neemias ou Malaquias.
A tradição judaica afirma que o profeta Zacarias morreu de causas naturais na Judéia, com idade bastante avançada, e foi sepultado perto do tumulo de Ageu.
Por outro lado, quando comparamos a expressão utilizada por Jesus com a expressão dita pelo Zacarias, filho de Joiada que aparece em Crônicas, na hora de sua morte, entendemos que possivelmente se trata da mesma pessoa.
Em Lucas lemos o Senhor dizendo que “desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração” (Lc 11:51). Já em Crônicas lemos que, prestes a morrer, Zacarias disse: “O Senhor o verá, e o requererá” (2 Cr 24:22).
Outra informação importante é que o livro de 2 Crônicas é o último livro da Bíblia hebraica. Assim, a expressão “de Abel a Zacarias” poderia ser uma expressão hebraica equivalente a nossa “de Gênesis ao Apocalipse”.
Para resolver o problema das palavras “filho de Baraquias” que aparece em Mateus, os estudiosos sugerem três possibilidades. A primeira entende que o Zacarias mencionado pelo Senhor realmente tenha sido o profeta Zacarias, e que neste caso seu martírio não foi documentado e a tradição judaica está errada.
A segunda possibilidade sugere que o Zacarias do livro de 2 Crônicas tenha sido neto de Joaiada, e não filho, e que seu pai então também se chamava Baraquias, mas por algum motivo não foi citado em 2 Crônicas.
A terceira possibilidade sugere que as palavras “filho de Baraquias” que aparecem no Evangelho de Mateus trata-se de uma adição equivocada de um copista, visto que ela não aparece nos melhores manuscritos do Evangelho de Lucas.

 EDNEIDE SANTANA !!( MEDITAÇÃO )

A HISTORIA DE MARIA MADALENA ( RESUMO)

A história de Maria Madalena na Bíblia Maria Madalena, como era chamada, foi uma discípula e seguidora de Jesus . Ela foi cura...