segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O que significa sonhar com parentes que já morreram?


O que significa sonhar com parentes que já morreram?

LEI COM MUITA ATENÇÃO!

Você pergunta: Perdi meu pai faz pouco tempo, pouco menos de um ano. Desde que o perdi acontecem coisas muito estranhas comigo. Eu tenho sonhado com ele várias vezes. Os sonhos parecem muito reais. Nos sonhos ele fala comigo, me dá conselhos e até prevê certas coisas que acontecem comigo. O que pode ser isso? Será que meu pai está tentando se comunicar comigo? Como a Bíblia vê esse tipo de coisa? É possível que os parentes que já morreram se comuniquem através dos sonhos?
Cara leitora, isso que está acontecendo com você é algo muito comum e acontece com muitas pessoas que perdem entes queridos. No entanto, é importante entender biblicamente essa questão para que você saiba exatamente o que está ocorrendo com você e tenha uma visão bíblica sobre os parentes que já morreram.

Sonhar com parentes que já morreram, o que pode significar?
(1) A primeira coisa a observarmos é que a Bíblia fala de forma muito clara que não existe a possibilidade de mortos se comunicarem com os vivos, ou seja, nossos parentes que já morreram não fazem qualquer comunicação com os vivos: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo…” (Hebreus 9:27).
Quando morremos temos o nosso destino eterno selado (juízo). Não existe qualquer embasamento bíblico para afirmarmos que almas de mortos ficam vagueando por aí, aparecendo em sonhos, interferindo no mundo dos vivos, etc.
(2) Sendo assim, creio ser importante explicarmos o que ocorre com você. Em primeiro lugar, é muito comum que lembranças de nossos entes queridos, dos nossos parentes que já morreram, estejam presentes de forma muito forte em nossa vida mesmo após a morte deles.
Nesse período de luto é comum que você sinta os cheiros e desperte lembranças. Ouça sons e até ache que a pessoa está realmente ali te chamando. O luto nos coloca em um estado psicológico muito sensível e coisas desse tipo são muito comuns e naturais devido à perda.
(3) Sonhar com entes queridos também é comum. Não há nenhum erro nisso e também nada de sobrenatural. O nosso cérebro tem milhares de lembranças de nossos entes queridos guardadas. Centenas de experiências que passamos juntos geraram conexões muito fortes em nossa memória. Dores que superamos. Conversas importantes que tivemos.
Isso é um vasto material para que o cérebro produza sonhos baseados no que já vivemos com essas pessoas e também em nossas expectativas de que elas estivessem ali para interagir conosco de alguma forma. Juntando a isso toda a ansiedade e dor da perda, é bem comum que nosso cérebro produza esse tipo de sonho com certa frequência, onde nossos parentes que já morreram aparecem de forma muito vivida em nossos sonhos.
(4) Creio que você deve ver esses sonhos que você tem com seu pai como uma bênção de poder vivenciar coisas positivas que viveram ou experiências de interação um com o outro, ainda que no campo dos sonhos. Porém, não ache que haja nada de sobrenatural nisso, pois não há. Descanse em Deus, deixe que Ele cuide daqueles que morreram, pois Ele irá fazer isso muito bem, assim como cuida de nós vivos.
Viva esse momento de luto com tranquilidade, sabendo que Deus curará as feridas abertas pela perda. Aos poucos tudo vai se encaixando e a nova vida sem a pessoa acaba por tomar conta do seu dia a dia e você passa a ter mais controle das lembranças, acessando-as de forma mais controlada e afetiva quando deseja acessá-las.
Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos.
Para onde vai nossa alma depois que morremos?

Você Pergunta: Para onde vão as almas das pessoas depois que elas morrem? Elas já vão para o céu e para o inferno ou permanecem em algum lugar intermediário dormindo? As almas dos falecidos conseguem se comunicar com os vivos e interagir com o nosso mundo?
Caro leitor, todas as almas são propriedade exclusiva de Deus. Ele as criou e elas são Dele. Assim, a Bíblia diz que quando uma pessoa morre, seu espírito volta a Deus. “e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Ec 12. 7).
A morte também sela o destino da pessoa. Todos morrem ou salvos ou condenados. Ninguém morre com seu destino final indefinido. Assim, a morte é a batida final do martelo na vida de todos nós. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9. 27). Morremos uma só vez e depois disso vem sobre nós o juízo. O “juízo” já é uma espécie de julgamento que separam salvos e condenados após sua morte. Esse juízo de Deus separa os salvos para o céu e os condenados para o inferno. Todos, em seus respectivos lugares, aguardam a volta de Jesus Cristo e o dia do grande juízo final.
A Bíblia não nos autoriza a pensar que o espírito fica dormindo aguardando a segunda volta de Jesus Cristo ou em um lugar intermediário. O nosso espírito fica consciente após a morte e aguarda o cumprimento de toda a palavra de Deus na volta de Jesus Cristo (os condenados aguardam no inferno e os salvos no céu). Alguns textos nos indicam essa realidade. Um deles é o que mostra o ladrão que se arrependeu ao lado de Jesus na cruz. “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23. 43). Observe que Jesus lhe promete que, após morrer, já se apossaria do paraíso, sem lugares intermediários.
Outro texto que apóia essa realidade é a parábola de Jesus a respeito do rico e do mendigo. O rico morre e vai para o inferno. O mendigo de nome Lázaro também morre, mas vai para o céu. “Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” (Lc 16. 22-23). Nenhum deles se encontra dormindo. Todos estão acordados e conscientes.
Jesus não usaria uma inverdade como pano de fundo de uma parábola. Assim, essa parábola aponta sim para o destino final de cada um de nós após a nossa morte: Conscientes e já no lugar determinado por Deus.
Com relação a comunicação de vivos com espíritos de pessoas falecidas, não há essa possibilidade. A Bíblia não diz nada que apóie essa ideia, pelo contrário, é totalmente contrária a essa prática. “Quando vos disserem: Consultai os necromantes [pessoas que consultam os mortos] e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Is 8. 19).
Qualquer tipo de comunicação com pessoas falecidas, na verdade, é uma comunicação com demônios enganadores, pois as pessoas falecidas, como demonstrado acima, estão já em seus lugares determinados por Deus aguardando o grande dia da volta do Senhor Jesus Cristo e o cumprimento de toda a palavra determinada por Deus.

DEUS ABENÇOE A SUA LEITURA!!
 EDNEIDE SANTANA!!

domingo, 14 de outubro de 2018

DOUTRINA DO PECADO!!!


A DOUTRINA DO PECADO


I.
  A DEFINIÇÃO DO PECADO

Pecado do hebraico hattah; do grego harmartia e do latim peccatum. O pecado é um mal moral; é violência, corrupção. Errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro. Pecado significa “errar o alvo”, como um arqueiro que atira, mas erra, do mesmo modo, o pecador erra o alvo final da vida. É também “errar o caminho” como um viajante que sai do caminho certo. Pecado é uma falta de integridade e retidão, uma saída da vereda designada. É uma revolta ou uma recusa de sujeição à autoridade legítima, uma transgressão da lei divina. O pecado é uma fuga ímpia e culposa da lei de Deus; é também culpa, infidelidade, falsidade, engano, dívida, desordem, iniquidade, queda, obstinação, desobediência, falta, derrota, impiedade, erro, morte; pecado, uma ofensa, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação etc. (Gn 6.11; Êx 20.1-17; Sl 1.1; 12.2; 24.4; 37.38; 41.6; 51.13; 58.3; Pv 1.22; 19.5, 9; Is 14.13,14; 53.12; Ez 7.23; Mt 6.2; 7.26; Jo 8.44; Rm 1.18; 2ª Tm 2.16; Hb 2.1-3; 3.13; 1ª Jo 3.4).

O pecado nos separa de Deus. O pecado nos tira do meio em que devemos viver. O pecado converte luz em trevas, a alegria em tristeza, o céu e no inferno, a vida: em morte. Pecado é violar a lei moral de Deus. O pecado é o maior e o mais terrível inimigo da alma humana. Ele destrói as promessas, mata as esperanças, dá-nos serpentes em vez de peixes, pedra em lugar de pão, tormento em lugar de prazer. O pecado sempre destrói e nunca edifica; promete, mas nunca cumpre a promessa. Como dizem as Escrituras: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). O autor da epístola aos Hebreus nos exorta a estarmos sempre vigilantes sobre “o pecado que tão de perto nos rodeia” (Hb 12.1). Existe o pecado por comissão (Tg 1.15) e o pecado por omissão (Tg 4.17).

II. O PECADO ORIGINOU-SE NO MUNDO ANGÉLICO

Para se conhecer a origem do pecado, devemos retomar a queda do homem descrita em Gn 3; e olhar atentamente algo que aconteceu no mundo dos anjos. O Senhor Deus criou um número enorme de anjos e todos estes eram bons (Gn 1.31). Porém, Lúcifer e legiões deles rebelaram contra Deus, pelo que caíram em condenação. A época exata dessa queda não é indicada na Bíblia, mas em Jo 8.44, o Senhor Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio. O apóstolo João, na sua primeira epístola diz que “o diabo peca desde o princípio” (1ª Jo 3.8). Muito pouco se diz sobre o pecado que ocasionou a queda dos anjos. Mas, quando da exortação de Paulo a Timóteo, a que nenhum neófito fosse designado bispo, “para que não se ensoberbeça e caia na condenação do diabo” (1ª Tm 3.6-AEC).

Atualmente há milhões de pessoas que ousam negar a existência do Diabo. A bíblia porém ensina que ele é real; é um ser pessoal e maligno (Ap 12.10; 1ª Pe 5.8; Is 27.1; Ap 20.2; 2ª Co 4.4).

Podemos concluir com toda convicção, que foi o pecado do orgulho (soberba), de desejar ser como Deus em poder e autoridade (Is 14.12-15).

III.   O HOMEM FOI CRIADO UM SER SANTO


O homem foi criado com um caráter moral e foi lhe dado a capacidade de se tornar santo ou ímpio. O homem foi criado um ser livre e racional. Ele era justo e não injusto, santo, mas não pecador. Ele tinha simplesmente a capacidade de continuar santo ou desobedecer a ordem divina e tornar um pecador. Sendo dotado com razão e livre arbítrio, seu caráter dependia do uso que ele faria daqueles dotes. Se agir certo, ele era justo, mas se agir errado se tornaria injusto. O homem, quando foi criado era certamente inocente de erro. A Bíblia diz em Eclesiastes 7.29: “Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias”.

Deus criou o homem “reto” (yaschar), que quer dizer: moralmente bom, e possuindo a capacidade de escolher e seguir o que é justo e reto.

Adão era um ser reto e possui vida espiritual reta, isto é, era nascido do alto. Deus soprou o fôlego de vida nele que envolveu com vida espiritual. A Bíblia diz que no dia em que ele pecou morreu espiritualmente (Gn 2.15-17). Ao desobedecer a Deus deixou de desfrutar de união espiritual com Deus. E para que ele morresse espiritualmente, era necessário que possuísse vida espiritual, que seu espírito fosse ligado a Deus.

Durante o período indeterminado no qual Adão viveu antes da queda, ele cumpriu a vontade de Deus. Por isso ele estava envolvido espiritualmente com Deus (Gn 2.15). Adão recebia conselho e direção de Deus (Gn 3.8). Mas uma proibição foi imposta a ele: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Na realidade isto foi numa proporção extremamente inferior a todas as graciosas instruções que vieram de Deus.

Os resultados seriam: ou o favor continuo de Deus, por motivo da sua obediência; ou a imposição da penalidade da morte por motivo de sua desobediência.

Adão estava no começo do caminho, e não possuía os privilégios mais altos que Deus tinha para ele. Eles nunca haviam confrontado uma situação ética onde estava clara a necessidade de escolher entre o bem e o mal. Ele ainda não estava acima da possibilidade de escolher entre o bem e o mal. Foi lhe dado um teste exterior e visível que podia determinar se estava disposto a obedecer a Deus em tudo. Ele podia crescer em santidade, maturidade e ter o gozo dessa vida.

A penalidade infligida a ele se transgredisse o mandamento positivo de Deus mostra que ele podia experimentar a morte física, espiritual e eterna – separação da sua fonte de vida, Deus, e a resultante miséria e tristeza. Mas por outro lado, Adão só podia desfrutar da vida espiritual com Deus, se continuasse na obediência a Sua palavra.

IV.   A NATUREZA DO PECADO

1.      O pecado separa o homem de Deus.
O pecado tira o homem do meio em que deve viver. O pecado converte luz em trevas, a alegria em tristeza, a vida em morte. O pecado é o maior e mais terrível inimigo do homem. Ele destrói as promessas, mata as esperanças, dá serpentes ao invés de peixes, pedra em lugar de pão, tormento em lugar de prazer. O pecado sempre destrói e nunca edifica; promete e jamais cumpre a promessa. Como dizem as Escrituras: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).

O autor da epístola aos Hebreus exorta à vigilância sobre “o pecado que tão de perto nos rodeia” (Hb 12.1). Existe o pecado deliberado (Tg 1.15) e o pecado por omissão (Tg 4.17).

Infelizmente existem seitas que induzem a prática da imoralidade dizendo que: “a prostituição purifica a alma e o espírito”. Pecar significa transgredir, ferir a lei moral imposta por Deus, ferir a santidade do Criador.

2.      Satanás é quem seduz o homem a pecar.

Satanás é quem seduz o homem ao pecado. Ele é o agente da tentação (Gn 3.1-6). Teologicamente o pecado pode atingir estas três dimensões humanas: corpo, alma e o espírito. Adão ao pecar corrompeu as três partes do homem.

A experiência somente confirma o testemunho das Escrituras: “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1ª João 2.16).

1. Nos apetites malignos da carne - a concupiscência da carne.
2. No materialismo avarento e transitório - a concupiscência dos olhos.
3. No orgulho da vida sem Deus - a soberba da vida.

Concupiscência da carne: Qualquer pecado da carne; desejo da carne: paixões carnais, imoralidades, glutonaria, bebedice, materialismo manifesto pelos prazeres extravagantes, pelos sentimentos, pelo endeusamento das gratificações mundanas e perversas (Gl 5.19-21).

Concupiscência dos olhos: Cobiça, avidez, ambição desenfreada por riquezas, desejo incontido por aquilo que vê, convicto que ficará plenamente satisfeito quando tiver o objeto da sua avareza, sendo isso um engano.

Soberba da vida: Arrogância de viver, orgulho, jactância, insolência, presunção; o homem que pensa e fala muito de si mesmo e seus bens e benefícios, suas riquezas, seus feitos, sendo estes quase sempre falatórios e exageros seus; um petulante convencido e vaidoso.

Analisamos o texto de Gênesis 3.6, veremos os danos que o pecado causou no ser humano.
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.

1. No Corpo: “... a concupiscência da carne...”. “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer...”.
2. Na alma: “... a concupiscência dos olhos...”. “... agradável aos olhos...”.
3. No espírito: “... e a soberba da vida...”. “... e árvore desejável para dar entendimento...”.

O Filho de Deus quando estava nesta Terra também foi tentado foi tentado pelo diabo. Tentando no ESPÍRITO, ALMA, E CORPO, mas venceu o pecado e o tentador. Compare a tentação de Jesus:

Lc 4.1-13                                                                     1ª Jo 2.16
Pedras em pães                                                           “Cobiça da carne”.
 Reinos da terra                                                           “Concupiscência dos olhos”.
Pináculo do templo                                                     “Orgulho da vida”.

A causa da alta média de fracassos dentre os líderes cristãos é que estes pensam ser imunes ao pecado. Todo líder sábio que não exercitar o autocontrole poderá cair numa armadilha. Estes são, sem dúvida, alguns dos pecados que tão de perto envolvem os ministros do Senhor (Hb 12.1).

De acordo com 1ª João 2.15, a falta de amor para com Deus abre espaço para que se desenvolva amor pelo mundo, que deixa o crente especialmente vulneráveis a áreas de ataque do inimigo. Se caminhar com fé e firmeza na Palavra, não sentirá inseguro, conseguirá evitar as armadilhas do pecado sexual, da cobiça, e do orgulho. Estas três áreas de pecados acontecem quando há insegurança, falta de fé e confiança no Senhor.

3.      O homem é tentado pela cobiça.

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. “Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1.13-15).

Na queda do homem Satanás usou a sedução. A sedução é sempre querida e determinada por um inimigo que deseja o mal. Eva declara ter seduzida pela sombria serpente (Gn 3.13; 1ª Tm 2.14). Nesse sentido, a sedução possui a intenção de desviar alguém da obediência devida a Deus (Dt 13.6; Ef 5.6).

Influenciado por ela, o homem pode enganar-se a si mesmo (Jr 17.9) e deixar seduzir põe seu próprio coração, pelo amor ao dinheiro, pela cobiça, pelo orgulho e por outros males grosseiros (Mt 13.22; Hb 3.13; Tg 1.26; 1ª Jo 1.8). A sedução deve ser relacionada com a cobiça, por ocasião do tropeço, com o escândalo: destino de tudo isso é a “queda”; o “mal” daquele que assim avisa.

As três áreas de queda de qualquer cristão são: o amor pelo sexo oposto (imoralidade sexual), o amor pelo dinheiro (o desejo de se tornar rico), e o amor por posições e proeminência (orgulho).

A. Amor pelo dinheiro.


No grego clássico Pleonexia Pleonexia, significa “uma ganância arrogante”, e o espírito que procura tirar proveito do seu próximo. O verbo correspondente, pleonektein, significa “defraudar” ou “burlar”, é um pecado que o N.T., condena sem poupá-lo, repetidas vezes. A palavra ocorre em Mc 7.22; Lc 12.15; Rm 1.29; 2ª Co 9.5; Ef 4.19; 5.3; Cl 3.5; lª Ts 2.5; 2ª Pe 2.3, 14. A “tradução regular da ARC é” “Avareza”. Uma vez, em Ef 4.19, a ARC a traduz por “avidez”. A ARA mantém “avareza” na maioria das passagens, mas traduz por “avidez” em Ef 4.19, “cobiça” em Ef 5.3, e “intuito ganancioso” em lª Ts 2.5. Tem “cobiça” em Lc 12.15, mas sua tradução regular é “concupiscência”, que usa em sete das passagens. Uma vez, em lª Ts 2.5, usa “egoísmo”. A BV traduz Mc 7.22: “desejo de possuir o que pertence aos outros”.

Políbío, o historiador grego, tem um uso sugestivo da palavra. Pleonexia está ligada com conduta “totalmente desavergonhada”, com “ambição que se excede”, com “violência”, com “injustiça”, com “cupidez” pela qual o homem nos seus melhores momentos sentirá tristeza, com a “capacidade” de um oficial desonesto que está resoluto no sentido de despojar o distrito sobre o qual tem autoridade.

Os moralistas latinos o definem como amor sceleratus habendi, “o maldito amor de possuir”. Teodoreto, o comentarista primitivo, descreve-a assim: “sempre visando obter mais, procurando apanhar as coisas que não são apropriadas ao homem possui”. Cícero definiu avaritia, que é o equivalente latino, como injuriosa appetitio alienorum, “o desejo ilícito pelas coisas que pertencem aos outros”.

Em Lc 12.15 é o pecado do homem que avalia a vida em termos materiais, que pensa que o valor da vida acha-se no número de coisas que o homem possui, o homem cujo único desejo é obter e que nunca sequer pensa em dar.


Em Cl 3.5 é identificada com a idolatria. Pleonexia é a adoração aos objetos em lugar de Deus. Uma moeda é um objeto pequeno, mas se for colocada diante do olho cobrirá a vastidão do sol. Quando um homem tem pleonexia no seu coração, ele perde Deus de vista num desejo louco de obter.
Os moralistas latinos o definem como amor sceleratus habendi, “o maldito amor de possuir”. Teodoreto, o comentarista primitivo, descreve-a assim: “sempre visando obter mais, procurando apanhar as coisas que não são apropriadas ao homem possui”. Cícero definiu avaritia, que é o equivalente latino, como injuriosa appetitio alienorum, “o desejo ilícito pelas coisas que pertencem aos outros”.

Em Lc 12.15 é o pecado do homem que avalia a vida em termos materiais, que pensa que o valor da vida acha-se no número de coisas que o homem possui, o homem cujo único desejo é obter e que nunca sequer pensa em dar.

Em Cl 3.5 é identificada com a idolatria. Pleonexia é a adoração aos objetos em lugar de Deus. Uma moeda é um objeto pequeno, mas se for colocada diante do olho cobrirá a vastidão do sol. Quando um homem tem pleonexia no seu coração, ele perde Deus de vista num desejo louco de obter.

B. O amor por posições e proeminência.

Em lª Ts 2.5 e em 2ª Pe 2.3 descreve o pecado do homem que usa sua posição por vantagem própria, para aproveitar-se das pessoas a quem deve servir, o homem que vê seus vizinhos como criaturas a serem explodidas e não como filhos de Deus que devem ser servidos.

Pleonexia é o pecado do homem que deu livre vazão ao desejo de ter o que não deve, que pensa que seus desejos, apetites e concupiscências sãos as coisas mais importantes do mundo, que vê outras pessoas como objetos a serem explorados, e que não tem outro deus senão ele próprio e os seus desejos.

            Estes pecados entristecem e afastam o Espírito Santo do ser humano. Onde há concupiscência e soberba no coração, não há lugar para o amor do Pai. O homem terá de escolher um ou outro. A mensagem de João é: se alguém ama o mundo, o amor do pai não está nele (Jo 2.15).

C. O Orgulho: A essência do pecado.
Sintomas do orgulho. Os sutis sintomas do orgulho são bem fáceis de perceber, eis alguns exemplos:

 Sou mais importante: Achar que certas pessoas, ou tarefas estão abaixo da sua dignidade, ou pensar que você é o mais importante que os outros porque você tem uma posição de liderança.

Quero ser servido: Aceitar uma honra especial como líder e ser servido pelos outros, ao invés de dedicar-se a servi-los.

 Sou melhor: Paulo exorta conta o “considerarmo-nos mais importante do que deveríamos” (Rm 12.3). O orgulho começa a nos dominar quando se consideramos mais importante do que devíamos.
Deus odeia o orgulho porque ele é a essência do pecado. Satanás caiu por causa do orgulho (Ez 28.17).
  • D. O pecado sexual.

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.27-28).
Adulterar para o judeu, observando-se a letra de Êx 20.14, seria deitar com a mulher do próximo. Mas no tempo da graça, é isto e ainda mais. Se apenas tiver um pensamento impuro é adultério, embora não se pratique o ato (Mc 7.22; Rm 1.29; Ef 4.19; 5.3; 2ª Pe 2.14).
 Aqui está à própria essência da palavra. A essência não é o pecado sexual. A essência é o desejo de ter aquilo que é proibido, o desejo de tomar aquilo que não se deve tomar, o não refrear os apetites e desejos contrários às leis de Deus e dos homens.

E. O que levou o rei Davi pecar no seu palácio?
No livro de 2º Samuel a Bíblia relata o pecado de Davi dizendo: “E aconteceu, à hora da tarde, que Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. E enviou Davi e perguntou por aquela mulher; e disseram: Porventura, não é esta Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu? Então, enviou Davi mensageiros e a mandou trazer; e, entrando ela a ele, se deitou com ela (e já ela se tinha purificado da sua imundície); então, voltou ela para sua casa. E a mulher concebeu, e enviou, e fê-lo saber a Davi, e disse: Pesada estou”. (2º Sam 11.1-5).
O que levou Davi ao pecado foi: A concupiscência dos olhos, a ociosidade e a concupiscência da carne. Davi era o rei de Israel, era casado, mas quando olhou para a beleza da mulher, não se preocupou em saber como era sua vida se era casada ou não e sim em satisfazer o desejo de seus olhos e de sua carne; e fez com que ela viesse á sua presença e deitou-se com ela, e cometeu adultério.
O pecado de Adão e Eva; de Davi e do próprio Lúcifer e muitos outros que a Bíblia relata, são pecados da concupiscência da carne, dos olhos e da soberba da vida.

4. O pecado é um tipo específico de mal.
Nos dias atuais fala-se muito do mal, e relativamente lemos e ouvimos muito pouco a respeito do pecado; esta é uma verdade enganosa. Apesar de todo o pecado ser um mal, nem tudo o que consideramos mal é pecado. Não se deve confundir o pecado com o mal físico que produz prejuízos e calamidades. Existem muitas coisas neste mundo que os homens consideram um mal e que não é pecado. Os ciclones, furacões, as enchentes, os terremotos, as nevasca, secas, etc., são males, mas nenhum deles é pecado. Da mesma maneira, dizemos de animais selvagens, lunáticos perigosos, crianças malvadas, sem querer dizer que são pecadores (Jo 9.1-3). Nossa definição limita o pecado à criatura racional. Como o homem é uma criatura racional, ele sabe que quando faz o que não deveria fazer, ou é o que não deveria ser, é culpado de pecado. O pecado não é uma calamidade que sobreveio inesperadamente ao homem, que envenenou sua vida e arruinou sua felicidade; mas é uma direção que o homem decidiu seguir deliberadamente e que leva consigo miséria inacreditável. Essencialmente, o pecado, não é uma coisa como uma fraqueza, um defeito ou uma imperfeição pela qual não podemos ser responsabilizados, mas é uma verdadeira oposição a Deus. É uma verdadeira transgressão da lei de Deus, constituindo culpa. O pecado é o resultado de uma escolha livre, porém má, do homem. Este ensino é claramente exposto nas Sagradas Escrituras (Gn 3.1-24; Is 48.1-8; Rm 1.16-32).
Nós nos tornamos culpados quando pecamos conscientemente, quando sabemos que certo ato é pecado e ainda assim o praticamos. A Bíblia afirma categoricamente que todos os homens optam pelo pecado (Is 53.6), quando todos decidem fazer o mesmo que Adão fez (Mt 7.13-14). Todos nós, logo que atingimos a idade do discernimento, pecamos voluntariamente. Em outras palavras, nós endossamos o pecado de Adão, pecando. Tornamos-nos voluntariamente transgressores da lei, e conseqüentemente nos achamos sob condenação. Ninguém é condenado pelo pecado de Adão. Isso não seria justo, e Deus não pode ser acusado de injustiça. Ser tentado não é pecado, mas quando cedemos à tentação é que nos tornamos transgressores voluntariamente, e nos colocamos sob condenação. Nós mesmos somos responsáveis pelos nossos pecados e não podemos culpar a ninguém mais. Alguns chegam ao ponto de dizer que nós somos pecadores porque pecamos, mas eu acho que nós pecamos porque cedemos ao pecado.

5. O pecado sempre é dirigido contra Deus.

Não se pode ter uma correta concepção do pecado sem vê-lo em relação com a vontade e a pessoa de Deus. Compreendendo assim, o pecado pode ser interpretado como “falta de conformidade com os preceitos de Deus”. Esta é, sem dúvida, uma correta definição formal do pecado. A grande e central exigência da lei é o amor a Deus. E se, a santidade consiste em amar a Deus, o mal moral, isto é, o pecado consiste no oposto. Pecado é a separação de Deus, a oposição a Deus, o ódio a Deus, e isto se manifesta em constante transgressão da lei de Deus, em pensamentos, palavras e atos. A Bíblia vê o pecado em relação a Deus e sua lei (Rm 1.32; 2.12-14; Tg 2.9; 1ª Jo 3.1).

6. O pecado e essencialmente egoísmo.

A Bíblia Sagrada ensina que a essência da santidade é amar a Deus; o oposto se consiste em que a essência do pecado é amar ao próprio ego. Adão primeiro se inclinou para seu próprio ego, ao invés de obedecer a Deus. O que queremos dizer, é um amor próprio exagerado, que coloca os interesses próprios acima dos interesses de Deus. O egoísmo é a essência do pecado, isto é evidenciado pelo fato de que todas as formas de pecado podem ser traçadas até o egoísmo, que é sua fonte. Assim, os apetites naturais do homem, sua sensualidade, ambições e paixões egoístas brotam de seu ego. O Senhor Jesus ensinou o verdadeiro altruísmo: “Não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30-ARA). Paulo disse que Cristo “morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2ª Co 5.15-ARC). A Bíblia ensina que nos últimos dias os homens seriam “egoístas” (2ª Tm 3.2-ARA). Quando o egoísmo é considerado como uma preferência indevida de nossos interesses aos interesses de Deus, temos no egoísmo à essência do pecado.

Esse juízo teológico implica uma experiência e uma compreensão prévia geral de diversos aspectos do pecado. No capítulo primeiro aos romanos, Paulo pressupõe a desordem humana como experiência antropológica fundamental. O discurso paulino supõe, pois, como óbvio, que todos conhecem a diferença entre o que deve ser e o que é. Paulo esclarece esse ponto, acrescentando dois fenômenos especial impressionantes: apresenta a consciência como o lugar onde se detectam as falhas da conduta humana; onde a acusação subseqüente a falta (“eu não devia”) e a reação de defesa (“não posso ser acusado disso…”) (Rm 2.15). Ao lado dessa experiência interna, ele coloca a experiência interpessoal, segundo a qual o homem usa imagens hostis para si, exaltando a si mesmo e rebaixando os demais. Isso ocorre, por exemplo, quando se mede o outro a partir de uma forma, que recusa aplicar a si mesmo (Rm 2.17-24).

Estudo bìblico
EDNEIDE SANTANA!!



A HISTORIA DE MARIA MADALENA ( RESUMO)

A história de Maria Madalena na Bíblia Maria Madalena, como era chamada, foi uma discípula e seguidora de Jesus . Ela foi cura...