A Bíblia
narra a história de Samuel apresentando-o, inicialmente, como um menino muito
querido por Deus. E não só. Pois também Samuel amava muito a Deus. Por isso,
desde pequeno, ele aprendeu a ouvi-lo e a transmitir suas mensagens às pessoas.
Neste artigo vamos conhecer melhor a história de Samuel. Ela está no livro da
Bíblia que tem o seu próprio nome: Primeiro Livro de Samuel (ISm). Comece a
leitura no primeiro capítulo, versículo 19 em diante.
Os pais de Samuel chamavam-se El-cana e Ana. Eles se amavam muito e queriam um filho, mas Ana não podia ter nené. Por isso,ela orou, com toda a confiança, pedindo a Deus que lhe desse tal filho.
Passado não muito tempo, Ana ficou grávida e deu à luz um menino. Ela o chamou com o nome de Samuel, que significa "pedido ao Senhor". Seus pais ficaram contentes e agradeceram muito a Deus. Sua mãe cuidava dele com todo amor e carinho. E lhe ensinava muitas coisas. Certamente foi dela que Samuel aprendeu a orar e a ter Deus como um amigo. Sua mãe havia feito uma promessa: de oferecer este seu filho a Deus para que ele se tornasse um sacerdote.
Assim, Samuel dedicaria toda sua vida ao Senhor para servir ao seu
povo. Sem dúvida, este gesto de Ana era muito bonito. Mas você já pensou onde é que Samuel aprenderia a ser sacerdote? Pois, naquele tempo, não havia seminários, como existem hoje, onde se preparam os futuros.
Contudo, seus pais sabiam o que precisavam fazer. Por isso mesmo, quando Samuel era ainda criança, eles o levaram para morar no templo, numa cidade chamada Silo, na antiga Palestina. Seria aí, junto com o sacerdote Eli, que o pequeno Samuel começaria a preparar o seu futuro, como sacerdote. (Leia em ISm 1,24-28 como foi a chegada de Samuel no templo.)
Samuel acostumou-se logo e gostou muito de viver em Silo. Todos os anos, seus pais iam visitá-lo. Eles estavam felizes, e Eli os abençoava. Assim, Samuel foi crescendo. E com muita alegria e dedicação ele servia ao Senhor, na presença de Eli.
Além de Samuel, Eli era ajudado nas tarefas do templo pêlos seus dois filhos: Hofni e Finéias. Estes, ao contrário de Samuel, não se preocupavam com as coisas de Deus, nem com os deveres dos sacerdotes em relação ao povo. Eli, já bastante velho e enfraquecido, sofria muito com isso. Aconselhava-os sempre, mas em nada conseguiu modificar o comportamento dos filhos. Samuel, no entanto, continuava sempre dedicado, e Eli confiava muito nele.
Deus chama Samuel e lhe fala
Assim, a vida de Samuel prosseguia seu ritmo normal. Nela não havia coisas ou visões extraordinárias. Certa noite, porém, algo diferente aconteceu... Eli estava em seu quarto.Também Samuel já estava quase dormindo, quando ouviu uma voz que o chamava: "Samuel, Samuel". Ele pensou que fosse Eli e foi imediatamente procurá-lo e disse: "O senhor me chamou?". Eli respondeu: "Não, volte para a cama e durma". Samuel obedeceu, mas quando estava novamente quase pegando no sono, ouviu de novo: "Samuel, Samuel". Outra vez pulou da cama e correu para Eli: "O senhor me chamou, aqui estou". De novo Eli o mandou de volta para a cama, pois não o havia chamado.
Uma terceira vez, Samuel ouviu o chamado e correu para o quarto de Eli. Então o sacerdote entendeu que era Deus que queria falar a Samuel e disse-lhe que fosse dormir e se voltasse a ouvir a voz dissesse assim: "Fala, Senhor, que estou escutando". Samuel fez direitinho como Eli havia ensinado. Então Deus lhe revelou uma terrível mensagem. Nela Deus comunicava a Eli uma decisão muito importante: ele ia tirar de seus dois filhos o direito de serem sacerdotes. Tudo isso porque eles estavam desrespeitando Deus e o povo.
Samuel compreendeu bem o recado de Deus. E ficou pensativo: "Como vou dizê-lo a Eli? Ele ficará muito triste. Mas Deus tem toda a razão e eu não posso desobedecê-lo". Assim, no dia seguinte. Samuel contou a Eli tudo o quê o Senhor lhe falara. E o sacerdote aceitou as determinações de Deus, através das palavras de Samuel.
Pouco depois, também o povo ficou sabendo de tudo. e Samuel se tomou um profeta no meio deles. Todos tinham grande respeito por ele e diziam: "E um profeta, pois Deus falou com ele, e ele nos comunica as coisas de Deus".
Esse povo é o mesmo que saiu do Egito com Moisés - como vimos na edição de maio último. Eles viviam em constantes lutas com os povos das cidades vizinhas. Os inimigos queriam tirar deles a terra (que Deus mesmo lhes prometera). Por isso, Deus sempre tomava a defesa do seu povo. E com sua ajuda, os inimigos eram facilmente vencidos.
Certa vez, porém, Deus permitiu que o povo fosse derrotado duramente. Em duas batalhas morreram mais de 5 mil homens, inclusive os filhos de Eli. Desgostoso com este fato, o velho sacerdote também faleceu. Depois da morte de Eli, Samuel, embora bastante jovem, começou a orientar o povo sobre o que fazer para vencer os inimigos. Pois como poderiam viver, se suas terras continuassem sendo invadidas e roubadas?
Para sair dessa dificuldade, os líderes do povo se reuniram. E enquanto oravam, pedindo que Deus os livrasse dos inimigos, tiveram também uma idéia brilhante: nomear Samuel como um juiz (chefe) para orientar o povo. Aceitando essa tarefa, Samuel repetiu sua promessa de servir ao Senhor com fidelidade. E com sábias palavras, ele lembrava ao povo seus deveres.
Para que Deus os ajudasse eles deveriam abandonar todos os falsos deuses dos povos estrangeiros, e servir e adorar somente ao único e verdadeiro Deus.
Quando os inimigos souberam dessas decisões, eles ficaram furiosos e atacaram novamente o povo. No início, as pessoas tiveram medo, pois as duas últimas derrotas foram feias.
Samuel, porém, tranqüilizou-as e as encorajou a prosseguir firmes na luta, buscando a ajuda do Senhor. Para isso, Samuel também orou. Sua oração foi atendida, e os inimigos, vencidos. (Veja como se desenvolveu esta batalha, lendo ISm 7, 7-12.)
Assim, o povo pôde dominar toda a região. Reconquistar suas terras e cidades. E, enquanto Samuel esteve com eles, ninguém mais os incomodou.
Então, gostou da história de Samuel? Você percebeu como ele era atencioso com Deus e com o povo? Como ele tudo fazia para ajudar as pessoas nas suas necessidades? O que você achou desse jeito de Samuel servir ao povo? Que ensinamento ele nos deixa?
Os pais de Samuel chamavam-se El-cana e Ana. Eles se amavam muito e queriam um filho, mas Ana não podia ter nené. Por isso,ela orou, com toda a confiança, pedindo a Deus que lhe desse tal filho.
Passado não muito tempo, Ana ficou grávida e deu à luz um menino. Ela o chamou com o nome de Samuel, que significa "pedido ao Senhor". Seus pais ficaram contentes e agradeceram muito a Deus. Sua mãe cuidava dele com todo amor e carinho. E lhe ensinava muitas coisas. Certamente foi dela que Samuel aprendeu a orar e a ter Deus como um amigo. Sua mãe havia feito uma promessa: de oferecer este seu filho a Deus para que ele se tornasse um sacerdote.
Assim, Samuel dedicaria toda sua vida ao Senhor para servir ao seu
povo. Sem dúvida, este gesto de Ana era muito bonito. Mas você já pensou onde é que Samuel aprenderia a ser sacerdote? Pois, naquele tempo, não havia seminários, como existem hoje, onde se preparam os futuros.
Contudo, seus pais sabiam o que precisavam fazer. Por isso mesmo, quando Samuel era ainda criança, eles o levaram para morar no templo, numa cidade chamada Silo, na antiga Palestina. Seria aí, junto com o sacerdote Eli, que o pequeno Samuel começaria a preparar o seu futuro, como sacerdote. (Leia em ISm 1,24-28 como foi a chegada de Samuel no templo.)
Samuel acostumou-se logo e gostou muito de viver em Silo. Todos os anos, seus pais iam visitá-lo. Eles estavam felizes, e Eli os abençoava. Assim, Samuel foi crescendo. E com muita alegria e dedicação ele servia ao Senhor, na presença de Eli.
Além de Samuel, Eli era ajudado nas tarefas do templo pêlos seus dois filhos: Hofni e Finéias. Estes, ao contrário de Samuel, não se preocupavam com as coisas de Deus, nem com os deveres dos sacerdotes em relação ao povo. Eli, já bastante velho e enfraquecido, sofria muito com isso. Aconselhava-os sempre, mas em nada conseguiu modificar o comportamento dos filhos. Samuel, no entanto, continuava sempre dedicado, e Eli confiava muito nele.
Deus chama Samuel e lhe fala
Assim, a vida de Samuel prosseguia seu ritmo normal. Nela não havia coisas ou visões extraordinárias. Certa noite, porém, algo diferente aconteceu... Eli estava em seu quarto.Também Samuel já estava quase dormindo, quando ouviu uma voz que o chamava: "Samuel, Samuel". Ele pensou que fosse Eli e foi imediatamente procurá-lo e disse: "O senhor me chamou?". Eli respondeu: "Não, volte para a cama e durma". Samuel obedeceu, mas quando estava novamente quase pegando no sono, ouviu de novo: "Samuel, Samuel". Outra vez pulou da cama e correu para Eli: "O senhor me chamou, aqui estou". De novo Eli o mandou de volta para a cama, pois não o havia chamado.
Uma terceira vez, Samuel ouviu o chamado e correu para o quarto de Eli. Então o sacerdote entendeu que era Deus que queria falar a Samuel e disse-lhe que fosse dormir e se voltasse a ouvir a voz dissesse assim: "Fala, Senhor, que estou escutando". Samuel fez direitinho como Eli havia ensinado. Então Deus lhe revelou uma terrível mensagem. Nela Deus comunicava a Eli uma decisão muito importante: ele ia tirar de seus dois filhos o direito de serem sacerdotes. Tudo isso porque eles estavam desrespeitando Deus e o povo.
Samuel compreendeu bem o recado de Deus. E ficou pensativo: "Como vou dizê-lo a Eli? Ele ficará muito triste. Mas Deus tem toda a razão e eu não posso desobedecê-lo". Assim, no dia seguinte. Samuel contou a Eli tudo o quê o Senhor lhe falara. E o sacerdote aceitou as determinações de Deus, através das palavras de Samuel.
Pouco depois, também o povo ficou sabendo de tudo. e Samuel se tomou um profeta no meio deles. Todos tinham grande respeito por ele e diziam: "E um profeta, pois Deus falou com ele, e ele nos comunica as coisas de Deus".
Esse povo é o mesmo que saiu do Egito com Moisés - como vimos na edição de maio último. Eles viviam em constantes lutas com os povos das cidades vizinhas. Os inimigos queriam tirar deles a terra (que Deus mesmo lhes prometera). Por isso, Deus sempre tomava a defesa do seu povo. E com sua ajuda, os inimigos eram facilmente vencidos.
Certa vez, porém, Deus permitiu que o povo fosse derrotado duramente. Em duas batalhas morreram mais de 5 mil homens, inclusive os filhos de Eli. Desgostoso com este fato, o velho sacerdote também faleceu. Depois da morte de Eli, Samuel, embora bastante jovem, começou a orientar o povo sobre o que fazer para vencer os inimigos. Pois como poderiam viver, se suas terras continuassem sendo invadidas e roubadas?
Para sair dessa dificuldade, os líderes do povo se reuniram. E enquanto oravam, pedindo que Deus os livrasse dos inimigos, tiveram também uma idéia brilhante: nomear Samuel como um juiz (chefe) para orientar o povo. Aceitando essa tarefa, Samuel repetiu sua promessa de servir ao Senhor com fidelidade. E com sábias palavras, ele lembrava ao povo seus deveres.
Para que Deus os ajudasse eles deveriam abandonar todos os falsos deuses dos povos estrangeiros, e servir e adorar somente ao único e verdadeiro Deus.
Quando os inimigos souberam dessas decisões, eles ficaram furiosos e atacaram novamente o povo. No início, as pessoas tiveram medo, pois as duas últimas derrotas foram feias.
Samuel, porém, tranqüilizou-as e as encorajou a prosseguir firmes na luta, buscando a ajuda do Senhor. Para isso, Samuel também orou. Sua oração foi atendida, e os inimigos, vencidos. (Veja como se desenvolveu esta batalha, lendo ISm 7, 7-12.)
Assim, o povo pôde dominar toda a região. Reconquistar suas terras e cidades. E, enquanto Samuel esteve com eles, ninguém mais os incomodou.
Então, gostou da história de Samuel? Você percebeu como ele era atencioso com Deus e com o povo? Como ele tudo fazia para ajudar as pessoas nas suas necessidades? O que você achou desse jeito de Samuel servir ao povo? Que ensinamento ele nos deixa?
CONHEÇAMOS
MAS UM POUCO DA VIDA DE ANA E SAMUEL.
A VIDA DE ANA, SEUS SOFRIMENTOS E ALEGRIAS"...eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sa 1:15).
"... e o seu semblante já não era triste" (1Sa 18).
O seu nome, assim como o seu modo de ser, nos apresenta uma mulher "graciosa" amável, mansa e generosa.
Apesar de possuir estas tão boas características, ela vivia triste.
A Bíblia nos diz que ela e Penina eram esposas de Elcana. Mas enquanto "Penina tinha filhos" ela "Ana não os tinha".
Num lugar mais profundo do seu coração, estava o imenso desejo de ser mãe. A sua alma ansiava por um filho mas a Bíblia diz que "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (1Sa 1:5b).
O seu desejo não estava coincidindo com o desejo de Deus na sua vida naquele momento. O tempo de Deus era diferente do seu tempo, assim como foi o tempo de Sara, o de Rebeca e o de tantas outras mulheres que amavam ao Senhor mas tinham também suas madres cerradas.
No seu casamento com Elcana havia coisas desagradáveis que a faziam sofrer:
1- Elcana, seu marido, não era só dela mas havia uma outra esposa - Penina;
2- o Senhor havia cerrado a sua madre e, assim, ela não podia ter filhos;
3- a sua rival a provocava para a irritar (ela tinha filhos e Ana não).
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava. Ele, muitas vezes, a via chorando. Mas, numa certa ocasião, quando ele e toda a sua família vieram a Siló para adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: "Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Sa 1:8)
Ah, irmã, Elcana não conhecia o anseio que toda mulher tem de ter filhos. Ana o amava mas queria que o Senhor lhe concedesse o privilégio de ter um filho em suas mãos.
Assim como ela, coloquemos também diante do Senhor...
a) o sofrimento que abate o nosso semblante;
b) nossos momentos de solidão;
c) a amargura que guardamos em nosso coração;
d) a tristeza que invade a nossa alma;
e) a ansiedade que nos faz definhar... e depois...
Adoremos, adoremos e adoremos o Senhor que nunca nos abandona e está sempre cuidando de cada detalhe da nossa vida.
Depois que Ana ouviu o seu marido, Elcana, perguntar-lhe se ele não era "melhor do que dez filhos", ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, ela foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a estavam deixando triste.
Ana orava e chorava com "amargura de alma". Ela não estava só porque procurou refúgio no Senhor. Deus estava com ela e ouviu quando ela Lhe pediu um filho. Este pedido, no entanto, veio acompanhado de um voto. Ela disse:
"Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha" (1Sa 1:11).
Irmã, este voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil. Mas ela, certamente, o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho - mas ter um filho para dá-lo ao Senhor.
Deus ouviu a oração de Ana. Ele veio até ela para satisfazer as suas necessidades, dar consolo e conforto à sua alma. Somente Ele seria capaz de consolar o seu coração, dar alívio, apoio e encorajamento.
"Senhor, meu Deus, obrigada porque Tu conheces o meu coração e cuidas dele.
Obrigada, Pai, por responderes as minhas orações e súplicas.
Perdoa-me pelas tantas vezes que abri a minha alma a muitas pessoas e não me lembrei de abri-la primeiramente a Ti.
Perdoa-me por, muitas vezes, não Te ter colocado em primeiro lugar em minha vida.
Senhor, que eu possa confiar em Ti, sabendo que Tu podes mandar anjos - que são nossos irmãos em Cristo - para nos consolar, aconselhar e nos dar o conforto que vêm única e exclusivamente de Ti.
Obrigada, Pai!"
Deus também a Sua Palavra para nos consolar e confortar. Ele nos diz:
"Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a Tua Palavra me vivificou" (Salmo 119:50).
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rom 8:28).
Enquanto Ana chorava e orava silenciosamente, apenas movendo os seus lábios, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu mas ela, amorosamente, respondeu:
"... Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor" (1Sa 1:15).
Irmã, veja como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que ela estava sentindo.
Será que eu ou você usaríamos o mesmo tom de voz (talvez nos revoltássemos e aumentássemos um pouquinho a nossa voz)?
Será que eu ou você teríamos o mesmo respeito e reverência?
Vemos na Palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a bênção sacerdotal dizendo:
"... Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste" (1Sa 1:17).
A partir daí, o quadro da vida de Ana mudou mesmo tendo que...
* dividir o seu marido com a outra;
* ouvir as ofensas da outra;
* encarar o fato de que ainda era estéril;
* lembrar que foi mal compreendida pelo sacerdote.
Ela saiu do templo feliz e com certeza no coração de que a sua vida, a partir daquele momento, iria mudar.
A Bíblia nos diz que ela "... foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Ana, creu, pois o semblante já não era o mesmo.
Pela fé, ela acalmou a sua alma e repousou no Senhor, esperando apenas o dia em que iria ter em seus braços o filhinho que ela tanto desejava mas que iria ofertar ao Senhor.
Irmã, este é o exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé.
O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em Filipenses 4:4:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós!
A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.
Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.
Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor. Ela ensinou os primeiro passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele...
1- aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus);
2- aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar;
3- aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
Irmã, sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.
Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas.
Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que "foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
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EDNEIDE SANTANA!!